Happy Pills | [dm + hg] tradução

UM

ALERTA DE GATILHO: Uso de drogas 

O interessante sobre Amortentia é que não é apenas uma poção que se aprende no sexto ano em Hogwarts. É uma experiência. Uma visceral, tangível, e fisicamente estimulante experiência.

É localizada nos arredores de Hogsmeade, passando de todas as pitorescas e ordinárias lojas aonde famílias, adultos, e bruxos mais velhos vagam nas tardes de sábado. Empurrado em um isolado, proibido, não falado canto da cidade, Amortentia é um lugar privado para copiosas quantidades de atividades ilícitas, que dá ao clube um trabalho profano.

O que parece ser um pub normal com uma olhada rápida na rua é na verdade casa de um segredo luxurioso. Abaixo do chão de madeira cinza da taverna de estandarte britânico descansa um viveiro de prazer, indulgência, e episódios anestesicamente induzidos de hedonismo e interação carnal.

Amortentia. Nome da faladora. E do ambiente de objetivos clandestinos. Para usufruir de luxúria e tentações de seus corpos para os corajosos o suficiente para pisar lá.

As paredes são adornadas com luzes neon, espelhos e corpos colados uns nos outros em um ataque voraz de explosão sexual. Luzes estreboscópicas explodem suas ondas radiantes na piscina de corpos abaixo, brilhando aqua, esmeralda, e carmim em forma de luzes nos corpos que se movem frívolos na pista de dança. Fede a fluidos corporais, mas o cheiro é intoxicante, levando aqueles que o inala a dançar, suar, e se libertar.

Quentes, suadas figuras aglomerando-se e esbarrando-se uns nos outros, marcas de suor marcando o chão preto, bebidas pingando e voando pelos ar, e gemidos abafados de prazer e euforia vindo do banheiro embebedam a atmosfera do clube. É quente, turvo, e profundamente erótico-- terreno fértil para aqueles que procuram escapar do que quer que sejam seus problemas. Essas tribulações são para amanhã, ou para o próximo dia, ou para o dia depois desse; Amortentia é o escape de hoje.

É onde o infame grupo de sonserinos comensais da morte passam suas noites, entregando-se as drogas, bebidas e sexo-- qualquer coisa que tire suas mentes do mundo cruel em que vivem. O mundo que não quer ter nada a ver com eles. O mundo que os considera fracos, patéticos e repulsivos. Amoral. Um desperdício de vida e magia.

Adrenalina pulsa pelo corpo de Draco Malfoy enquanto ele está alinhando o intrigante pó branco no escuro balcão de granito do banheiro, cuidando em evitar as manchas de agua na plataforma. Ele precisamente racionaliza as porções com seu cartão de identidade bruxo, lambendo os lábios e salivando pela noção de sentir o pó tocar o topo de sua narina e absorver em seu sistema, seguido pela inevitável corrida tanto de dormência quanto de absoluta intoxicação.

Seus amigos pairam sobre seus ombros largos, instigando-o a apressar o processo antes de alguém entre e testemunha seu ato desagradável.

"Porra Zabini, apenas tranque a porta se está tão preocupado!" Draco grita, encolhendo seu ombro para encarar Blaise alinhar seu braço intolerante para a porta. Rolando seus olhos condescendentemente para Draco, Blaise marchou para a porta branca do banheiro, decorada com destruição, imagens obscenas e palavras, com uma ação rápida ele vira a peça de metal com seus longos dedos. Ele gira a chave, e o pequeno click da tranca ressona pela música abafada pelo banheiro, e paira sobre a atmosfera.

Vibrações pulsam pelo chão como se o clube tivesse sua própria batida de coração-- ou até mesmo um tremor equalizado-- eletrizando cada um de seus corpos como a respiração do clube.

Quando Blaise retorna ele envolve seu braço ao redor da cintura de Daphne Greengrass, puxando ela para seu peito e chupando seu pescoço com travessas e brincalhonas mordidas. Ela solta uma risadinha, pendendo a cabeça para o lado para que Blaise possa continuar pressionado sobre sua pele macia e convidativa. O jeito que ele sente quando está contra ela é quase tão tentador e elétrico quanto a sensação das drogas.