PRÓLOGO

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As marcas de edição foram feitas pela autora malf0y101 e serão seguidas de acordo.

AVISO DE GATILHO: Auto-mutilação, suicídio, uso de drogas; restrição de idade ALTAMENTE recomendada.

edição (14/01/2021): Nenhum comentário ironizando a situação do Graham será tolerado, levando a pessoa a ser bloqueada, esse tema é adulto e deve ser tratado com respeito e maturidade.

Graham Montague olha para uma sombria, serpente preta e caveira gravada em seu antebraço esquerdo. O design marcante é impossível de se ignorar; embora tenha desbotado ligeiramente, ainda incomoda pra caralho, é como se seu braço estivesse sempre submerso em água repreensivamente quente. Nem todas as drogas ou álcool no mundo pode entorpecer a sobrecarga de dor queimando de seu braço para o resto de seu corpo. Dor que bombeia ao redor de suas veias, se infiltra em seus músculos e derrete seus ossos com facilidade. 

E ele não pode mais lidar com isso. 

A marca vem o atormentando por dias, o mantendo de olhos bem abertos a noite; quando ele encontra algum momento em que consegue dormir, seus sonhos são encontrados pela maldade remanescente da marca flutuando pelo seu corpo, misturados com o plasma e o oxigênio que filtra seu sistema. Não importa o quão moralmente bom ele tente ser, ele não pode escapar de seu passado. Voldemort vive com ele- nele ele- para sempre. 

Ele é um prisioneiro da marca. 

E mesmo que a morte de Voldemort tenha sido a três anos, Graham ainda sente as consequências de sua marca até as coisas pequenas que faz- quando fala com as pessoas, quando come, quando escuta seus discos de vinil, quanto pratica magia mesquinha, quando dorme, quando faz amor. É uma praga em todos os sentidos de sua vida.

Demônios. ele se agarram em suas entranhas, pendurados como macacos em suas veias, e dobram seu espirito, enquanto sugam tudo como um aspirador dentro do abismo escuro na boca de seu estomago. Eles engolem seus olhos por dentro, apreendendo e confiscando suas habilidades de sentir cheiros e sabores, destruindo totalmente cada centímetro possível de seu ser. Os demônios provêm da marca, constantemente excitados sobre a pele pálida de seu braço. Ele vê através de sua visão borrada. Pode os sentir dançando prazerosamente. É implacável. 

Ele agarra como bordas de sua pia de porcelana no banheiro. Abaixando sua cabeça na bacia gritando pelo ralo enferrujado. Cansaço. É isso que ele sente. Exausto pra caralho por essa tatuagem. Assombrado por suas ações do passado-- ações que não podem mais caracterizar quem ele é agora, ou quem ele esta tentando ser. Seu grito agudo ecoa pelo pequeno quarto, rebatendo as paredes de azulejos verdes continuamente voltando às suas orelhas. 

Ele está sozinho, exceto por uma pequena, externa presença que assoma a atmosfera em torno dele. Um fogo cerca ele, sufoca sua visão e vaporiza o conteúdo de seu corpo. Uma quente, ardente força que, assim como a marca é inescapável. Enquanto a marca lá está o fogo persistiria. 

E também tem as vozes, que nunca param de importunar seu cérebro. E falam com ele, sem remorso. 

 Faça isso logo. 

Graham arqueja pesadamente, com seus olhos saltando das órbitas, doce derramamento de sua têmpora, fundindo-se com lágrimas de sua íris inflamada e inchada. Ele pisca e volta seu olhar grogue para o pó branco transluzente alinhado ao lado esquerdo do balcão do banheiro. 

Vá em frente. Será fantástico pra caralho. 

Obedecendo as vozes como se não houvesse outra opção, Graham não demorou para curvar-se e forçando sua narina esquerda a fechar com o dedo indicador trêmulo. Ele alinhou a neve em sua narina direita, respirou fundo, rangeu os dentes, e inala a forma anterior a cabeça vários centímetros para a frente para incluir o máximo de grãos possível, cuidando com os pobres e apressado para bufar. 

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