Happy Pills | [dm + hg] tradução

Capítulo 37

cw // violência

O zumbido nos ouvidos de Hermione é mais oco do que um zumbido distante - leve, persistente na cavidade de seu ouvido e levando sua mente à ruína inevitável - e é tudo devido à confissão perturbadora e positivamente angustiante de Aberfield.

Mas além daquele zumbido em sua mente, Hermione é capaz de ouvir alguém gritar, "Você está louco!"

E isso a tira de seu torpor. Sua audição é restaurada, o zumbido fraco se dissipa sem nada e ela retorna à realidade, embora desejasse poder estar em qualquer outro lugar.

É verdade - o que um de seus amigos disse. Aberfield está fora de si. Ele é um lunático furioso. Mais louco do que Voldemort, mais maluco do que Scabior, mais louco do que a própria Bellatrix. E isso não é uma coisa fácil. Isso consiste na vingança borbulhando em alguém por anos, definindo todas as suas ações em etapas intrincadas e específicas - planos elaborados a partir de uma gênese de tudo o que agitou sua vingança.

Aberfield tem o mesmo raio de insanidade em suas íris, enchendo-as até a borda sem um traço de misericórdia. Ele parece psicoticamente perturbado - a um momento de autodestruição. Consumido por uma sombra mais escura e distorcida do que seu próprio coração.

"Isso tudo é porque você não recebeu uma marca?" Pansy pergunta, curvando o canto do lábio em desgosto total.

"Precisamente." Os olhos enlouquecidos de Aberfield disparam entre todos os presentes, girando em sua cabeça em uma velocidade acelerada. "Deveria ter sido eu. Eu deveria, pelo menos, estar entre vocês. Eu deveria ter estado lá."

Adrian zomba, seus olhos rolando com um travo incrédulo. "Ouça a si mesmo! Você entende o quão louco isso parece? Fixar-se nessa coisinha quase três anos depois do fato? Você é patético."

"Você quer saber o que é realmente patético?" Aberfield franze a testa, levantando sua mão livre e erecta para Kingsley. "Que o seu temível Ministro da Magia não poderia cheirar nem mesmo uma sugestão de insurreição, mesmo enquanto borbulhava sob sua liderança. Mostra o quão importante todos vocês eram para ele." Ele começa a gargalhar, seu dedo indicador sacudindo provocativamente para a esquerda e para a direita. "Tenho que admitir que a falta de devida diligência foi absolutamente espantosa."

Daphne abre os lábios em perplexidade. "Então ... Kingsley era apenas-"

"Um peão", Aberfield cospe na direção do Ministro. "Um peão obtuso. Nada mais."

Capturando os olhos dele com dela, Hermione franze os lábios para não deixar uma lágrima sair de seus olhos cansados. Kingsley devolve o olhar, desculpando-se veementemente com seu olhar preocupado, mas é muito difícil para Hermione olhar, aceitar, ficar bem com isso. Um dia, ela chegaria lá, embora não seja seu pedido de desculpas para perdoar, na verdade. São deles - os Sonserinos.

Mas, por enquanto, olhando para Kingsley, tudo o que Hermione sente é decepção. Nele e parcialmente nela mesma - pois talvez, se ela tivesse sido mais vocal e aberta sobre tudo, então ele teria visto a luz - ou, a escuridão - mais cedo.

"E vocês psicopatas simplesmente concordaram com isso?" Adrian implora, desloca para o grupo de pais cúmplices do outro lado da sala, todos os quais ficam parados em frente à estante contra a parede.

O Sr. Nott responde: "Ficar sentado na mansão por meses após nosso programa com comunicação mínima sobre o progresso do novo programa foi torturante, mas valeu a pena se isso significasse recrutar mais pessoas para reconstruir o mundo que poderíamos ter com o Senhor das Trevas. "