16-Sozinhos

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Finjam que o gato da fanart é o banguela skakkaka.
É gente, a verdade vai vazar de vez, e quem mais vai tomar no cu vai ser a nossa Sakura, afinal, uma criança não deveria ouvir certas coisas.
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O coração da pequena estava doendo, doendo de saudades

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O coração da pequena estava doendo, doendo de saudades. Os olhinhos estavam marejados, molhando o travesseiro enquanto ela fungava o narizinho vermelho.

Uma mulher apareceu na porta, olhando para a criança, enquanto trazia uma bandeja com café da manhã, ela bufou, ao ver que a criança continuava na mesma posição.

- Você não desceu pra comer de novo. - Murmurou, se aproximando da criança, e colocando a bandeija na mesa, enquanto o olhar furioso dela fitava a moça. - Come.

A criança permaneceu calada, e apenas acenou um não com a cabeça, fazendo a mulher bufar irritada.

- Olha, fazer birra sem comer não vai fazer você ir pro seu pai, então para de ser irritante e come o café da manhã. - A menina o olhou, ainda brava e se sentou na cama. - Acho bom mesmo você comer, se não... - Ele parou, pois recebeu um cuspe na cara vindo da menina.

- Eu não tô com vontade de cume, tá surda? - Encarou a mulher, que limpava o rosto. Ela olhou a criança, irritada, se pudesse teria metido a mão nela de uma vez, pra concertar aquela boca dura dela.

- Garota, escuta aqui. - Ela segurou o braço da criança, o apertando. - Ou você come, ou você fica de castigo, sem poder sair pra brincar. - Ameaçou o susto que ela tomou por ter o braço se apertado, nenhum adulto nunca encostou nela pra machucar, e aquilo fez o choro descer pesado, assustado e angustiado.

Ela só queria voltar pro pai, voltar pro abraço dele, tão carinhoso, quentinho e protetor, ela queria isso, não queria ficar com adultos estranhos, que não a amavam e cuidavam dela com carinho, e com aquele amor no olhar que Eijirou tinha, eles eram frios, não tinha carinho ou preocupação, nem nada disso.

- E-eu não ligo! - Exclamou, fungando o nariz e chorando. - Eu não tenho vo-vontade de brin-car e de cume, eu quero meu paaaai! - E voltou a chorar, enquanto tentava fazer a mulher largar seu braço.

- O negócio é o seguinte, eu não ligo, o meu trabalho é cuidar de você e dos outros, e você vai comer essa merda de comida, se não eu vou falar pro juiz um monte de mentira e você nunca vai voltar pro seu pai. - Ela disse, não ligava se ia desesperar a criança, só queria sabe que não ia ouvir brinca de chefe depois por causa de birra. Largou o braço dela por fim. - Quando eu voltar eu quero essa bandeira limpa. - Ameaçou, e saiu do quarto, deixando a menina desesperada entre o choro.

Ela olhou a comida, sentindo a barriga revirar, ela não estava com vontade de comer, não era birra, ela realmente não tinha vontade de comer ou brincar, a barriga estava sempre doendo por conta do choro, comer só fazia doer mais.

Determinada, e a contra gosto, ela pegou o pão, mordendo um pedacinho, e sentindo a boca amarga, e barriga revirar, ainda sem a mínima vontade ela engoliu, so pra tudo voltar na hora, fazendo ela vomitar na cama, enquanto ainda chorava.

Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-Onde histórias criam vida. Descubra agora