29-Falar

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Volteiiii,
Gomen o atraso, eu tava literalmente cega ksksk tô com óculos e AGR que já acostumei com ele eu revisei.
Eu também tava ajeitando as últimas coisas de nossa guerreira, então né.
Aproveitem 😘

A luz fraca entrava pelo quarto de Eijirou, enquanto os olhos derramavam lágrimas grossas de pura tristeza

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A luz fraca entrava pelo quarto de Eijirou, enquanto os olhos derramavam lágrimas grossas de pura tristeza. Fechou os olhos, enfiando a cabeça no travesseiro chorando. Ele se sentia um adolescente depressivo depois de toda aquela merda.

Naquele dia da piscina, quando Eijirou voltou para buscar as coisas e ele e Bakugou discutiram, aconteceu uma coisa…

Eles se beijaram intensamente e por um momento, Eijirou se sentiu feliz, se sentiu verdadeiramente feliz, ele percebeu… percebeu naquele momento, que já havia perdoado Katsuki a tempos, que confiava nele, que o queria bem… e que não tinha mais motivos para não amá-lo, para não retribuir o sentimento.

Então o loiro o empurrou para longe. 

"Não. Nós não vamos fazer isso, você não precisa de uma foda, Eijirou, precisa de terapia. Porque eu transaria com você? Em? Pra eu ficar aqui, enquanto você continua com a porra da sua indecisão. Quer o que? Aí eu fico aqui, sem seguir a minha vida porque você quer que eu fique aqui esperando você resolver a porra das tuas confusões mentais."

Sim, era exatamente isso. Ele queria Bakugou ali, sim, também para ficar com Sakura, mas também porque ele queria ter o loiro ali, caso os sentimentos resolvessem voltar. Era egoísta, ainda mais quando Bakugou tinha que reerguer a carreira novamente. 

O celular tocou, era do trabalho, ele desligou. Se sentia tão merda, que nem queria se dar o trabalho de ir trabalhar.

A porta do quarto do ruivo se abriu delicadamente, e uma criança com os cabelos loiros imensos apareceu na porta.

— Papai… vem janta com eu. — Sakura disse de forma esitante.

— Eu tô sem fome, Sakura, come com a babá, depois eu como. — Ele disse sem ânimo.

Sakura franziu as sobrancelhas, abriu a porta e entrou, se colocando de frente a cama do pai.

— Isso não é másculo, papai! — Ela raiou com ele, com os olhinhos se enchendo de lágrimas. — Não é másculo ficar na cama chorando! Levanta a bunda daí, vamo! E-eu… — Os lábios tremeram. — eu-eu não gosto de ver você assim, volta a-a ser me-meu papai, vo-volta a ser bobão. —  Ela pediu chorando.

Ela nunca tinha visto o pai tão triste e tanto tempo sem um sorriso no rosto e isso assustou ela, além de deixar ela triste, ela podia não ser uma criança fácil, mas era extremamente sensível e amorosa com Eijirou.

Eijirou a olhou e se sentou na cama, percebendo o que estava acontecendo. Ele estava se rendendo a uma depressão novamente ele não podia fazer isso. Existia uma pessoa, ou melhor, uma cópia de Katsuki, que precisava dele, que precisava dele bem e alegre. Sua filha precisava que ele fosse forte e lutasse contra isso.

Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-Onde histórias criam vida. Descubra agora