Em seus braços, Katsuki carregava o erro de não ter usado proteção e não sabia o que fazer com ele. Ele não queria ser pai, não no auge de sua ascendência como herói. Deixar o bebê com a mãe não era uma opção já que a mesma morreu, e largar em um or...
O primeiro arco foi ela bebê, depois a volta do kiri para Tokyo, e agora é o arco da separação ( lê-se: parte da fic onde tudo que tá ruim pode piorar.)
Obrigada pelos 500 votos, vamos aos 1K. Será que conseguimos antes de eu finalizar a fic?
Gatinho: drogas, machismo e acidentes
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Faziam 3 meses que ele tinha mudado de prisão. Sua cela agora era branca, com um chão de piso, uma tv dentro do quarto.
A sentença tinha saído. Uma ano preso, e 5 meses em domicílio.
Suspirou, mais 9 meses naquele inferno.
Ele estava pendurado pelas pernas em uma barra, fazendo flexões e se exercitando. Era a única atividade que podia fazer além de ficar entediado.
1 ano preso... ele iria perder o aniversário de cinco anos de Sakura, o plano era sair dali a tempo disso... ele queria ter tempo de ver ela antes de ir a outro país.
Kirishima veio uma vez no mês ver ele, conversaram bastante, Bakugou iria sair do país assim que a sentença acabasse. Iria aos Estados Unidos, refazer sua carreira como herói, já que mesmo a imprensa tendo dito que ele apenas se afastou, nenhuma agência japonesa o contrataria. Bom, era owue ele supunha.
Uma vez por ano ele tiraria férias e iria ver Sakura. Eijirou garantiu que ela ficaria de férias com ele, ela querendo ou não. Só iria aos Estados Unidos com ele se estivesse com boas notas, além de que Bakugou teria o direito de cobrar boas notas dela na escola. Concordaram que a média das notas dela deveriam ser 7,2 em 10, e que ela deveria aprender inglês que era muito importante e fazer algum outro curso, um que ela queira, como teatro, natação, canto e etc...
Parando para pensar... era como homem e mulher separados cuidando de uma criança.
É, era o fim de tudo. Seus sentimentos por Eijirou começaram a desaparecer, e os do ruivo, como ele próprio disse, já tinham desaparecido. Era hora de serem apenas amigos e cada um seguir sua vida.
Que merda hein, se tivessem resolvido tudo antes, se tivesse vigiado bem a Sakura, se tivesse trancado a porta para a menina não sair... talvez estaria tudo bem. Talvez estivessem como uma família.
Mas isso nunca aconteceria. Eijirou seguiria sua vida e ele a dele, apenas uma amizade e uma criança restaria.
Depois de uma série de exercícios, ele pulou no chão, cansado e ofegante. Ele daria a volta por cima. Em um ano retomaria sua carreira, em outro país, talvez encontrasse alguém, e sei lá...
A vida é como um livro, e o capítulo "Japão e Kirishima" iria se fechar em breve, no momento em que ele virasse aquela página, e talvez um capítulo melhor começaria, na vida de ambos. A única coisa desse capítulo que ele jamais deixaria para trás seria a filha.
