Voltamos
Vish, Biribinha sozinho com a biribinha júnior, sinto o cheiro de desastre.¯\_(ツ)_/¯- Bom, quer jantar? - Bakugou perguntou esperançoso, olhando a criança. Eijirou tinha acabado de sair e ir embora, deixando Sakura com ele.
Os lábios dela se comprimirão, os olhos encheram de lágrimas e sem aviso, ela começou a chorar, com a boca escancarada e as lágrimas pingando no chão.
- ... ou não, não precisa comer também.
A menina levou a mão aos olhos, e logo começou a caminhar, para um canto da sala, se sentando e enfiando a cabeça entre os joelhos, chorando alto.
Bakugou olhou pra mãe, com o olhar confuso.
- Não olha pra mim, o esperma é seu. - Ela disse, saindo e deixando ele com o problema.
Bakugou respirou fundo, indo encarar o primeiro desafio. Ele caminhou até ela, novamente, se abaixando frente a ela, a
percebendo o rosto vermelho pelo choro, e os soluços baixinhos.- Hey... - Ele pensou no que dizer, como agir e como resolver. Abraçar? Não, ela não ia aceitar um abraço dele. Perguntar? Ela não ia responder. Então o que?
- E-eu... *soluço* eu... O-o pa...pap *soluço*. - Ela começou a falar, sendo impedida pelo choro.
A mão do loiro tocou o cabelo dela, acariciando, em um ato que fez a criança arregalar os olhos, ainda que o rosto estivesse enfiado entre as pernas. Ela não esperava isso, porque era isso que Eijirou fazia quando ela chorava daquele modo. E... Bakugou estava sendo carinhoso com ela?
Ela tirou o rosto de entre as pernas, fungando o nariz e olhando para Bakugou. O mais velho estava em sua frente, com o rosto... calmo? Carinhoso? Porque aquele ato parecia o do pai?
- O que tá fazendo? - Perguntou, passando o braço pelos olhos, limpando o excesso de lágrimas.
- Cafuné, pirralha. - Ele respondeu, com a voz calma, o que ela não esperava.
- Não vai... brigar comigo? - Ela perguntou.
- Porque eu faria isso?
- Todo mundo na escola diz que você é mal, que é bravo... que briga com criança e... - Ela enterrou o rosto novamente entre as pernas chorando. - E-eu...tô com medo. - O choro voltou, alto e sentindo.
Bakugou a olhou, um pouco assustado, ainda afagando os cabelos dela.
Era isso? Era por isso que ela estava tão relutante em ficar com ele? Era medo? Ela tinha medo... do próprio pai? Mas porque? Ele nunca fez mal a ela, nunca nem sequer levantou a voz com ela.
- Porquê? Eu nunca fiz nada com você... pirralha.
- T-todo mundo da escola diz que o Ground Zero é mal, que ele não gosta de criança. - Ela respondeu, fungando em seguida. - E... e-e eu nunca fiquei sozinha com você, e-e você me largou, e... e-eu não quero ficar aqui sem meu pai. - Confessou, chorosa, novamente erguendo o olhar para o homem a sua frente, encarando a expressão... decepcionada dele?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-
FanfictionEm seus braços, Katsuki carregava o erro de não ter usado proteção e não sabia o que fazer com ele. Ele não queria ser pai, não no auge de sua ascendência como herói. Deixar o bebê com a mãe não era uma opção já que a mesma morreu, e largar em um or...