30-pensamentos arrejados

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De fato, eu queria ser rica, imagina fazer terapia e ir pra Maldivas esvaziar a mente?
Eu não tenho dinheiro nem pra uma sessão de terapia.
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20 de Maio.

Ok, era absurdo o modo no qual Bakugou estava apegado a filha.

Era normal amar alguém tanto assim? Porque… nossa, era algo muito grande e intenso, parecia surreal sentir isso por alguém tão pequeno.

Era sábado, e agora as coisas ficaram mais interessante já que podia sair de casa. Bastou o número um dizer que não dava mais pra ficar sem ele nas ruas que finalizaram a pena de Bakugou, dizendo que era em benefício dos cidadoes.

Bom, ele saiu e levou Sakura para passear. Pensou em levá-la a Disney de Tokyo, mas Eijirou disse que estava guardadando isso pro aniversário de 7 dela. Então, levou ela em um shopping enorme, com um parque de diversões no fundo.

E, pra todo mundo ter noção do quão molenga Bakugou estava,  ele estava fazendo algo que jamais imaginou, andando em um carrossel com uma criança no colo, comendo algodão doce com a cara fechada.

— Aaah! Olha Baku, tem um pula pula gigante! — ela apontou, entusiasmada.

— Você vai querer ir lá? Ótimo, eu não aguento mais nenhuma volta, tá todo mundo me olhando. — Ele resmungou, vendo as mães do outro lado rindo e achando fofo um pai entrar com a filha.

Não tinha nescessidade de ele ir, mas Sakura insistiu fortemente, dizendo que Eijirou entrava com ela e agia como uma criança.

— Humrum. Você vai entrar comigo né? — Ela perguntou, piscando os olhos enquanto o observava. Sakura não necessariamente queria ele lá, era um teste, o último. Se ele era pai e queria a desculpa dela, ele teria que se parecer com um pai, ou seja com Eijirou.

Ela confessava, ele não era tão ruim, ele tentava ser carinhoso o máximo possível, apesar de não conseguir às vezes, e não verdade… ela até se indentificou com isso, então não tinha tanto problema.

— Você quer mesmo?— perguntou desanimado.

— Humrum! O papai sempre entra comigo, mesmo quando eu não peço… às vezes ele atrapalha, mas você não é tão bobão como ele. — Ela explicou, Bakugou bufou cansado e concordou com a cabeça.

— Mas, nada de cavalinho depois. — Ela o olhou decepcionada.

— Pode ser então. — Ela Resmungou, dando ombros. — Que dia você vai ir na minha casa? O papai ainda tá meio triste, que dia você vai lá bater o pano nele pra ele ficar feliz? — Ela perguntou hiperativa.

O loiro a olhou, respirando fundo. Fazia mais um mês que não via Eijirou, se afastaram para o ruivo poder ajeitar as coisas e pensamentos, e agora só faltava mais um mês para ele ir embora.

Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-Onde histórias criam vida. Descubra agora