20-Inocência

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Opaaa, att, quem diria.
Não ficou como eu queria, mas é a vida, né?
Votar ajuda bastante, visse?
Se puderem comentar ou divulgar, eu agradeceria também
E se acalmem, no próximo o Bakugou aparece, eu juro de mindinho.
(♡ω♡ ) ~♪

A inocência de Sakura não podia ser mais bela e triste de se ver

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A inocência de Sakura não podia ser mais bela e triste de se ver. Como o prometido a Katsuki, Eijirou estava levando ela para conhecer os avós, que moravam do outro lado da cidade. A ideia foi muito bem vinda por Sakura, dizendo que sempre quis ter avós, e que se eles não fossem como Bakugou estava tudo certo para ela, mas tinha uma condição, ela queria ir até onde a mãe estava enterrada e levar flores para ele.

De início, Eijirou pensou em negar, devido a seu conhecimento sobre o caráter, postura e ações da mulher com a filha, desejando que ela queimasse no inferno, mas Sakura não sabia, em sua mente infantil aconteceu com sua mãe o mesmo que aconteceu com a tia Kyoka, e a tia Kyoka era amorosa e carinhosa com o bebê dentro de seus barriga, então sua mãe também devia ser. Eijirou permitiu, se era importante para ela, não seria ele a impedir, e era melhor que ela tivesse essa imagem da mãe em sua cabecinha, já estava chateada demais em saber que Bakugou não a quis, não precisava sofrer sabendo que a mãe também não.

Ela pediu margaridas, que eram suas flores preferidas, e também deviam ser a da mãe também, já que " O tio Baku não tem coração pra gostar de margaridas, a mamãe devia gostar, eu puxei isso dela então". Ele levou ela na floricultura, comprando um buquê pequeno e barato, mas que ainda sim fez ela sorrir satisfeita.

Chegaram no cemitério, esse que Eijirou teve que se esforçar muito para achar e conseguir onde a mulher estava. Poderia simplesmente levar ela a qualquer um e dizer que era a sepultura da mãe, mas... não enganaria ela, mesmo sendo uma criança, era algo importante pro coraçãozinho puro dela, então era melhor deixar ela fazer o que quisesse, não era nada de errado afinal.

- Isso tudo é gente morta? - Ela perguntou para o pai, olhando em volta do cemitério.

- É sim. -

A menina se arrepiou, como se sentisse algo atrás de si

- Tem energia ruim, tá sentindo? Eu tô, é estranho. - Comentou, se arrepiando mais uma vez. Eijirou a olhou assustado, crianças eram sensitivas para aquilo, e a última coisa que ele queria era ter assombração atrás dele. Não é que tenha medo... é que...

Bom, melhor prevenir, não é?

- Se ver alguma coisa, me avisa pelo amor de Deus. -

- Tem um homem meio bicho atrás da gente. - ela disse, fazendo Eijirou pular assustado, enquanto seu corpo se arrepiava e o ar ficava pesando nos pulmões. Os olhos arregalados e o semblante assustado denunciaram o medo dele, fazendo a criança cair na gargalhada

- É brincadeira, papai bobão, quem vê fantasma é o Hiroshi, não eu. - Eijirou soltou o ar dos pulmões, olhando bravo para ela, fazendo ela apenas dar mais risada.

Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-Onde histórias criam vida. Descubra agora