Em seus braços, Katsuki carregava o erro de não ter usado proteção e não sabia o que fazer com ele. Ele não queria ser pai, não no auge de sua ascendência como herói. Deixar o bebê com a mãe não era uma opção já que a mesma morreu, e largar em um or...
Oi, oi Desculpem o atraso, eu dei uma desanimada com esse plot, perdi o hipe, mas se acalmem, nada que uns três dias sem escrever não resolva. Eu tô melhor da infecção, obrigada ❤️ e da gripe também, sim to com muita coisa pra estudar. Mas relaxem, em breve eu volto por hipe, até pq, a hora do Bakugou sair da cadeia está ficando próxima.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ser sensitivo era horrível. Ele escutava ao longe a voz do pai, os balbucios da irmã, o tio Kirishima, e até mesmo Sakura,mas tudo era escuro e negro em sua volta.
- Mamãe... me ajuda. - Pediu, ouvindo a voz ecoar pelo vazio escuro de sua mente fazendo a criança se arrepiar. Ele podia sentir a presença dela, ele sentia isso, mas não era dentro de si, era do lado de fora.
- Ele vai acordar ainda essa semana, Denki. - A voz do tio Kiri soou, fazendo os olhinhos se encherem de lágrimas.
- Eu vou? E-eu tô a quanto tempo aqui? Mamãe? Ma-mãe? Me ajuda... e-eu tô assustado. - Ele pediu, se sentando no que provavelmente era o chão, se encolhendo e chorando.
- Eu confio em você, bebê. - Ele ouviu a voz dela, do lado de fora de sua mente. - Você vai sair desse hospital. -
- E-entra aqui mamãe. - Ele pediu, fungando o nariz. - E-eu quero sair daqui, me-me ajuda mamãe.
[....]
- Ele vai mesmo acordar papai? Ele não virar estrelinha não, né? - Sakura questionou, sentadinha no banco da lanchonete do hospital, comendo uma salada vegana com o pai.
- Não, neném, ele vai ficar bem, eu te juro. - Sorriu para ela. Eles estavam de preto, tinham voltado do enterro do filho de Mina. Demorou um pouco por causa do aborto e de toda situação delicada. Sakura podia não ser próxima de Saturou, mas ver uma criança da sua idade virar estrelinha, fez ela ficar pensativa e preocupada com Hiroshi.
Eijirou estava claramente triste, pela amiga e pelo amigo que tinha sido enterrado no dia anterior. Será que todos do bakusquad iam morrer no final? Por que parecia que era isso que o destino estava esperando.
A vida é tão curta...
- Sakura, preciso falar uma coisa séria com você. - A menina o olhou, comendo a salada. - Princesa, preciso que pare de odiar o Bakugou. - A menina o olhou torto.
A vida era curta demais, e quando ele piscasse os olhos, Sakura teria crescido e virado uma adolescente rancorosa e problemática. Ia colocar ela em um psicólogo assim que possível, mas precisava fazer ela parar de nutrir sentimentos ruins.
- Não, obrigada, eu tô ótima odiando ele.espondeu, bebendo o suco.
- Sakura, eu sei que ele errou em não cuidar de você, mas é errado odiar alguém por um erro. - Pronunciou.
