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DezembroEijirou saiu de dentro da clínica onde Mina estava, vendo Bakugou no carro, esperando por ele.
Bom, e não é que Mina realmente foi a barriga de aluguel dele?
Eles conversaram bastante e chegarem a conclusão que podiam fazer aquilo, e nesse momento, cinco embriões foram colocados nela, isso porque só um vinga geralmente.
Eijirou entrou no carro preto e enorme de Bakugou, sorrindo pra ele.
— E aí? —
— A gente colocou 5, porque só um pega geralmente — Ele respondeu.
— Isso… não te assusta, cabelo de merda? Tipo, a Sakura chegou de supetão, mas agora… você sabe que daqui nove meses vai passar por choros e noites em claro, isso não… te preocupa?
— Não… é claro que, me arrepia lembrar das noites em claro, mas, sei lá, isso não é tão importante, eu ainda lembro dos primeiros passos da Sakura, a primeira palavra, o primeiro dia na escolinha, até porque… eu fiquei do lado de fora chorando vendo ela chorar… enfim, tem muitos momentos bons, eu só tenho medo de prejudicar a saúde mental da Sakura com isso. —
— Não vai prejudicar, ela faz piscicologo e outras você não vai deixar de cuidar dela do mesmo jeito. —
— Espero que não… — Suspirou, levemente preocupado com toda a situação, apesar de estar animado, eles estava nervoso, uma nova vida não é só maravilhas, ser pai tem seu lado ruim também, e Eijirou nunca romantizou nada.
Amou cuidar de Sakura, má odiou cada vômito na cara que recebeu, odiou cada má resposta que ela já deu e tá tudo bem, não temos que amar tudo em uma relação, nem entre filhos.
E tinha Mina, ele estava preocupado com ela fazer aquilo, embora a conversa deles tenha o acabado um pouco com as preocupações
"— Mina, e se não der certo? —
— Vai dá certo, é o meu DNA que é impecável e o seu que é razoável, vai dar bom. — Ela respondeu desviando do assunto.
Ela sabia o que o amigo queria dizer com a pergunta, ela já tinha perdido dois filhos, ela podia se apegar naquele bebê, que apesar de teoricamente ser dela, não era dela.
— Mina… você sabe o que eu quero dizer… — Ele disse com a voz baixa encostando a mão no ombro dela e então as lágrimas desceram.
— E-eu sei… mas eu juro que não vou fazer isso. — Antes que ela percebesse, Eijirou estava abraçando ela, de modo protetor. — Vo-você é como um irmão pra mim… eu quero fazer isso por você.
— Mas pode machucar você, não quero correr o risco de você ficar mal por não poder ficar com o bebê. — Ele argumentou.
— Ki-kiri… eu quero trazer uma vida ao mundo, e-eu sei que não faz sentido, ma-mas é o que eu sinto… o Saturo mo-morreu por minha cu-culpa, porque eu de-deixei ele com o Sero e-e eu matei o bebê que tava na minha barriga, eu impedi qu-que ele viesse ao mundo.
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Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-
FanfictionEm seus braços, Katsuki carregava o erro de não ter usado proteção e não sabia o que fazer com ele. Ele não queria ser pai, não no auge de sua ascendência como herói. Deixar o bebê com a mãe não era uma opção já que a mesma morreu, e largar em um or...