Voltei. Escrevi e revisei hj, eu estava escrevendo uma outra coisa antes, e acabei correndo com esse daqui, então perdoe os errinhos.
É galera, o inevitável aconteceu.— Que marcas são essas? — Eijirou perguntou, olhando o braço que não estava quebrado da filha e puxando a manga comprida, vendo alguns roxos. A menina desviou o olhar, como se estivesse assustada por ele ter visto.
Estavam tirando o sangue pro DNA, ela já tinha tirado o sangue e estava com o pai, antes de voltar pra sede do conselho tutelar.
— Eu caí, papai.
— Caiu e bateu o braço em lugares diferentes? — Ele perguntou abismado. — Sakura, foi algum adulto que fez isso? Pode contar pra mim. — Os olhinhos se encheram de lágrimas.
— Se- se, se eu falar não deixam eu voltar pra voxe. — Confessou, chorando e se abraçando nele. Inevitavelmente o ruivo olhou para a assistência social que observava os dois.
— A gente vai pra delegacia agora. — Pronunciou, bravo. Podiam fazer tudo, mas machucar aquela criança não, isso era algo que ele não admitiria, e iria fazer o filho da puta ir pra cadeia no mesmo momento.
— Senhor Kirishima…
— Senhor Kirishima teu cu, essa criança foi claramente mal tratada, além de estar desnutrida, e vocês como conselho tutelar vão levar ela a uma delegacia para ela informar quem fez isso e ele ser punido, não é mesmo? —
— O senhor não tem mais a guarda dela para exigir esse tipo de coisa. — A mulher, disse, tremendo um pouco.
— Não seja por isso. — Ele pegou a carteira, retirando o distintivo de herói profissional. — O herói número 5, Red Riot, exige que essa criança seja levada para uma delegacia imediatamente, considerem isso um resgate fora da minha carga horária. — Exclamou, eles não podiam ir contra um herói que estava mandando eles para a delegacia.
[....]
A situação toda era complicada. Deku lhe procurou, para saber se era verdade ou não, e ele confirmou, e pela primeira vez, ele viu Deku direcionar um olhar de repudia para si.
" Eu… Eu, eu não esperava isso nem de você, Bakugou, era… era um bebê." A acusação ainda soava na mente dele. É, era um bebê, um bebê que ele não planejou, que ele não quis, que ele não amou e que ele abandonou, como se abandona um cachorro, e nem cachorros merecem passar por isso, imagina um bebê.
— Aqui… — Mitsuki entregou uma xícara de café para o filho.
— Valeu. — Agradeceu, pegando a xícara e bebendo a bebida amarga.
— Sabe que o que você fez, foi muito corajoso, né, desgraça? — A mulher se sentou no braço do sofá.
— Eu só assumi meu erro, o cabelo de merda não merece pagar por aquilo. — Pronunciou.
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Pai por acidente (Kiribaku) -finalizada-
FanfictionEm seus braços, Katsuki carregava o erro de não ter usado proteção e não sabia o que fazer com ele. Ele não queria ser pai, não no auge de sua ascendência como herói. Deixar o bebê com a mãe não era uma opção já que a mesma morreu, e largar em um or...