When The Mask Falls Off (CONCLUÍDO)

Bon voyage

É um erro tentar ver muito longe no futuro. A corrente do destino somente pode ser puxada um elo por vez.

- Winston Churchill.

Entre coincidência e destino, lá estava ele a espera de que não fosse simplesmente um acaso. ⁠Supostamente, quando o cérebro morre, a mente também morre. Essa é uma crença tão arraigada que os cientistas não entendem que é, afinal, apenas uma suposição. E não há motivos para que aspectos da mente não sobrevivam à morte do cérebro. ⁠Embora possamos nunca resolver o maior de todos os mistérios, o que acontece após a morte, as provas sugerem que podemos fazer parte de algo maior que não conseguimos compreender.

Como poderia acreditar em vida após a morte se a reencarnação pudesse de fato existir? Acreditava-se que ao alguém morrer, reencarnaria em outra vida, até mesmo em outra realidade. Seria possível tal coisa? E se, realmente fosse possível, por quê não poder escolher a próxima vida?!

- Eren? - Uma voz calma chamava o de cabelos castanhos e olhos azulados que percorria por entre a multidão da saída da faculdade.

- Hã?! - Sussurrará o rapaz em resposta, direcionando o olhar a garota de madeixas loiras de voz suave.

- Você está bem? Esteve distraído durante a aula inteira. - Historia Reiss, uma das colegas de turma do garoto, questionava em tom de preocupação.

- Eu estou bem! Só não consegui dormir direito a noite. - Bocejava entre uma palavra e outra, tratando de olhar ao redor da loira. - Sua namorada não veio?

- Eu estou bem aqui, seu idiota. - A mais alta responderá diferindo um leve tapa atrás da cabeça do acastanhado. - Está tão distraído que passou pela gente no banco lá atrás e sequer nos cumprimentou. Está andando tanto com esses narizes empinados que esqueceu dos mais pobres.

- Isso é mentira. Eu só não vi vocês duas essa semana. - Encarava a mais alta alisando a região onde a mesma houverá lhe diferido o tapa.

- Estávamos aqui o tempo todo, tampinha. Mas e aquela boate? Estava pensando esses dias em lhe fazer uma visita. - Ymir tinha um sorriso ladino e nada inocente em seus lábios.

- É mesmo?! - A loirinha inclinou a cabeça buscando a face da mais alta que rapidamente desmachava o sorriso e pigarreava.

- Vocês não souberam? Eu não estou mais trabalhando como Host. Agora eu estou trabalhando para o senhor Ackerman.

- Aquele escritor de romances?? Não brinca!!! - Historia esbanjava brilhinhos ao ouvir tal sobrenome. A menor, coincidentemente adorava os romances do homem. Ymir por outro lado, fazia uma careta enjoada enquanto colocava a língua para fora. Enquanto a loira amava romances, a morena os detestava.

- Sim, ele mesmo. Aceitei o trabalho porque me pagaria mais, segundo ele. E o dinheiro que eu ganhava como Host mal dava para pagar a faculdade.

- Eren!! - A loira lhe agarrava o braço. - Me consiga um autógrafo. Eu te pago o quanto você quiser, claro, que eu consiga pagar. Mas apenas me arrume um autógrafo dele.

- Historia, minha roupa. - O garoto se desvencilhava de seus agarros. - Não precisa me pagar. Eu peço a ele sem querer nada em troca.

- Você é realmente um anjo!! - Reiss dava pulinhos empolgados.

- Então.. - Ymir tomava o rumo da conversa para si, rapidamente o mudando. - Então quer dizer que você está trabalhando para essa gente. - A garota soltava risos anasalados pela careta de Jaeger. - Achei que os odiava profundamente. Mas, eu não tiro sua razão! Eu faria o mesmo por dinheiro.