Les mots qu'il ne dit pas

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   Durante o jantar, todos pareciam se divertir muito com as histórias que Erwin contava. Zoe tirava cada minuto para caçoar do homem, enquanto Levi era o oposto, apenas curtindo o bom papo. Mikasa entre sorrisos e outros terminava com sua refeição. O único que encarava o prato em devaneios longos era Eren. A comida no prato era cutucada pelo talher de minuto em minuto. A quantidade que havia digerido era demasiada pouca. Temia ter anciã de vômito durante o jantar, e receber todos aqueles olhares curiosos. Todos devem se perguntar, "como ele soube?". Permita-o um pequeno falshback.

[Flashback's ON]

   No dia seguinte da noite em que esteve com Levi, Jaeger havia sido o último a acordar. Na verdade, nem mesmo conseguiu dormir. Estava preocupado ao voltar naquela cena, e perceber que o alfa e ele, não haviam utilizado algo de extrema importância considerando o fato de que era um ômega. Sua mente estava uma bagunça porquê, tão descuidado como sempre forá, com a pressa em ter seus desejos saciados, nem mesmo lembrou. Levi parecia ter sua mente nublada aquela hora, pois nem mesmo o alfa lembrou. Frente a pia do banheiro, o garoto voltava naquela cena. Os dedos de Levi deslizando por seu corpo ainda eram muito presentes. Os lábios macios tocando sua pele ou seus lábios.. foi fantástico aquela breve foda no carro.

   Estava a um tempo se perguntando se teria coragem para avançar, e acabou que conseguiu. Desde o momento em que conheceu Levi, não conseguiu dormir uma única noite sem aquela grande vontade de tê-lo brincando com seu corpo. Era a primeira vez em que sentiu tanta necessidade em estar com alguém, ou melhor, um alfa. O homem jamais percebeu sua intensa vontade em ser tocado por ele, e jamais faria com que ele percebesse. Os ômegas conseguiam ser piores que os alfas quando ao lado de um, esse era um fato. Malditos instintos. Mas, para Eren era estranho ansiar tanto por Levi, coisa da qual nunca aconteceu depois de se envolver com Jean.

   Ainda de frente para o espelho, puxava um ar necessitado para os próprios pulmões. Em suas mãos agora havia um telefone, com o contato de Historia na tela. O ômega encarava aquela tela travando uma irritante batalha com seu sub-consciente. Acovardando-se, optou pela mensagem. A seguinte dizia que, gostaria de fazer uma visita para a garota, pois solicitava sua ajuda. Depois de feito, desceu as escadas voltando a agir normalmente. Um cara normal que acordou a pouco tempo.

[...]

   Antes de ir para sua faculdade naquela manhã, uma loira de olhos azuis já o esperava na porta de sua casa. A garota tinha um largo sorriso nos lábios, e em sua sala, Ymir revirava as almofadas na busca de seu relógio. O garoto foi recebido com um sutil abraço da parte de Reiss, e, um sorriso amigável da parte de Ymir.

— Resolveu aparecer, bonequinho? – A mais velha seguia até o acastanhado envolvendo um de seus braços em torno daqueles ombros, e como costumava fazer, um bagunçar de fios naquelas madeixas castanhas.

— É bom te ver também, Ymir. – O jovem sorriu apartando-se daquela recepção calorosa até demais.

— Então, Eren. O quê devo a honra de sua visita? – A loira o guiava até a sala na busca do sofá, e sentou-se juntamente ao garoto. Ymir jogou-se contra o outro sofá vazio, assumindo uma pose desleixada.

— Direto ao assunto assim, do nada? Sem um chá antes? – Brincou ele acomodando-se naquele sofá macio tingidos a um laranja não muito escuro. — Eu lhe trouxe o que me pediu. – Retirou o autógrafo no livro mais recente do homem. — Considere como um presente o livro recente.

— Minha nossa!!! – Empolgou-se momentaneamente apanhando o livro em mãos com tamanho cuidado que facilmente seria confundido com um bebê recém-nascido. — Eu realmente não sei o que dizer. Muito obrigada, Eren!

When The Mask Falls Off (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora