Désirs résistants

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   A manhã havia se iniciado muito rápido para Eren. O ômega revirava o pequeno armário de sapato em busca de seu social. Estava trajado a social, e por incrível que pareça, muito bem apresentável. Mikasa já havia saído, mas sem antes se certificar de que seu irmão mais novo já estivesse bem. O Jaeger foi obrigado a tomar café na frente da garota para aquela ter certeza de que ele se alimentou bem. Ao badalar das dez e meia, Eren saiu de casa já apresentável e começou a caminhar até a estação. Iria procurar o emprego de que lhe fora apresentado por um amigo. O garoto se apressou para pegar o trem e então foi levado até seu destino.

   Na casa de Levi, o escritório tinha pequenas listras negras em volta, anunciando a tensão que estaria ali, e que alguém apenas ao chegar na porta (como Hange) saberia no mesmo instante que o homem não estava afim de ser perturbado. No entanto, não era por estar a escrever um novo livro, e sim porque, logo bem cedo, Smith depois de tantos anos, resolveu o ligar. O homem lhe fizerá um convite para se acertarem de vez. Erwin o convidou para passar duas semanas consigo em uma casa ds praia que o homem possuía, e que Levi poderia levar até três pessoas com ele. Não que estivesse irritado, mas ficava extremamente nervoso de como voltar a se comportar na frente de alguém que não conversava a muito tempo.

   No meio da cidade, Jaeger tinha um pequeno papel em mãos buscando o endereço do lugar. Quando se deparou com o imenso museo, seu queixo havia caido por tanto luxo. Era o museo da cidade, o mais conhecido. Muitos frequentavam aquele museo, desde gente não muito rica, até a classe mais alta. Suas pernas bambearam, apesar de já estar acostumado com isso por causa de seu antigo emprego. E, sem pensar muito, ele entrou. Na porta havia um guarda muito sério fazendo sua parte do trabalho, e logo do outro, uma mulher de roupas sociais se anunciava.

— Senhor Jaeger, eu suponho. – Ela sorriu. — Por aqui, por favor. O senhor James o espera.

— Ah, obrigado! – Eren sorriu de volta acompanhando a bela moça em sua frente. Se bem lembrava, os olhos dela eram verdes, como os seus. Seus longos fios negros eram lisos e acentuados pelos ombros. Qualquer coração faria "badump" ao ver aquela mulher. Mas graças à sua grande presença, certamente era uma alfa.

   O caminho não foi tão longo. O elevador os deixará diretamente de frente para a porta da chefia. A mulher dava duas batidas delicadas na porta, aguardando educadamente o homem autorizar a entrada. Ambos adentraram. Jaeger se encontrou encantado com o escritório. Era composto por branco e preto. Em um canto, jazia um vaso de planta solitário. Na parede esquerda, uma grande estante com vários livros. E finalmente, em sua frente, um homem muito elegante finalizando alguns assuntos com aquela moça. Em suas mãos haviam alguns papeis, e finalmente foram deixados no escritório a sós.

— Senhor Jaeger, certo?! – Ele se pronunciou. — Por favor, sente-se.

— Obrigado! – Eren o fez, acomodando-se na cadeira de couro.

— Bem, então vamos começar. – Pigarreou lendo os papéis.

   O homem era jovem, aparentemente. Seus fios de cabelo eram tingidos por um loiro não muito claro. Seus olhos eram puxados para um vermelho sigiloso, um belo carmim. Sua pose demonstrava que estava a um bom tempo comandando aquele pessoal. A tal presença não era tão forte em relação a ele. Se Eren se atrevesse a dizer, diria que era um beta. Era a primeira vez que via um chefe de alta posição, um beta. Ficava mais confortável com aquele fator, mesmo estando em tempos diferentes.

   A entrevista durou longos minutos. A voz do homem era agradável, e sempre mantinha um tom calmo e paciente ao falar com o mais novo. Achou que seria uma tortura como todas as que já fez, mas era o contrário. Abençoada sejam as pessoas de coração calmo e alma pacífica. – Pensava Eren ao final da entrevista. Claramente, estava lendo muito os livros de Levi.

When The Mask Falls Off (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora