Terça feira: 20:54 PM.
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Tainá colocou a pistola por cima da camisa, Loirinho fez o mesmo. Não demorou para que os polícias chegarem perto da morena.
Tainá: Qual é a boa? — Encarou os dois homens que estavam na sua frente. Ela sabia que estavam tramando contra ela.
Sempre vinham pelo menos três policiais, não oito. Eles não gostavam de compartilhar o dinheiro entre si e por isso nunca aconteceu de oitos policiais serem convocados para expor as informações para a morena.
— Sem formalidade, Tainá. Cadê o dinheiro? — Um dos homens falou enquanto olhava para os lados.
Tainá: Meus cano primeiro, porra. — Tainá cruzou os braços, rapidamente os rapazes bufaram.
Antes mesmo de entregarem um dos fuzis, a morena observava atentamente toda a movimentação lenta dos homens. Estavam enrolado Tainá.
Alguma coisa iria acontecer.
— Vão invadir aqui semana que vem. — Bruno, um dos policiais corruptos, mencionou enquanto virava a cabeça olhando para os lados.
Tainá segurou o fuzil já percebendo que estava descarregado, a traficante não fez questão de demonstrar que já sabia o que estava prestes a acontecer.
Tainá: Por que veio me avisar? Num vai dar emoção nenhuma cuzão. — Tainá segurou o riso mordendo os lábios, observava um pouco mais atrás um dos homens usando um radinho.
— Teu morro vai ficar em risco, vão invadir de noite.
A traficante permaneceu quieta, aquilo já era demais. Provavelmente aconteceria.
Pegou seu radinho olhando atentamente o policial que estava um pouco mais a frente, logo começou a manter contato com seus vapores e olheiros.
Tainá: Vão invadir o morro agora, desce dois carros-bichos. Cola mais uma tropa aqui na porta da Holly. — Murmurou olhando Bruno, que a encarava sem entender.
— Ciente patroa, tamo na pista.
E então, Tainá desligou o radinho.
Tainá: Tá achando que sou sonsa, caralho? — Continuou séria, sua mão estava na pistola enquanto a outra continuava no fuzil. — Os irmão vão chegar em cinco pô, pra descer o meu Complexo num é rápido, mas os cara voa quando tem invasão.
Bruno: Invasão?
Tainá: Tu acha mermo que eu vou cair nesse papo, porra? Tu me entregou a parada sem bala, quer mermo que eu num acredite que vão meter três pipoco na minha cara? — Sacou a pistola, apontando pro rapaz. Loirinho fazia o mesmo que Tainá.
Não demorou para os outros polícias apontarem para Tainá, que deu um curto sorriso de lado.
Tainá: A Manuela num ia gostar de tu no errado não, pô. A garotinha te admira.
A traficante sempre soube de tudo e todos na enorme cidade, sem exceção.
— Caveira, meu capitão? — Um policial mais atrás questionou, enquanto apontava a arma para a mulher.

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𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.
FanfictionOnde a traficante mais procurada do Brasil fica indecisa amorosamente entre duas pessoas. Sejam bem vindos a vida de Tainá Costa. 𝗫 Assim que finalizado, todos os capítulos serão reescritos e organizados novamente num novo livro que será publicado...