• Tainá •
Tainá: Tu num é a única que acha isso, gatona. — Fechei a cara cruzando os braços namoralzinha.
Sinalizei com a cabeça mostrando pra ela aonde era, os cara vieram com uma Evoque branca atrás de mim. Não é possível não.
Ela parou o carro, minha mão saiu do pescoço dela e foi direto pra minha mochila. Na hora que eu subir a porta, ouvi essa daí me xingar. Alá.
Lara: Vai se foder. Vai se foder. — Sussurrou baixo, acho que ela ainda tava nervosa. Deu pra ouvir direitin.
Tainá: Boca suja pra caralho, porra. — Me apoiei no carro olhando a rua, na hora que umas viaturas passaram eu baixei a cabeça.
Tainá: Dá meia volta e vai pra tua casa com varanda no banheiro, a festa do teu namorado vai dar b.o.
Lara: Você não manda em mim.
Eu ri fraquin pô passando a língua na minha bochecha, ihh.
Tainá: Tu ainda vai sentar no meu colo me implorando pra eu te foder. Aí tu vai ver se eu mando em tu ou não. — Bati a porta antes que ela continuasse me xingando, fui até o carro dos mano e entrei.
O tiro de raspão nem tava sangrando mais, o vestido de manga longa tava ajudando a disfarçar esse corte.
Dacruz: Visão patroa, tudo dez? — Entrei no banco da frente, ignorei o Leandro metendo marra.
Tainá: Tá melhor do braço, Lzinn? — Coloquei a mochila no chão, deitei a cabeça no banco tentando relaxar meu corpo.
Tava cansadona, e ainda tinha que sair de vista de São Paulo.
Lzinn: Tô tranquilo chefia, tá doendo um pouco mas a bala nem tá aqui mais.
Tainá: Hm.
Tainá: Meu bot é mó caro e encharcou todo essa porra. — Tirei o tênis. Tava fudidão por conta da água lá.
Tainá: Que horas são Lucas?
Lzinn: Dez e quatorze da noite, patroa.
Tainá: O Leléo encontrou o moleque, Dacruz? — Olhei pra rua que tava movimentada ainda, e olha que a gente já tava longe do banco.
Dacruz: Encontrou pô, ele tem passagem e é dono de morro.
Tainá: Envolvido? — Negou. — O filho da puta anda sozinho? Nome do morro?
Dacruz: Pelo o que o Leléo achou, é só o alemão. BauBau o nome do morro lá.
Tainá: Tá zuando com a minha cara?. — Perguntei fechando a cara, num é possível não. — Aquele lugar é fudido pra caralho, porra. Tu tem certeza que aquele moleque é o dono mermo?
Dacruz: Tô de caô não patroa, é dele mermo. Ainda diz que tu implorou pra ele te soltar.
Tainá: Imploro nem pra minha mãe, porra. Vou implorar pra esse aí? Tomar no cu, filho da puta! — Cruzei os braços ficando serinha. — Vamo invadir aquele caralho hoje.
[...]
Bak: Visão patroa, foi pra baile? — Apontou pro meu traje, alá.
Tainá: A mãe é elegante até quando num precisa, tá me tirando? — Continuou rindo, ih mané.
Comecei a andar pela goma da Elite, num ia pro Complexo e nem pro meu barraco hoje.

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𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.
FanfictionOnde a traficante mais procurada do Brasil fica indecisa amorosamente entre duas pessoas. Sejam bem vindos a vida de Tainá Costa. 𝗫 Assim que finalizado, todos os capítulos serão reescritos e organizados novamente num novo livro que será publicado...