vinte e sete.

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Quarta-feira. 12:06 PM.

• Gustavo •

Eu não vou mentir que tava bravo pra caralho com a Tainá, mas estava com mó peso na consciência porque de qualquer jeito duas pessoas morreram.

Não foi eu que matei e não sou responsável por isso então não sobra pra mim, mas pessoas morreram. E quem foi culpado foi eu.

Isso que me deixava irritado, eu não fiz nada!

Pra falar a verdade eu não estava me importando muito nisso, até porque depois que a Tainá saiu daqui eu subi pro meu quarto.

De qualquer jeito eu levei um tiro, e agora eu tava todo espancado.

Eu não faço a mínima ideia de quando eu desmaiei.

[...]

Tainá: Mandar os papo pra tu, filho da puta...

Isso foi o que eu ouvi antes dela me empurrar, eu sabia que alguém iria aparecer mas não a Tainá! Se eu soubesse nem teria mandando queimar aquilo.

Gustavo: O... O que?

Senti um soco na minha cara, e logo outro depois.

Mais um em seguida, esquerda e direita, repetidamente.

Caralho, isso dói pra caramba!

Estava cambaleando quando empurrei ela com o ombro, fazendo que ela se afastasse de mim. Seu rosto estava com uma expressão fechada e eu tô assustado.

Gustavo: Me erra... Sua maluca!

A cara dela mudou, não estava com aquele rosto estranho. Aos poucos um sorriso foi aparecendo, um sorriso assustador.

Merda!

Ela avançou em mim de novo, me empurrou no chão, socos e chutes por todo meu corpo. Doía pra caralho.

Ainda estava me recuperando da bala que eu levei, agora precisaria me recuperar dessa surra.

Quando ela errou um dos chutes, corri em direção a cozinha. Ela veio atrás de mim andando tranquilamente, mas com o o mesmo sorriso doentio.

Meu Deus.

Estava atrás da mesa, e ela no outro lado com os braços cruzados.

Tainá: Tá de brincadeira com a minha cara? Vira homem porra! Bate de frente. - Ela começou a andar lentamente em minha direção, minha única reação foi pegar uma faca no faqueiro do meu pai.

Quando Tainá estava perto o suficiente, não demorei para apunhalar a faca na barriga dela, sem que ela percebesse.

Assim que ela sentiu, ela apenas resmungou. E mesmo estando com a faca na barriga ela segurou meu pescoço com força contra a parede. Não conseguia respirar e as unhas dela estavam me furando.

Tainá: Tu é um filho da puta de merda. - Ela sussurrou no meu ouvido. -Seu mimado do caralho! Você é um inútil da porra! Não faz nada que presta.- Continuava falando em meu ouvido, a outra mão dela no meu pescoço.

𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.Onde histórias criam vida. Descubra agora