• Tainá •
Demorou muito não pra gente chegar no condomínio dela, o cara abriu o portão assim que me viu, nem falei nada não, mas a patricinha não calava a boca.
Lara: Você realmente ameaçou o seu Joaquin? Por Deus...
Tainá: Não queria me deixar entrar não, garota. Tive que me virar. — Fui entrando no condomínio acelerando, nem peguei a visão quando ela bateu de leve na minha nuca.
Entendi legal não.
Tainá: Isso te acalma agora, filha da puta? — Continuei indo até a casa dela.
Lara: Tem gente dormindo Maria! Para de acelerar, sério.
Precisava me bater? Arrombada da porra.
Lara: O que você falou pro porteiro?
Tainá: Nada que te importa. — Freei na porta dela, depois parei a moto e ajudei a Larissa a descer.
Ela ficou olhando para os lados, parecia não querer manter contato visual comigo depois que desceu.
Lara: Obrigada por... Por ter cuidado de mim hoje. — Continuava olhando pros lados. — E ter me trazido pra casa duas vezes.
Tainá: Tá certo, garota. — Ela virou o rosto de novo. — Olha no meu olho pra falar comigo, garota.
Tainá: Tu tem medo de me encarar, Lara? — Perguntei, aí ela virou pra mim.
Quem virou mermo agora foi eu.
Lara: Por que tá se importando com isso? — Rebateu.
Alá.
Tainá: Sei lá.. Deixa quieto isso, tô indo. — Liguei a moto de novo, tava só esperando ela entrar pra casa dela pra ir embora mermo.
Vai que aparece algum louco tentando ir atrás da garota? Aí fode.
Não que eu me importasse, tava pouco me fudendo pra ela. Mas né.
Lara: Espera Tainá.. E-eu... Hmm... — Gaguejou toda. Tô começando a botar fé que ela tem medo de mim.
Tainá: Dá teu papo, Lara. — Olhei pra ela e a ruivinha retribuía, primeira vez que a patricinha me encarava e não parava do nada.
Fiquei na minha já que a garota tava na dela também, mas os olhos castanhos dela tava me prendendo demais pô, tinha jeito não.
Não ia falar que a mina não era gata, porque a Larissa é linda pra caralho. Mas sei lá, ideia torta pra porra.
Tainá: Que que tu quer? Hm?
Ela se aproximou um pouco de mim, ainda me olhando.
Agora peguei a visão dela.
Senti a mão dela na minha coxa, e ela não parava de me encarar não. Soltei um sorrisinho.
Puxei ela devagarinho pela cintura, a gente tava grudada. Se eu chegasse um pouco mais perto, eu beijava ela.
Ciente nas ideia que ela tava com medo, e papo reto? Sabia nem como tratar ela, mas continuava olhando a boca e voltando prós olhos dela.
Castanho escuro no castanho claro, mó brisa.
Enrolei muito não, encostei nossas bocas. Foi um selinho curto só por um tempo, mas depois fui pedindo passagem e a gata deixou. Era lento, pra ir na calma mermo.
Era a mesma sincronia, não tinha aquela parada de uma ou a outra comandar o beijo tá ligado? Eu e ela tava sendo outra fita, parecendo que a gente já se beijou alguma vez.
E sem caô mermo? Tava gostosinho demais.
Se desse mermo, fodia essa branca aqui, mas ficava foda com eu e ela machucada.
Ficamos mais um pouco ali, a mão da Larissa foi subindo lentamente até meu pescoço. Depois a gente precisou separar por conta da falta de ar, eu já fui continuando porém ela se afastou um pouco.
Tainá: Qual foi? — Minha mão ainda na cintura dela, e quando a Larissa percebeu ela ficou vermelha pô.
Lara: Isso... Isso nem devia ter acontecido.
Senti a mão dela na minha, e ela tirou aos poucos da cintura dela. Fiquei na calada.
Tainá: Coé, garota?
Lara: Eu... Eu n-namoro. — Falou baixo, quase que eu não ouço.
Tainá: Tu ama o filha da puta, num ama? — Me arrumei na moto, agora que eu metia o pé mermo.
Lara: Eu não amo ele. — Cruzou os braços irritada, tava com mó bico, parecendo criança.
Respirei fundo ficando namoral, sabia que discutir com a garota não ia adiantar porra nenhuma.
Tainá: Arrependeu da parada? — Permanecia com o bico nos lábios, antes que ela falasse alguma coisa eu roubei um selinho dela.
Lara: O-Oque?... — Tava com os olhos meios fechados, um tom mais baixo na voz.
Tainá: Arrependeu do beijo? — Me apoiei na moto, minha posição tava foda.
Tainá: Pelo visto tu não tá, ruivinha. E pra falar a verdade eu também num tô nem um pouco arrependido por ter beijado essa tua boca fedorenta aí.
Lara: Fedorenta é a tua, Tainá! Chata. — Ela riu, fiquei encarando ela. — Mas de qualquer jeito a gente não devia... Se o Gustavo descobre eu tô ferrada.
Ficou mó silêncio, continuei calada.
Lara: Ele vai me bater pra caralho. — A expressão da menina foi mudando. O moleque lá não é louco de encostar nela não pô.
Tainá: Se ele relar em tu, tu me dá um salve. Mando cobrarem o filha da puta. — A Larissa concordou, mas tava com um sorrisinho triste agora.
Tainá: Se preocupa com teu macho não, alá. Não é como se a gente tivesse transado, foi só um beijo de qualquer jeito.
Tainá: Mas aí pô... — Pedi o celular dela, e ela me entregou. — Se tu quiser meter uma gaia de verdade nele... — Demorei muito não e coloquei meu número, logo depois entreguei pra ela de volta. — Tu me avisa que eu faço acontecer, tá ligada né?
Ela corou de novo, mina fica em choque comigo. Nem fiz nada.
Lara: Te odeio demais, minha nossa! Tchau Costa, não invade mais minha casa. — Deixou um beijo na minha bochecha e saiu andando pra casa dela.
Mina maluca, pirada da porra.
ᝰ
Mais momentos fofos. Capítulo alterado.
948 palavras.
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𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.
Fiksi PenggemarOnde a traficante mais procurada do Brasil fica indecisa amorosamente entre duas pessoas. Sejam bem vindos a vida de Tainá Costa. 𝗫 Assim que finalizado, todos os capítulos serão reescritos e organizados novamente num novo livro que será publicado...