vinte e quatro.

1.9K 145 75
                                    

Quarta-feira. 04:46 AM.

• Tainá •

Demorou um pouco mais do que o normal pra gente chegar na parada do rolé. Larissa que tava na garupa ficava em choque cada a vez que eu acelerava nem que seja um pouco.

Medrosa demais, alá.

Coringa: Finalmente, patroa. — Deu um sorriso de lado, me olhando.

Estacionei a moto, desci primeiro e ajudei a patricinha também. Os menor já tava olhando pra eu estranhão, e pra menina mais ainda.

Tainá: Tá encarando a garota por quê porra? — Falei serinha, segurando a mão dela.

Bak: Se garante não patroa? — O Lessa falou, apontei o dedo do meio pro moleque.

Tainá: Deixa de ser otário, perdeu pra quem?

O Bak não sabe brincar não. — Ele chegou com a moto, tava demorando.

Bradoock perdeu pro Gabriel de novo, alá.

Tainá: E tu? Apostou com ele? —  Apontei pro Gabriel que negou. A ruivinha continuava quieta do meu lado.

Coringa: Deixei pra tu perder pra ele.

Tainá: Nós nunca perde não, pô. — Soltei a mão da Lara devagarin, vi ela se afastando um pouco.

Tainá: Se tu não quiser ficar aqui te... Te levo de volta. —  Sussurrei pra ela, que negou falando que tava tudo bem. — Qualquer coisa tu me avisa, garota.

— Só apostando pra saber, né? — Outro maluco saiu do carro do Bak, foda que esse eu não tava lembrando quem era não. Só quando ele chegou perto que eu reconheci.

Tainá: Tu tava privado, num era não Crusher? — Falei namoral, ele sorriu.

Arthur era irmão do Coringa pô, condenado por roubo e os carai. Menor é disciplina no sistema, tanto por TDE como pro 1533.

Crusher: Fuga neles, patroa. Ninguém da Tropa fica privado por tanto tempo.

Ele cumprimentou todo mundo, fiquei só de olho pra ver se ele não ia com segunda intenção pra ruiva.

Crusher: Tá com fiel nova, chefe? Largou a Lábres? — Olhou pra Larissa que nem um doente, alá.

Entendi legal não.

Tainá: Tu tá encarando ela por quê? — Falei serinha, ele levantou as mãos. — Tenho fiel não.

Bak: Deixa de enrolar, chefe! Bora correr. — Menor deu mó grito, fiquei foi surda.

Concordei e fui em direção a moto, Larissa tava me seguindo ainda.

Lara: Vai me deixar aqui? — Cruzou os braços, ela tava com frio.

Tainá: Vou, paty. — Dei um sorrisin, ela fechou a cara. — Vou mandar os mano pegar um moletom pra tu.

Lara: Se eu soubesse que... Que você ia me largar do nada, eu não tinha v-vindo. — Se encolheu um pouco mais, se apoiando na moto.

Ela num é acostumada com essas porra não.

Me virei devagarinho abraçando a garota por trás, tava frio mermo. Ia foder com ela.

Tainá: Esses filho da puta tá olhando pra tuas perna, tu acha mermo que... Que eu vou te deixar só? — Sussurrei pra ela, que negou. — Hm, tá certo. Vou avisar os menor pra te trazer alguma fita, fica aqui enquanto... Enquanto isso.

𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.Onde histórias criam vida. Descubra agora