quarenta e um.

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Agora é só felicidade... Ou não.

Sexta-feira. 16:19 PM.

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Durante longas horas, a única coisa que permanecia na mente de Victor era Tainá. Sentia a necessidade de se desculpar com a morena e também precisava tentar descobrir o motivo pelo qual a mulher se importava com certos apelidos.

O homem sabia que tinha alguma coisa muito maior por trás e que envolvia o pai de Tainá, porém a mesma nunca fez questão de contar, e hoje Victor estava dedicado a saber o que é.

Victor não era um rapaz nervoso, mas quando se tratava da morena seus sentimentos mudaram. Tanto que mandou algumas pessoas arrumarem a casa da mulher. Precisava agrada-lá.

Outra coisa é que também queria entender o motivo de Lara e Tainá estarem coladas à todo instante, sabia que a morena havia ido atrás da outra de madrugada por algum motivo.

Coringa só queria ter um motivo melhor do que acreditar que si mesmo estava com ciúmes.

QDT

Depois de Tainá e Lara saírem do posto de saúde, decidiram ir diretamente pra casa da mais velha. A morena sentia o seu corpo cansado, mas não conseguia dormir.

Tainá: Mais tarde nós encosta lá no postinho atrás do teu exame. Passar em casa. — A ruiva quis questionar, e assim fez.

Lara: V-Vai... Vai fazer o quê?

Se calou, não tinha muito o quê responder. Só precisava descansar, o mais rápido possível.

Lara: N-Não me ignora, Tainá...

Tainá: Tô te ignorando não branquela, deixa de ser maluca. — Murmurou, as lembranças de Victor a chamando daquela forma retornaram. E isso fez com que Tainá ficasse nervosa, porém não demonstrava.

Lara: Ei... T-Tá tudo bem? — Lara a olhou, seu olhar preocupado fez com que Tainá se perdesse por alguns instantes.

Os olhos de Lara a prendiam.

A ignorou de novo, a mão que estava no volante tremia. A ruiva percebeu.

Tainá: Acende o bagulho pra mim, tá no... No bagulho aí.

Lara: Tainá me... Me responde. — Antes que pegasse o baseado pra mulher, a analisou bem.

A traficante apertava o voltante com seus dedos na intenção de parar a tremedeira, nada acontecia.

Larissa se calou enquanto segurava a mão de Tainá que estava em sua perna, fazia o mesmo carinho de antes com o dedo. Não demorou para entralaçar por completo.

Lara: Se você... Você continuar me olhando vai bater o carro. — Começou a desenhar pequenas linhas invisíveis na mão da mulher, com o polegar.

Tainá: Continua. — Falou um pouco menos nervosa, porém sua mão continuava tremendo.

Lara: Presta atenção na... Na rua. — Riu fraco, suas bochechas ficaram vermelhas em questão de segundos.

𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.Onde histórias criam vida. Descubra agora