Pelo visto vocês já perceberam que eu tô mudando umas parada, leiam de novo minha tropa! Fé.
ᝰ
Quinta feira, 23:16 PM.
• Tainá •
Fui subindo ali serinha, dava pra ouvir um pessoal cantando a música de Tropa de Elite. Altos sorrisinhos vindo da minha parte, alá.
Escreveram essa porra quando eu fui privada, num durou muito tempo mas de qualquer jeito pegou. Sei l.
Entramos no baile, ficou mó silêncio na hora. A música foi parando também, nem peguei a visão de quando aquele povo me viu.
Gustavo: Quem parou a música? — O alemão riu, tava com um copão na mão.
Eu e os meu mano foi andando devagarin até ele, sem pressa nenhuma. Na hora que esse tal de Gustavo me olhou, o menor arrumou até a postura.
Gustavo: Por... Por que você tá no meu morro?
Perdi a paciência quando senti o cheiro de Corote vindo do menino, e num tava fraco não.
Tainá: Tu num quer ficar falando mentirinha pelas minhas costas, porra!? Dá teu papo, filho da puta. — Me aproximei mais ainda do cara, ele tava todo torto olhando pros lado.
Já tava ligada que o cuzão tava nervoso, mas essa pica num era mais minha. Só queria tirar satisfação e passar esse mano logo.
Gustavo: Cê num pode entrar aqui como se fosse a dona, garota.
Tainá: Tive que te buscar em casa arrombado. Já que tu corre de mim, num é?
Alex: Algum problema, chefe? — Um cara altão falou chegando atrás dele, mó carinha de mimado. Ele segurava um fuzil.
Gustavo: Mostra pra ela quem a gente é. — Falou sorrindo que nem um doente, continuei com a cara fechada esperando alguma coisa. Moleque mongão.
Tainá: Sozin tu num guenta, sozin tu num entra em pé. — Falei serinha já. — Tá com medinho, pô? Tô falando de mulher pra homem aqui, precisa de mais ninguém não num assunto meu e teu.
Nem precisei chegar muito perto pra ver que a arma do outro maluco era falsa, mas fui mermo assim.
Tainá: Teu pai num deu dinheiro pra pagar um fuzil de verdade? — Perguntei serinha colocando as mãos pra trás, o moleque do cabelo preto lambido tava nervosin com a minha presença.
JP: Não... Quer dizer... N-não é falsa.
Tainá: Pago cenzão pra tu meter dois chumbo desse na minha cara. — Ele tava em choque, alá. — Bora, é pra hoje! Tá surdo?
Levantei o cano do fuzil, parando na minha testa. Continuou um silêncio do caralho.
Tainá: Atira logo, porra!
Demorou muito não pra ele atirar. Adiantou em nada já que num prestava.
Tainá: Falsa pra caralho, nem dói! Tá vendo? Tu é mó piada moleque. — Me afastei encarando o Gustavo.
Por mim eu já pipocava esse arrombado de tiro, mas eu tava ciente que aquela ruiva tava aqui. Deu pra ver a garota sentada com uns cinco cara rodeando ela.
Gustavo: Piada é você... Tainá.
Tainá: Tu xinga e fala gíria. Gíria não, dialeto. — Ele começou a olhar pros lados de novo, sem me entender. — Tu é mó desgosto pro teu velho, garoto.
Gustavo: Claro que não! Meu pai nem sabe que eu sou bandido. — Sussurrou baixin, ih cuzão.
Dessa eu num sabia mermo.
Tainá: Papai num sabe?! — Ele concordou.
Tainá: Tu é mó piada, porra! Que tu tome surra pra caralho dos alemão.
O cara tentou me empurrar, na hora eu meti a mão no pescoço dele apertando pra caralho.
Tainá: Tem um cano de verdade no teu pescoço, mas se tu tentar tocar em mim de novo eu vou arregaçar a tua cara na mão mermo. — Derrubei ele, agachando do lado do cara.
Meus irmão tudo apontando pros alemão de antes.
Tainá: Se tu tentar tocar naquela ruiva, eu vou fazer três vezes pior. Tá ligado? — Sussurrei, Gustavo tava deitado com a cara no chão, e minha arma tava na bochecha dele.
Tainá: Me responde porrá! — Ele murmurou um sim, baixin mermo. — Bom mermo, filho da puta.
Levantei serinha e o maluco fez o mesmo, já tava indo meter o pé e do nada eu ouvi um tiro. Agora num era de brinquedo.
Gustavo: Você... Você não vai sair assim.
Tainá: Tu num tem medo de morrer não? — Outro tiro passou do meu lado. — Senhores.
Os irmãos começaram a meter bala nesses caras, eu saí dali do meio indo até o bar atrás de uísque. Não demorei pra pegar um copo já que o barmam tinha corrido ali.
Fui andando até onde a ruiva tava, uns caras não estavam mais com ela e a garota tava perdida.
Tainá: Tu devia começar a ouvir o que eu falo, patricinha. — Dei um gole no uísque, me apoiando na parede.
Lara: Eu vi... Vi seu showzinho.
Tainá: Gostou da protagonista, dona? — Sorri de lado, a mulher só me ignorou pô.
Lara levantou serinha tentando sair da onde estávamos, tive que puxar ela quando quase acertaram a garota.
Tainá: Vai matar a menina mesmo, porra? — Perguntei encarando o cara, deu pra ver daqui que ele tava tremendo.
Passei esse daí rapidão mermo, a ruiva me olhou assustada pra caralho.
Tainá: Vai pra casa, daqui a pouco entra pm e se tu continuar moscando vão te matar. — Finalizei o uísque, colocando em cima de uma mesinha que tinha ali.
Lara continuou me ignorando, fui arrastando a garota até a porta tentando num levar tiro também. Tava ligada que ela me xingou até a gente chegar na saída, mas eu nem falei nada.
A gente ficou no canto de fora, um pouco longe da porta. Deu pra ver todo mundo correndo e ela encarava aquilo serinha.
Tainá: Vou te levar pra casa não, garota. — Cruzei os braços.
Lara: Não te pedi nada.
Tainá: Já sabe como tu vai ir embora?
Minha voz falhou toda quando eu falei aquilo, num tenho ideia do porquê. E olha que nem tinha sido a primeira vez que falhou hoje.
Lara: N-Não...
Tainá: Vão te levar pra casa. — Acendi um baseado, fiquei me apoiando na parede vendo aquela correria toda.
Lara: Você disse que não ia me levar pra casa.
Tainá: É, é num vou mermo. — Soltei a fumaça devagarin. — Mas os do movimento vão, fica ligada dona.
ᝰ
Talvez ele realmente não mexa mais com a nossa ruivinha. Capítulo alterado.
1041 palavras.
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𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.
FanfictionOnde a traficante mais procurada do Brasil fica indecisa amorosamente entre duas pessoas. Sejam bem vindos a vida de Tainá Costa. 𝗫 Assim que finalizado, todos os capítulos serão reescritos e organizados novamente num novo livro que será publicado...