vinte e um.

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• Tainá •

Tava bem das idéia não, pô. Alá, já sai daquela sala putona e Coringa ainda tava de caô pro meu lado.

Entendi legal não.

Tainá: Qual a da vez Augusto? — O cara ficou quieto, fui descendo o morro. — Dá teu papo logo, porra. Antes que eu merma descubra e te meta tiro.

Coringa: Pimenta me ligou e... — Fui fechando a cara, num gosto desse maluco. — Passaram o papo de que foi ideia do namorado da Larissa. — Falou na marra.

Tainá: O do BauBau? — Ele concordou. — Filho da puta, vou comer na porrada esse cuzão da porra.

Demorou não pra gente chegar no começo do Complexo, se eu continuasse ali eu ia dar meia volta e ia ir quebrar a cara do Pimenta. Se duvidar quebrava o Augusto também.

Coringa: O que tu vai fazer?

Tainá: Passar aquele mimadinho. — Sussurrei serinha enquanto subia na moto, Coringa concordou.

Coringa: Tô indo pra Elite, quando ele tiver rodado tu me dá um salve.

Nem entendi quando o mano me beijou, ele era ciente que eu num gostava de beijo do nada.

Tainá: E depois sou eu que não resisto a tu. — Falei namoral.

Coringa: Toma no cu, Tainá.

Tainá: Organiza uma fita maneirinha pra gente pô, chama o Lessa que quem vai te dar um pau é ele.

Coringa: Alá, qual foi? Perco pra ele não!

Ele começou a rir, ele me beijou de novo e logo depois eu sai acelerada do morro.

*****

Tava pertin já da casa dele, peguei as idéia com a patricinha e nem foi muito difícil achar. Os dois mora perto até demais.

Se eu não me engano esse maluco é filho de doutor, pô. Vou foder com a cara dele e vai correr pro papai, aposto nada.

Cheguei na casa do Gustavo na pressa, e sem caô mermo? Nem sabia o que eu ia fazer com ele! Tô nervosona das idéia, mas num vou matar ele só por causa da filha da puta daquela mimada também.

Sou vacilona pra caralho mas promessa eu não quebro não pô.

Estacionei a moto do outro lado da rua, tava sondando o condomínio. Foda que só de olhar pro muro já dava pra ver que era uns cinco metros de altura.

Respirei fundo e voltei a rodear o lugar, tinha que meter surra nesse maluco logo.

QDT

Num tinha jeito, não tinha como eu entrar sem ser pela frente. Isso que me fode, namoral.

Tainá: Leleo? — Peguei o radin ligando pro irmão, os cara ia ter que ajudar agora.

— Coé chefe.

Tainá: Desliga umas câmeras aí. — O cara concordou. —Maestro Tom Jobim, oitenta e cinco. Condomínio.

— Geral? — Agora quem concordou foi eu. — Espera... Te avisaram que queimaram a boca na Favelinha, senhora?

Tainá: Avisaram menor. Acabou aí?

— Pronto, pode entrar.

Coloquei o radin de volta na cintura, deu pra ver direitin o porteiro dormindo todo torto na cabine. Dei mole não, fui até o portão serinha.

S

ubi na grade no maior cuidado, demorou muito não pra eu pisar no chão de novo.

Ia descontar tudo nesse maluco pô, embaçado que tô sem meu celular se não gravava e levava pra paty ver. Do jeito que ela é, ficaria felizinha com o estuprador levando coça mané.

M

as serin mermo, quem não fica? Tem prazer maior não.

Fui caçando a casa dele, tive que pegar o radin de novo porquê já tinha gente tentando contato.

Tainá: Visão, Coringa.

— Organizei o racha, Tropa tá colando.

Tainá: Acabar aqui e tô indo.

Ele concordou e desligou, voltei a andar e nem demorou muito pra eu encontrar a casa do moleque. Já tinha vindo aqui, nem tava difícil localizar. E sem caô mermo? Que casa grande da porra.


Bati na porta mermo, zero pique pra ir atrás de algum jeito pra eu entrar. E num demorou muito não pra aparecerem, abaixei a cabeça serinha só pra evitar risco maior.

Gustavo: Posso ajud... Merda! — Menor tentou fechar a porta quando viu que era eu, alá.

Tainá: Mandar os papo pra tu, seu filho da puta... — Empurrei o menino, na pressa já.

Gustavo: O... o quê?

Dei chance pro menor se explicar não. Comecei a meter a surra pô, sem dó nenhuma.

Tudo que vai? Volta. Capítulo alterado e extremamente pequeno, mil perdões.


708 palavras.

𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - 𝗍𝖺𝗂𝗅𝖺𝗋𝖺 𝖾 𝗍𝖺𝗂𝗇𝖺𝖼𝗍𝗈𝗋.Onde histórias criam vida. Descubra agora