Apenas diferente.

Capítulo 16.

O Caíque chegou bem rápido com o seu carro de 7 lugares, da cor branca, que ganhou dos seus pais aos seus 18 anos. A minha mãe também me deu um carro quando completei 18 anos, mas eu não gosto muito de dirigir... Sei lá é chato ter que ficar toda a hora prestando atenção na estrada.

(...)

Alunos e mais alunos andavam pelo o enorme pátio daquela faculdade. Era perfeito está ali, com o meu namorado ainda por cima!

Eu: Mor, to com muita sede, vou procurar um bebedouro por aí, nos encontramos na nossa sala, okay?

Caíque: Okay meu anjo.

Dei-lhe um beijo rápido e fui a procura do bebedouro, nossa, que sede que sinto.

Pov Caíque

Ela me deu um beijo rápido e logo se foi, resolvi entrar em um dos corredores enormes que tinha ali. Meu celular vibrou, e quando eu ia pega-lo, acabo por esbarrar em uma menina.

Eu: Oh, desculpe, estava distraído.

Ao olhar pra ela, percebi que ela vinha com um suco na mão, mas como nos esbarramos, ela acabou por deixar a cair.

Eu: Por favor, deixe-me pagar outro suco pra você.

Menina: Okay. Vamos até a lanchonete que tem aqui perto.

Caminhamos rumo à lanchonete.

Eu: Estuda aqui?

Menina: Sim, vou começar agora a fazer o curso de gastronomia, e você?

Eu: Eu também vou fazer curso de gastronomia, vou fazer com a minha namorada Vicky.

Menina: Vicky?!

Eu: Sim, por que?

Menina: Nada não, só me faz lembrar um pouco a minha infância, esse nome só me atormentou até os meus 11 anos, depois consegui me livrar da menina com esse nome!

Eu: Em falar em nomes... Eu me chamo Caíque, e você?

Ela não me respondeu, ela estava olhando fixamente pros hambúrgueres que tinham no cartaz da lanchonete.

Pov Vicky

Após de ter caminhado bastante, consegui encontrar um bebedouro. Depois de beber bastante água, caminho até a uma das salas onde seria a minha, pois já tinha tocado o sinal. Sem me perceber, tinha o negócio no chão, o que me fez atropeçar, mas um rapaz consegui me pegar antes que eu caísse de cara no chão, e com o impulso acabei batendo com as costas no peito dele.

Eu: Desculpa, desculpa, desculpa, eu não vi mesmo que ia cair... Mas mesmo assim, muito obrigado por ter conseguido me pegar!

Xxx: Sem problemas, prazer em conhece-la, me chamo Nathan. E você se chama...?

Fiquei um tempo sem lhe responder, era por causa dele, ele era muito bonito, lindo, perfeito, sexy... para de ter esses pensamentos Vicky, nem parece que tem um namorado que te ama...

Eu: Me chamo Vicky, prazer.

Nathan: Você é linda viu?

Oh, você também é.

Eu: Mal me conhece e já me chama de linda?

Nathan: Não precisa conhecer a pessoa pra acha-la linda! Acho melhor irmos pras nossas salas, se não os professores daqui começam a reclamar, conheço eles bem o suficiente pra saber que eles odeiam quando algum aluno chega atrasado.

Eu: Você já estuda aqui a muito tempo?

Nathan: Muito tempo não, né? Só tenho 20 anos! Só estudo aqui a 1 ano, a cada tempo que passa eu amo mais a culinária.

Eu: Não me diga que vai fazer gastronomia?

Nathan: Bom, eu já faço... Ahahah...

Ri também e entramos na sala, tinham muitos poucos alunos, e nem sinal de professores, então eu e o Nathan, ficamos a conversar.

Pov Caíque

Eu: Quer um hambúrguer?

Menina: Não, quero manter a minha forma, obrigada. Só um suco de caju, é o meu preferido.

Eu: Okay, vou pedir. Acho que vou pedir um hambúrguer pra mim...

Fiz o pedido e assim que eu e a menina "sem nome" nos sentamos, o sinal tocou. Ela começou a mexer no celular, e eu aproveitei que ela estava distraída, e começei a observa-la. Ela era linda, não mais linda que a Vicky, mas era linda. Tinha uma pele bem clarinha, um cabelo super liso até a cintura, da cor loira, e olhos bem azuis, umas piscinas ambulantes que me olhavam de vez em quando, sem contar os seus dentes, que eram brancos igual a folha e super alinhados.

Eu: Bom, até agora não me disse seu nome, qual é?

Menina: Ah, desculpe, me chamo Laisa. - sorriu amigavelmente.

Eu: Belo nome, agora vamos pegar os nossos pedidos, e vamos pra nossa sala.

Laisa: Claro.

Ela foi pra sala tomando o seu suco, e eu aproveitei para ir comendo o meu hambúrguer. Quando chegamos na sala, avisto logo a Vicky conversando com um menino qualquer, e de vez em quando eles davam alguns risinhos que me tirava um pouco do sério. Ciúmes? Eu não sou um cara desses tipos...

Caminhei até a Vicky, e a abracei, e pra não ser mal educado, cumprimentei o rapaz que lá se encontrava.

Eu: Prazer, meu nome é Caíque.

Nathan: Prazer, me chamo Nathan, o professor está a chegar. Com licença.

Eu e a Vicky nos sentamos, e em toda a aula ela ia prestando 100% de atenção, mas eu simplesmente não conseguia... Por que? Porque não parava de olhar pra Laisa, ainda bem que a Vicky estava entretida com a aula, pois aí não iria me pegar olhando pra menina...