Capítulo 22.

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Grávida? Não, não pode ser... Ela não pode estar esperando um filho meu. No máximo essa criança é de outro homem... Mas ela olha nos meus olhos e chora muito...

Eu: Laisa, com isso não se brinca!

Laisa: E eu não estou brincando, estou falando sério. - se aproximou de mim e apoiou a cabeça no meu peito, molhando a minha blusa - Você tem que acreditar em mim Caíque. Eu estou grávida.

Eu: Eu acredito Laisa que esteja grávida. - ela olhou pra mim e sorriu - Mas esse filho não é meu! - o sorriso dela desapareceu.

Laisa: An? Claro que é! Por que não seria?

Eu: Porque nas raríssimas vezes que fazíamos algo, usávamos proteção, então não tem como você está gravida de mim.

Laisa: E eu não estou grávida de você... - suspirei aliviado - Estou grávida do nosso filho.

Argh! Até nessa hora ela quer fazer piadinhas sem graças?

Eu: Depois resolvemos isso, não estou com cabeça no momento.

Laisa: Só fica aqui comigo, não vá para os Estados Unidos, okay?

Eu: Okay Laisa, Okay.

Pov Vicky

~semanas depois~

Eeeeeebaaaaa!! Hoje vou fazer a minha gravação que irá passar só aqui nos EUA, mas mesmo assim to muito feliz. Disseram que se eu me saí bem, vou passar no mundo todo! Sem contar o dinheiro que vou ganhar.

Meu celular começa a tocar, me tirando dos meus pensamentos, eu estava sozinha em casa, então certamente seria o Nathan.

Atendo o telefone e logo escuto a voz dele.

Nathan: Oiii Vicky!! Tudo bem com você, princesa??

Eu: Tudo!! Perfeito, ainda não acredito que vou passar na TV!

Nathan: Acredite querida. Vicky, você quer... hmm... quer...

Eu: Fala logo Nathan. Pode falar que eu certamente vou concordar, pois tudo vindo de você eu concordo.

Nathan: Tá bom. - ele deu uma pausa e respirou fundo - Quer jantar comigo? Se não quiser também não tem nenhum problema... pois você deve ter muitos compromissos e etc... E também... - interrompi-o.

Eu: Nathan, cala-se!! É claro que quero jantar contigo. Que horas?

Nathan: Sério?

Eu: Aham. Agora me diga, que horas vai ser?

Nathan: Às nove horas da noite ta bom?

Eu: Perfeito. Aonde vai ser?

Nathan: Eu vou te buscar, para irmos juntos. Vai ser surpresa pra você.

Eu: Ai Nathan, só você mesmo. Tá bom, vou me arrumar então.

Desliguei a ligação e fui correndo me arrumar, pois ja eram 7:30 da noite, e eu sou super lenta para me vestir e me preparar.

Tomei banho e depois de usar vários cremes pra pele. Botei um vestido azul escuro com uns saltos da mesma cor. Fiz uma maquiagem escura, e deixei meu cabelo loiro solto. Peguei uma daquelas bolsinhas pequenas, da cor azul mais claro do que o vestido, e dei como finalizado a minha arrumação. Olhei no relógio e já eram 8:45. Agora era só esperar o Nathan chegar. Durante esses dias ele está bem estranho em relação a mim...

~15 minutos depois~

Escuto a porta bater e logo vou abrir.

Eu: Nathan, a casa também é sua, não precisa bater e por onde você andou esse tempo todo?

Nathan: Querida Vicky, não estrague o clima por favor. Esquece isso, vamos logo pro nosso restaurante, ele nos espera. - me deu um beijo na bochecha e entrelaçou os nossos dedos.

Eu: Hmm...Nathan, você anda meio estranho... não estou reclamando, apenas acho estranho.

Nathan: Eu sempre fui assim, se você nunca percebeu é por que você não devia prestar atenção em mim...

Prestar atenção?

Eu: An? Me explica que fiquei confusa.

Ele deu um risinho e abriu um daqueles sorrisos que eu acho super fofo, para logo me "explicar".

Nathan: Vicky, eu quis dizer que se você nunca reparou o meu jeito antes, era porque você não ligava pra mim, e agora que você reparou em mim, quer dizer que você já está começando a ligar pra mim...

Ahhh... agora entendi. Lerda!

(...)

Minha boca fez um perfeito "O" quando viu em qual restaurante que íamos jantar. Sabe aqueles restaurantes chiquérrimo que os preços são altíssimos e os garçons usam luvas e as mesas tem velas? Então, eu ia jantar em um desses, o mais famoso daquela parte.

Eu: Nathan! Por que fez isso?

Nathan: Isso o que, Vicky? - puxou a cadeira de uma mesa para eu sentar.

Eu: Querer gastar uma fortuna nesse restaurante, logo comigo. - sentei.

Ele sentou na cadeira de frente pra mim e deu outro daquele sorriso que eu simplesmente amo... esse garoto sabe seduzir, hein? Ahahahahah pareço uma maluca pensando essas coisas, enquanto ele nem me responde.

Nathan: Vicky... - segurou as minhas mãos.

Eu estava começando a ficar nervosa, as minhas mãos deveriam estar completamente molhadas do meu suor.

Nathan: Calma Vicky! - sorriu - Também estou nervoso... - respirou fundo - Vicky, você deve estar se perguntando o por quê de eu ter te trazido aqui, logo neste restaurante, mas é que, assim como esse restaurante é valioso, você também é valiosa pra mim, você é meu anjo, é a minha alegria, o meu mundo, minha vida, resumindo, você é meu tudo, Vicky! Te amo demais, por isso eu te pergunto, quer namorar comigo?

Namorar?? Bom é claro que...

Nathan: Desculpe errei, quer casar comigo?

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