Capítulo 14.

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Eu: Por favor, entre. - dei-lhe passagem.

Caíque: Obrigado Vic. - me beijou na bochecha.

Camiamos até a sala, e a minha mãe veio cumprimenta-lo. Eu já a chamo de mãe, pois como ela me adotou a tempos atrás, ela é sem dúvidas a minha nova mãe adotiva.

Kamila: Seja muito bem vindo Caíque. Sinta-se a vontade.

Caíque: Obrigado dona Kamila.

Kamila: Por favor, você já é o namorado da minha filha, pode me tratar apenas como Kamila, ou Mila, se preferir.

Eu: Mãe! Quem disse que o Caíque é meu namorado?

Kamila: Por favor Vicky, da pra ver como os seus olhos brilham quando vê ou escuta o nome do Caíque. E você também Caíque, os olhos de vocês brilham muito quando vêem uns aos outros! Isso é sem dúvida, amor...

Eu: Mãe! Para, o Caíque já está ficando corado...

Caíque: Oh, não... Claro que não. - disse atrapalhado.

Ficamos um tempo naquele cômodo da casa, um silêncio constrangedor ia surgindo a cada segundo, eu só queria que a minha mãe me deixasse ali sozinha com ele, pra que pudéssemos conversar a vontade, pois ficar ali com uma mulher com 20 anos a mais que a gente não é nada confortável.

Passados 20 minutos, a minha mãe finalmente resolveu sair dali. Mas não quis ficar ali, então resolvi ir pro meu quarto pra lhe falar do tão sonhado assunto que pensei em lhe contar.

Após chegarmos no meu quarto cor-de-rosa, sento-me na cama, e puxo ele pelo o braço pra se sentar também. Após estarmos os dois sentados, respiro fundo e começo a falar.

Eu: Caíque, você sabe, né? Nós somos melhores amigos a muito tempo, e eu tenho que lhe confessar que eu estou tipo que começando a gostar de você, mas muitas das vezes quando quero lhe contar tudo de uma vez, eu tipo que me paraliso na sua frente, e começo a adiar o dia de lhe falar sobre isso, mas agora que estamos aqui, sozinhos, é que tomei coragem de lhe contar tudo... Espero que não esteja a fim de nenhuma menina qualquer.

Depois dele ter ficado imóvel durante um tempo, ele abriu a boca pra falar alguma coisa.

Caíque: Vicky, eu... Eu... Eu estou a fim de uma menina... Muito linda por sinal.

Oh não... Que azar que eu tenho nessa vida, ele tinha mesmo que estar gostando de uma menina quando estou solteira a procura de um namorado?

Eu: Caíque, se você está a fim de uma menina, não precisa me dizer se ela é linda ou não, a vida é sua, se quiser pode ir logo agora ficar com ela...

Caíque: Eu já estou com ela... Você é a minha menina linda!

Eu: Sério? - disse super feliz.

Caíque: Sério! - juntou os nossos lábios.

Claro que eu queria demais aquele beijo, eu tinha esperado por ele a muito tempo, eu sei que comecei a me aproximar do Caíque a pouco tempo, mas, pra mim todo o tempo que eu ficava com ele e queria um beijo seu, parecia uma eternidade, e que ele nunca me daria aquilo que eu mais queria... Mas agora que tenho, o jeito é aproveitar da melhor forma possível. Ficamos bastante tempo ali, até que a minha mãe grita lá da cozinha, que o almoço está pronto...

Descemos as escadas de mãos dadas, e logo que a minha mãe viu aquela cena abriu logo aquele sorriso dela.

Kamila: Viu? Eu disse que vocês se amavam!

Caíque: Pois é, Kamila. Eu amo a sua filha! - disse me beijando à bochecha.

Awww!! Que fofo que ele é, como eu nunca percebi isso antes?!

Eu: Que cheiro maravilhoso! O que preparou, mãe? - disse me sentando à mesa.

Kamila: Preparei o seu prato favorito! Estrogonofe de frango, espero que goste também Caíque.

Caíque: Pode ser muita coincidência, mas o meu prato favorito também é este. - se sentou ao meu lado.

Eu: Então vamos comer!!

Peguei um prato, e enchi ele de Estrogonofe, eu simplesmente amo demais essa comida! Depois de formar uma pequena montanha de tanto Estrogonofe, a minha mãe teve que fazer uma piada sobre o assunto, como"comendo desse jeito nem vai passar na porta!", claro que essa "piada" (se é que se pode se chamar de piada), não fosse tão velha, até poderia ter rido um pouco, mas ela já está tão sem graça, que eu já a considero como um "oi" de uma pessoa que nem conheço. Mas, como o Caíque nunca gostou de deixar as pessoas sem graças, acabou por fingir que tinha achado alguma graça.

Depois de comermos bastante, eu e o Caíque fomos pra sala assistir algum programa ou filme. De repente a minha mãe aparece toda arrumada.

Kamila: Vicky e Caíque, vou ter que sair agora, então comportem-se bem, não façam nenhuma besteira, e se fizerem, usem preservativos que tenho guardado em uma gaveta especial.

Eu: Não se preoucupe que não vamos fazer nenhuma besteira, guarde os seus preservativos pra depois. Mas, posso saber onde vai toda arrumada?

Kamila: Vou ter um encontro com um homem lindo e super chique! - disse empolgada - Agora beijos, não quero chegar atrasada ao meu primeiro encontro com ele! - disse saindo porta a fora.

Eu e Caíque nos entre olhamos, e depois uma leve risada. Ele me puxa pra cima dele, enquanto ele se deita completamente no sofá, me deitando encima dele, ele me envolve com os seus braços, e eu me aconchego melhor ao colo dele.

O filme que estávamos vendo acaba e ele sussura algo no meu ouvido.

Caíque: Tem videogame aqui?

Eu: Temos, não me diga que quer jogar?

Caíque: Acertou!! Aonde que está? - disse se sentando ao sofá.

Eu: Caíque, não podemos jogar videogame outra hora? Tipo, não podemos fazer outra coisa agora?

Caíque: Que tipo de coisa gostaria de fazer, minha boneca?

Eu: hum.... Prefiro mostrar do que falar! - puxei-o pela a gola da camisa, dando-o um beijo bem longo.

Ele para ao meio do beijo e fala:

Caíque: Lembre-se que você disse pra sua mãe que não iríamos fazer nada... - logo me voltou a beijar.

Eu: Podemos mudar de ideia toda hora... Você não quer isso, né? - parei de o beijar.

Caíque: Claro que quero Vicky, ainda mais com você!

Eu: Prove então! - provoquei-o.

Ele me deitou ao sofá, se deitando logo de seguida por cima de mim. Ele levou as suas mãos geladas pra dentro da minha camisa que vestia, e de vez em quando ele chegava com as mãos bem perto dos meus seios, o que me causava um pequeno desconforto pois tudo era muito novo pra mim... Quando ele estava prestes a tirar a minha camisa...

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