Corro dali direto pro carro. Aí me lembro que a chave do carro está com o Nathan, e decido ir direto pra casa, andando. Ou melhor, correndo.
Tiro o meu scarpin e corro o mais rápido que consigo. No meio do caminho, piso em uma pedra, meu pé corta e começa a sangrar muito... o que mais pode acontecer comigo?
Vejo um carro parar ali perto e alguém sair dele. Tudo só piora...
-- Moça, está bem? -- um rapaz me pergunta.
Viro pra olha-lo e confirmo pra mim mesma que tudo so ta piorando neste dia terrível.
-- Caíque?
-- Vicky? Que bom te ver por aqui. -- ele abre um sorriso enorme -- Por que seu pé ta sangrando?
-- me cortei em uma pedra. Estava correndo do Nathan.
-- Ele te fez alguma coisa?! -- ele estava preoucupado.
-- Sim, fez. Ele me traiu também. Com uma ex namorada piriguete. Todos os homens são iguais, ou sou eu que não tenho sorte mesmo de encontrar um namorado fiel a mim.
-- Calma. Eu vou te levar até em casa. -- me pegou ao colo estilo noiva e me levou até seu carro.
Meu Deus, eu queria poder matar agora aqueles dois sem vergonhas... principalmente o Nathan, ainda não acredito que ele pôde ter feito aquilo comigo. Ele sempre dizia que me amava muito e sempre tomava muita distância da Karolayne. Distância... talvez ele só mantinha para poder afastar as vontades de ficar novamente com ela! Argh, minha cabeça ta dando voltas e mais voltas...
(...)
-- Chegamos.
Desencosto a cabeça da janela e olho pro lado de fora. Que bom poder está em casa, mas só vim aqui para fazer um negócio bem rápido.
-- Obrigada Caíque. Tchau. -- abro a porta e saio.
-- Vicky! Espera!
-- Que foi?
-- Volta pra mim? Por favor?
-- An? Sério? Desculpe, mas nós já acabamos a tempos, e o que eu menos quero agora é voltar a ter relacionamento com alguém. E ainda mais, você tem uma mulher e uma filha, fica com elas, elas devem estar precisando de você. Obrigada mais uma vez, mas agora tenho que ir.
Me virei e fui direto pra porta, já tenho um negócio em mente. Mas vou precisar de um carro...
-- CAÍQUE! -- ele olha pra mim assustado e ~corre~ até mim.
-- Que foi? Aconteceu alguma coisa?
-- Poderia me esperar um pouco e me levar até um lugar?
-- Que lugar?
-- Não faça perguntas, apenas responda.
-- Tá. Quanto tempo terei que esperar?
-- Uns 15 minutos, prometo que serei rápida.
-- Posso entrar então?
-- Tá, entra.
Abri a porta e nós dois entramos. Ele se sentou ao sofá e eu subi correndo pro meu quarto, me arrependi, pois meu pé doeu. Peguei uma pequena mala e botei as roupas mais caras e as que eu mais gostava dentro dela. Peguei minha bolsa e lá botei bastante dinheiro, e meu celular. Logo fechei a mala e desci.
-- Vamos. Rápido. Sem perguntas, por favor. Quero só que me leve pro aeroporto.
-- Vicky, o que está fazendo? Você e o Nathan brigaram feio né? Eu sempre soube que ele não seria bom pra você.-- Parece que nenhum homem é bom pra mim, pois todos fazem isso. Thiago, Caíque e Nathan. Os homens cafajestes.
-- Por favor, só quero que alguma vez me perdoe Vicky. Desde o dia que você me largou eu me arrependi muitíssimo.
-- Vamos logo! -- ignorei o que ele disse antes.
Ele suspirou pesadamente e concordou com a cabeça.
~muitas horas depois~
Brasil! Como eu senti sua falta! Eu decidi vim pro Brasil pra me manter completamente longe do Nathan, e também pra visitar a minha segunda mãe, a Kamila. É pra casa dela que eu estou indo agora.
(...)
-- Mãe! -- a abraço fortemente.
Depois que me afasto olho bem pra ela. Ela estava chorando!
-- Mãe, por que estava chorando?
-- Por favor Vicky, não quero que se preocupe.
-- Mas você é a minha mãe!
-- Não! Eu sou só a moça da história que cuida da menina abandonada e depois os pais aparecem e ela volta a viver com os pais e esquece a moça.
-- Jamais! Você é minha mãe sim! Eu nunca esquecerei de você! No entanto que vim ficar aqui com você durante uns tempos. Mas antes me diga, por que estava chorando?
-- Promete não ficar com peninha de mim?
-- Prometo. Agora me conta.-- Eu estava me sentindo mal nesses dias e fui ao médico, nele ele me disse que eu fui diagnosticada com câncer... -- Ela começou a chorar muito.
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Apenas diferente.
RandomVicky é uma jovem que desde que era bem pequena, sofria agressão física e verbal. Mas depois dela ser traída pelo seu namorado, aos 16 anos, ela fez uma transformação, onde a vida dela deu uma volta de 360º graus. Porém, sua vida era um completo aza...