Apenas diferente.

Capítulo 17.

Pov Vicky

Fomos a viagem toda de carro em um silêncio profundo, o Caíque não falava nada e eu também não iria falar... Quando chegamos em casa, ele logo se jogou no sofá da nossa casa, esqueci de falar que os nossos pais quiseram nos dar uma casa de presente de 2 anos de namoro.

Eu: Da pra se sentar como gente, ou quer ficar deitado igual a um animal? Ai, ofendi os animais...

Caíque: O que aconteceu pra você está agindo dessa maneira?

Eu: Ainda pergunta, acho que deveria saber...

Caíque: Vicky, por favor pare com esse joguinho de "deveria saber", isso é irritante! Fale logo aonde quer chegar...

Eu: Okay, você acha que eu não percebi, mas eu estava toda a hora percebendo que você não parava de olhar pra aquela menina loira.

Caíque: Ela é a Laisa, ela é uma boa menina.

Eu: Só pelo o nome Laisa, já odeio ela, ela é igual a antiga Laisa que eu já conheci, mas aos 11 anos deixei de ve-la. Pra depois uma tal de Luiza pegar o lugar dela.

Caíque: Que coincidência, a Laisa me contou que também conheceu uma menina chamada Vicky, mas deixou de a ver quando tinha 11 anos...

Eu: Ou seja, óbvio que aquela garota nojenta voltou pra me atormentar...

Ela era... É ela! A loira de cabelo liso, olhos azuis e pele clara... Laisa, não mudou nada, e parece que vai continuar a me atormentar, mesmo que não me reconheca depois de 8 anos, ela vai continuar a me pertubar por causa do Caíque, que até parece que ficou enfeitiçado por ela...

Caíque: Meu anjo, eu só te amo, não quero saber de nenhuma outra menina, muito menos da Laisa, eu só tenho olhos pra você! - me puxou para seu colo.

Eu: Promete?

Caíque: Prometo.

(5 dias seguintes)

Acordamos, e o Caíque foi se vestir e eu fui tomar banho. Em 10 minutos finalizei o banho e vesti um vestido que fica colado no corpo, da cor branca, e uma sapatilha da mesma cor.

Eu: Vamos?

Caíque: Vamos meu anjo.

(...)

Eu: Vou na lanchonete com o Nathan, okay?

Caíque: Nathan? Logo com ele?

Eu: Você queria que eu fosse com um desconhecido? O Nathan é o meu novo amigo...

Caíque: Vai lá então, vou andar por aí... Tchau.

Pov Caíque

Caminhei um pouco nas salas, pelos corredores, e pelos os 3 pátios, até que avisto a Laisa, e vou ao encontro dela.

Eu: Oi Laisa! - abracei-a.

Laisa: Oii Caíque! Cadê a sua namoradinha?

Eu: A Vicky foi a lanchonete com o Nathan.

Laisa: Hmm... Vamos andar então?

Eu: Claro!

Ela, (sim, eu disse ELA) entrelaçou os nossos dedos, e fomos andando assim pelos os pátios e corredores, eu sei que quem nos via ia achar que estamos namorando ou algo assim, só que o mal disso tudo, é que eu já namoro! Reparei que a Laisa estava mexendo nos seus bolsos de trás da sua saia jeans clara super curta. Até que eu pergunto se está tudo bem.

Laisa: Mais ou menos. Eu perdi o meu chaveiro preferido. - fez uma cara triste.

Eu: Por favor, não faça essa cara... Sabe aonde que você andou pela a última vez?

Laisa: Foi no laboratório de ciências.

Eu: Vamos lá.

Caminhamos em um passo mais largo, não sei por que, mas estávamos indo bem rápido. Ao chegar lá ela disse que achou e me puxou pra ir com ela.

Laisa: Que bom, achei o meu ursinho White. Ele é muito especial pra mim, o meu pai me deu ele quando eu tinha acabado de nascer, e eu gosto mais dele pois o meu pai toda semana espirrava o perfume dele no ursinho, hoje o urso tem o cheiro dele, o que me faz lembrar do meu pai, sendo que ele morreu...

Eu: Lamento muito pelo o seu pai.

Laisa: Obrigada, agora deixe-me pega-lo. - ela se abaixou ao chão para pegar o chaveiro, o que resultou que a saia dela subiu completamente.

O meu amiguinho de baixo estava começando a dar sinal de vida... Gente, eu tenho uma namorada linda que me ama e que eu também a amo... Bom, será mesmo que ela continua me amando depois de ter encontrado o Nathan? Ela anda sempre com ele, talvez nem sinta mais o mesmo que sentia.

Laisa: Ai, Caíque, tem como me ajudar a me levantar? Parece que estou com uma cãibra.

Eu: Claro. - tentei ajuda-la a levantar, mas ela acabou por me puxar e eu caí ali de rabo no chão.

Seu rosto estava bem próximo do meu, já dava pra sentir a sua respiração em meu rosto. Eu estava com uma imensa vontade de lhe beijar, mas eu não queria trair a Vicky. Mas pensando melhor, seria apenas um beijo, duvido que ela nunca beijou o Nathan.

Rapidamente juntei os meus lábios aos da Laisa, demos um beijo cheio de vontade e desejos, um beijo bem longo, eu tenho que admitir, eu amei aquele beijo.

Pov Vicky

Depois de terminar de lanchar com o Nathan, fui a procura do Caíque. Depois de andar séculos, o encontro no laboratório de ciências, aos beijos com aquela vagabunda da Laisa, eu a odeio demais, e também odeio o Caíque! Como ele foi capaz de fazer uma coisa dessas comigo? Ele estava querendo engolir a menina naquele beijo! Ele nunca ficou daquele jeito em um beijo comigo. Será que ele não sente mais nada por mim?

Corri, literalmente, o mais rápido possível pra minha casa. Peguei na minha mochila e na chave reserva do carro que eu guardava comigo. Caminhei até o carro e derramando algumas lágrimas ao rosto. Entrei no carro, e assim que botei a chave no carro, para liga-lo, alguém aparece na minha janela.

Xxx: Não vou deixa-la ir desta maneira, jamais irá dirigir assim!