2) azul e cinza

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A ressaca acometeu Jeongguk assim que ele acordou

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A ressaca acometeu Jeongguk assim que ele acordou. Ainda zonzo, se sentou na cama e percebeu que não estava sozinho, Jihoon se encontrava ao seu lado, ainda dormindo. Se arrastou até pôr os pés no chão e saiu vagando pela casa. Encontrou Jongho ainda no sofá, parecendo desmaiado, e Hoseok dormindo em cima do tapete.

Resolveu os ignorar e procurou em cada armário algum remédio para dor de cabeça e enjoo, acabou achando no armário da cozinha, e tomou enquanto procurava seu celular para ver a hora. No mesmo instante se assustou, faltava apenas dez minutos para seu turno no museu. Tomou vários copos de água, guardou uma cartela do remédio na bolsa, foi tomar uma ducha bem fria para acordar de vez e saiu depressa da casa de Jihoon.

Foi até sua casa para buscar seu uniforme, pois esqueceu de colocar a camisa do trabalho e encontrou um bilhete de sua mãe na geladeira: "filho, responda minhas mensagens... Você não me avisa mais quando vai sair." A cabeça de Jeongguk estava doendo demais para se incomodar com aquilo, então só buscou seu uniforme e foi embora, sem comer nada.

Chegou no museu tonto, sua cabeça parecia latejar mais, sabia que o trem causou aquela piora. Mesmo assim, cumpriu sua função e atendeu alguns turistas que queriam conhecer os quadros. Não demorou para o enjoo ficar mais forte e teve que correr para o banheiro, vomitando sem parar por vários minutos seguidos. A culpa era sua, não deveria ter bebido de barriga vazia (e nem ter bebido tanto), mas era tarde demais para ficar lamentando.

Lavou sua boca na pia, jogou água em seu rosto e aguardou o enjoo passar. Não passou. Voltou a vomitar e seu chefe acabou o encontrando sentado no chão do banheiro, suando frio e pálido.

— Alguém pode vir buscar você, Jeongguk? – O chefe perguntou preocupado com a situação dele.

— Me buscar? Não precisa... – Se apoiou na parede para levantar. — Eu consigo trabalhar, só precisei parar um tempinho. – Respirou fundo, sentindo seu estômago queimar.

— Então tire uma pausa maior agora, você precisa se alimentar. – Disse após escutar um ronco alto vindo da barriga de Jeongguk.

— Certo. – Ficou vermelho de vergonha.

Percebendo que colocou tudo que estava em sua barriga no dia anterior para fora, saiu do museu atrás de algum local para comer. Se comesse besteira, poderia piorar, por isso resolveu encarar seu pesadelo: comida saudável. Assim que terminou de comer, se sentiu melhor. A cabeça parou de doer tanto, seu estômago não o incomodava mais. Voltou para o trabalho, não faltava muito tempo para o fim do seu expediente, conseguiria aguentar.

Esperando juntar mais pessoas para começar o passeio e explicação pelo museu, Jeongguk reparou no grupo que já estava lá. A maioria eram homens bem altos e loiros, deu um palpite de que eram alemães. Ao chegar mais três mulheres, resolveu começar.

a arte do não dito • taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora