[CONCLUÍDA]
Jeongguk estava certo de que seu único interesse na vida seria pintar, nada além disso. Evitava relações amorosas, sabia que todas estavam fadadas ao fracasso. Se fechava em seu círculo de amizades e se escondia em seus grandes casacos...
oi, bebês! 🥺 Vou esperar muitos comentários nesse capítulo, viu? Ele tá bem no estilo "montanha-russa" e eu gostei muito de escrever!
lembrem da tag no tt #PaletasePoesiasTK, adoro ver vocês por lá!
boa leitura! 💙
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Os últimos acontecimentos deixaram Jeongguk mais motivado, isso era fato. Ele disse isso para si no momento em que colocou os olhos em seu padrasto, reforçou que não queria mais ser o mesmo.
Assim como a própria Arte, Jeongguk veio mudando lentamente ao longo dos anos. A necessidade de ampliar os horizontes, de se questionar, não se prender a regras tão estreitas, apenas ser fluído e estar em constante desenvolvimento. Foi assim que aceitou a tatuagem em seu peito, finalmente. Jeongguk era Arte.
Sentiu que desperdiçou tanto tempo preso aos seus próprios demônios, que algumas vezes, esqueceu como era viver. Taehyung o fez recobrar parte dos sentidos, e então, queria terminar o trabalho, queria voltar a vida completamente.
Sabia que a parte principal dessas mudanças aconteceriam por dentro, e devido a isso não perdeu tempo para ir a terapia novamente, mesmo sendo um sábado de manhã. Estava firme na decisão de ir duas vezes na semana, e Jihoon o apoiava sempre que podia.
— Você tá namorando com o Seokjin-hyung? – Jeongguk soltou a pergunta enquanto tomava café da manhã com seu amigo.
— Você está muito curioso com essas coisas. – Olhou torto. — Ele ainda não pediu…
— Oh, tá esperando ele pedir! Você é fofo, Hyung.
Jihoon escondeu o rosto em suas mãos, vermelho.
— Para com isso! – Riu. — Eu estou terminando as coisas do TCC, acho que até semana que vem finalizo tudo, então evitei pensar muito nisso… mas seria bom ele pedir mesmo. Já que está me matando de vergonha com isso, vou perguntar também, e o Taehyung?
— Ah… – Sorriu nervoso, desviando o olhar para seu prato. — Não temos rótulo nenhum, e eu não sei se ele vai pedir ou querer ter um...
— Por que não?
— Porque ele ainda é meu professor? – Devolveu a pergunta com um tom amargo.
— Desculpe, eu esqueço às vezes. – Sorriu tentando confortar o amigo. — Isso já já acaba, azulzinho… eu sei que vai ficar tudo bem com vocês.
— Eu queria chamá-lo de namorado. – Jeongguk confessou com um bico nos lábios. — Não precisamos disso, é só um rótulo bobo, mas… eu acho bom.
— Deus, me deu vontade de ir atrás desse homem agora e pedir ele em namoro por você! – Brincou, arrancando uma gargalhada de Jeongguk. — É sério! Eu nunca vi você tão apaixonado assim, é um desperdício vocês não oficializarem nada, por mais que ajam como namorados o tempo inteiro.
