20) desígnio

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Oi!!! quero dizer uma coisa. Eu avisei há um tempo que não queria mais escrever lemon de forma explícita, como já escrevi. Queria tentar de um jeito novo, descrever a intimidade como a enxergo, e foi o que fiz aqui e pretendo fazer em todas essas situações. Particularmente gostei muito, e espero que vocês também gostem!

lembrem do votinho e da tag no tt #PaletasePoesiasTK (usem!!! eu amo quando interagem comigo lá 🥺)

Boa leitura! 💙

Na discussão entre desejo e vontade, o que sentiam naquele instante podia ser ambos

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Na discussão entre desejo e vontade, o que sentiam naquele instante podia ser ambos.

O quarto escuro, a luz do abajur fraca, seus toques sendo ouvidos só entre os dois. Ainda em pé, Taehyung continuou a explorar a cintura de Jeongguk por debaixo da blusa, alisando a pele fria, apertando entre seus dedos.

O álcool que tomaram horas atrás não os influenciava em mais nada, estavam embriagados, só que por desejo. Qualquer som que emitiam era bem ouvido, cada toque bem sentido. A sensibilidade os rondando, prendendo, envolvendo no que estavam para iniciar.

Taehyung não dava mais beijos, e sim passava seus lábios em toda área que conseguia alcançar naquela posição. Suas mãos seguiam sobre a pele de Jeongguk, passeando pelo abdômen e peitoral. O choque gostoso de suas temperaturas corporais influenciava os arrepios que Jeongguk não parava de sentir por todo o seu corpo sem pausas. Um carinho por debaixo da roupa podia ser intenso, tão intenso quanto se estivesse despido totalmente.

Os músculos estremecendo sob os calafrios, um tremor involuntário, uma reação. Uma ondulação percorria entre suas peles, causando sensações únicas.

Parados ainda de frente para a porta, seus pensamentos se conectaram: mover-se dali seria como quebrar o encanto, o momento, a tensão. Não deveriam e nem iriam sair.

— É indescritível o ter assim nas minhas mãos, Sweetie... Tão rendido. – Sussurrou ao lado do ouvido de Jeongguk.

— Você... – Engoliu em seco. — Você também pode fazer o que quiser comigo...

A pele de Jeongguk, aos poucos, foi deixando de ser fria. Ardia, assim como a de Taehyung.

— O que eu quero agora... – Virou o rosto de Jeongguk de lado, conectando seus olhares. — é não parar de tocá-lo.

Deram início a um beijo quente, lento, carregado. Suas línguas, em sincronia, dançavam por suas bocas, os deixando mais afetados. Taehyung diria que seu novo vício era mordiscar o lábio inferior de Jeongguk, não havia sensação melhor. Mordia com cuidado, sentindo o lábio macio deslizar entre seus dentes, deixando a boca mais avermelhada, mais convidativa.

Jeongguk, além do vício no cheiro, viciou no beijo, no toque. A posição poderia os impedir de dar um beijo mais aprofundado, mas com certeza era o mais intenso, mais apetitoso. Se Taehyung tinha o costume de morder os lábios, Jeongguk gostava de puxar a língua, continuando o beijo nela, como se estivesse a sugando lentamente. Fez isso em alguns beijos, e percebeu que deixava Taehyung afetado, não parou mais de fazer.

a arte do não dito • taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora