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olá!!! esse é o famoso capítulo de transição, muitas coisas vão acontecer daqui pra frente.

aproveitem a fase: taekook namoradinhos 🥰

tag no tt #PaletasePoesiasTK e não esqueçam de votar no capítulo!

Boa leitura! 💙

Os beijos demoraram a cessar

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Os beijos demoraram a cessar. Um novo vício logo se instalou em ambos, os impedindo de acabar com aquele momento. Trocaram as posições diversas vezes, queriam contato, uma proximidade maior.

Jeongguk não soube responder a confissão de Taehyung. Entendeu o que ele disse, não só a língua falada, mas tudo o que aquela frase carregava. Era claro que também estava mais do que rendido.

A luz fraca no quarto deixava um mistério no ar sobre seus rostos. Os dois avermelhados, bocas avermelhadas, tudo era vermelho. Cada detalhe do beijo era vermelho. A cor da paixão, da entrega, da vivacidade. Com vários tons, se equiparando ao azul, vermelho está ligado às reações físicas, à intimidação, é a própria energia. Seja carmesim, alizarina, bordô ou cardeal, é a cor mais forte e visível aos olhos humanos, assim como o beijo deles, extremo e poderoso.

Se o abraço era explosões de todos os azuis, o beijo era a erupção do vermelho. A epinefrina deixando seus corações acelerados e os fazendo suar, essa reação química era vermelha.

— Tae... – No último beijo, Jeongguk ficou sentado no colo de Taehyung, especificamente nas coxas, perto do joelho. — Deve ser bem tarde...

— Deve ser sim – Parou os beijos, o puxando para encostar em seu ombro, o deitando. — Você não deveria ir.

— Não posso dormir aqui. – Jeongguk pôde sentir o quanto o coração de Taehyung estava acelerado, como o seu. Isso o tranquilizou, a reciprocidade o acalmava.

— Tem bastante espaço na cama... – Disse a referência que só Jeongguk entenderia.

— Se você negou aquele dia, eu posso negar também. – Riu fraco, tímido.

— É bem diferente agora, Sweetie. – Começou a fazer um carinho nas costas dele.

— Desde quando você quis me beijar, Tae? – Perguntou de repente, ainda deixando seu rosto escondido no ombro dele.

— Eu respondo se você me responder.

— Tudo bem... – Se aninhou mais, fechando os olhos.

— No corredor do banheiro. Ainda era cedo, bem cedo para sentir isso, e nem deveria ter sentido, mas não mentirei para você. Foi nossa primeira aproximação, e nesse dia comecei a perceber que não tinha mais volta. – Soltou o ar ao terminar de falar, um peso sendo tirado de seus ombros.

— Eu imaginei que você diria sobre aquela vez no carro... – Conteve o sorriso.

— Qual delas? Nas duas vezes me segurei como nunca para não beijá-lo.

a arte do não dito • taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora