31) (in)consequência

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gosto muito desse capítulo, mas devo dizer que o próximo é o que tô mais ansiosa pra escrever (no final desse vocês vão entender o motivo) então fiquem ansiosos comigo 🤩

essa música que coloquei aqui vai melhorar a experiência desse capítulo em 100%, juro pra vocês! escutem e reparem na letra. se não aparecer o link da música é hurts like hell da fleurie!!!

lembrem da tag no tt #PaletasePoesiasTK

boa leitura! 💙

Se Jeongguk dissesse que não esperava aquilo acontecer, estaria mentindo

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Se Jeongguk dissesse que não esperava aquilo acontecer, estaria mentindo.

Sabia, e sabia bem, por isso acordou rápido, e quando confirmou, chorou. O que permitiu sua boa noite de sono foi a presença de Taehyung ao seu lado, independente de qualquer coisa, ainda se sentia seguro ao lado dele, sentia paz com o cheiro dele.

Mas, no momento que ele bateu em sua porta, Jeongguk esperava uma despedida. Não foi grosseira como imaginou, nem fria, e isso doeu ainda mais. A raiva permite que você se afaste de alguém mais fácil, seria bem melhor se Jeongguk sentisse raiva, porém, não sentia.

Taehyung poderia ter a ilusão de que disfarçou, mas Jeongguk o conhecia bem demais. Ele não o olhava nos olhos, não falava o que parecia querer falar, e cada gesto dele parecia uma despedida. Desde o abraço, depois o beijo, até o sexo.

Jeongguk sabia que ele tinha entregue o corpo com um propósito em mente.

Se fosse o contrário, talvez Jeongguk se sentisse mais usado, como se realmente ele tivesse ido o encontrar só para se satisfazer. Porém, não foi isso. Ele entregou o corpo, pediu para entregar, pediu para Jeongguk fazer o que quisesse, assim, de certa forma, ele que se sentiria usado, e sua consciência pesaria menos.

Estúpido. Jeongguk o achou estúpido.

Mesmo querendo ir embora, Taehyung o tratava como alguém extremamente frágil. Jeongguk não era frágil, não queria ninguém pensando isso. Isso sim o irritou.

Durante todo o tempo, esteve disposto a uma conversa, a entendê-lo, e Taehyung escolheu se afastar. Não compreendia, e naquele momento, não queria compreender. Queria deixar a dor fazer o que ela fazia: doer.

Continuou chorando sentado em sua cama, odiando a chuva que continuava a cair. Odiando o silêncio. Odiando estar sozinho.

— Jeongguk? – Jihoon entrou no quarto com cautela. — Eu queria ver como você está…

— Ele falou com você pra sair? – Perguntou com os olhos pregados no chão.

— Eu estava acordado quando ele levantou… – respirou fundo, escolhendo não se aproximar ainda. — Ele só me pediu para abrir a porta.

Silêncio.

— Eu sei que você quer perguntar como ele estava, Jeongguk. – Jihoon arriscou falar.

a arte do não dito • taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora