The Potions (Tradução Completa)

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Já fazia muito tempo que Severus Snape não se sentia tão deprimido como agora. Na verdade, tinha sido desde antes de ele resgatar Harry dos Dursleys, dando-lhe as boas-vindas em sua casa. É certo que o menino lentamente, mas certamente trouxe cor para sua vida.

E agora, aqui estava ele. Ele havia dito uma coisa terrível para Harry na última briga que eles tiveram. Ele basicamente pegou o fato do abuso de Harry e jogou na cara dele. Que tipo de homem horrível fez algo assim? Ele também conseguiu afastar Maya. Embora ele ainda não estivesse convencido de que o que Maya havia contado a ele não era uma brincadeira, ele teve que admitir que reagiu de forma extremamente ousada. E ao fazer isso, ele expulsou a mulher que se tornara uma espécie de amiga. Ela não tinha falado com ele desde aquele dia fatídico. E Harry nem olhou mais para ele desde a briga.

Como a cereja do bolo, Slughorn contara alegremente a Snape sobre o último experimento que Harry havia conduzido em relação à poção. O velho mestre de poções não queria machucar e estava simplesmente muito animado por fazer parte da descoberta de Harry, mas doeu Snape mesmo assim. Harry não se sentiu confortável o suficiente para pedir a Snape para ajudá-lo novamente e ele provavelmente não se sentiria mais a menos que Snape o forçasse. E já que Snape era, de fato, o mestre de Harry de acordo com seu contrato bastante vinculativo, isso é exatamente o que ele teria que fazer.

Isso foi uma bagunça. E ele não tinha ninguém para culpar a não ser a si mesmo por isso.

Ele foi arrancado de seus devaneios por uma voz intrusa. "Severus," falou Dumbledore da lareira de Snape. "Posso entrar?"

"Eu nunca fui capaz de pará-lo antes," Snape resmungou.

Dumbledore riu e saiu do fogo. "É bom ver que você ainda está acordado", disse ele.

Snape franziu a testa. Já era tão tarde? Ele havia perdido completamente a noção do tempo ao ser engolfado por seus pensamentos.

"A que devo o prazer?" Snape perguntou claramente, "Algum dos meus sonserinos se comportou mal de novo?"

"Nada que veio à luz ainda", disse Dumbledore, aquele brilho infernal em seus olhos sugerindo travessura. "Não, eu vim aqui para outro assunto totalmente diferente."

"Elabore antes de o relógio bater meia-noite, Alvo," Snape disse cansado, "Eu simplesmente não estou com humor para um de seus monólogos enfadonhos."

Dumbledore se sentou em uma das cadeiras mais confortáveis ​​de Snape. "Então deixe-me ir direto ao ponto", disse ele, "Maya e você parecem estar tendo alguns problemas e, francamente, está derrubando o resto da equipe."

Snape bufou, "Eu dificilmente poderia me importar menos com os sentimentos de sua equipe, Albus," ele disse sarcasticamente, "Eles são todos adultos. Tenho certeza que eles podem passar por esses tempos trágicos sozinhos."

"Eu apreciaria muito se você levasse este assunto a sério," Dumbledore repreendeu, "Você mesmo disse que deseja tornar esta conversa breve. Se apenas para esse propósito, sugiro que coopere."

"Não há muito a dizer," Snape disse suavemente, "Ela me disse algo pessoal. Eu reagi caracteristicamente pobre, o que ela levou mal, é claro, e agora não estamos mais nos falando."

Dumbledore franziu a testa. "O que ela disse que fez você se isolar tanto?" ele perguntou preocupado, "Isso não é mais como você."

"Eu prefiro não divulgar," Snape respondeu, "É pessoal."

"E está afetando todos ao seu redor," Dumbledore disse severamente, "Até mesmo Harry."

Snape estremeceu visivelmente.