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Estávamos na mansão Hunters após eu e Renato passarmos na casa dos pais dele e deixamos os meninos lá.

Eu estava organizando os coletes e pegando as armas junto com o Re, já que os caras estavam se arrumando ainda, eu estava com uma calça cargo preta e uma camiseta preta também, deixei o cabelo solto mesmo e usava o colete que o Renato tinha comprado pra mim e por fim um coturno.

— amor tem certeza que quer ir? - ouço meu marido falar enquanto eu deixo as coisas em cima da mesa e o mesmo me abraça por trás cheirando meu pescoço.

— tenho sim vida, já estava com saudades de ir com vocês. - me viro de frente pra ele o olhando nos olhos.

— já falei que você tá gostosa nessa roupa? - sinto sua mão descer até a minha bunda apertando o local enquanto sela nossos lábios em um beijo calmo.

Estávamos no nosso momento, até ouvirmos uma tosse que nos faz parar e eu olhar por cima do ombro do Renato vendo o Gui e o Léo parados na porta.

— Renatin, Renatin. - Léo entrar na sala vindo até a gente nos comprimentando.

— deixa quieto. - ouço meu marido falar enquanto segue o corredor pra ir pra cozinha.

— que bom que você vai hoje nega fazia um tempão que você não ia né? - assinto e entrego ao Léo o próprio colete e o Gui vem até mim e pega o do Miguel.

— os neném tá lá na mãe maju? - Gui pergunta.

— estão, sua mãe já tinha pedido pra ficar com o Nicolas essa noite aí perguntamos se ela podia ficar com o Theo também e aí ela ficou com eles, só sei que ela e seu pai estão planejando alguma coisa com as crianças, só sei isso. - rio imaginando o porque o Nicolas ama tanto ir pra casa dos avós.

— minha mãe comprou um tanto de brinquedo pra eles que eu vi. - fala sentando do meu lado e eu noto os meninos chegando.

Vinha o Thiago, Boquinha, Renan e o Renato zuando um ao outro.

— bora gente, tem muito chão pra chegar ainda lá. - assinto e levanto pegando só um moletom pra mim caso sinta frio.

Entro no carro na frente do lado do Renato e os caras vão no Jetta já que a l200 tava lotada.

Durante o caminho escutamos músicas calmas e conversamos coisas aleatórias até chegarmos aonde tinha que parar pra subir a pé pra chegar na lenda.

Saio da caminhonete sentindo um vento quente pelo calor que fez durante o dia. Passo repelente nos braços e ajudo os meninos a tirarem as armas da caminhonete.

Juntos subimos com as coisas e eu levava a câmera do Renato enquanto os meninos já ficavam brincando.

O Re pede pra mim gravar pra ele enquanto ele faz a intro e eu faço.

— galera hoje eu trouxe a minha esposa na lenda do poço que grita depois de três anos sem vir em uma lenda, trouxe ela hoje e Maju como está se sentindo? - segura a câmera me filmando.

— um pouco receosa já que nunca vim nessa lenda em especial e já tinha uma certa curiosidade. - falo observando o poço.

— bem galera vemos aqui claramente que a tampa do poço não está aqui e não foi a gente que tirou, acabamos de chegar.

— o nego será que tem outras pessoas vindo aqui avacalhar com o bagulho? - Thiago fala e eu paro ao lado do Renan.

— pode ser. Gente pra quem não sabe a história do poço que grita é que um menino era muito levado e um dia os pais dele prenderam ele nesse poço pela noite e parece que ele gritou a noite toda e no outro dia quando foram pra tirar ele, ele tinha morrido e a população vendo isso prendeu os pais do menino dentro do poço também, é oque dizem e ainda pode escutar os gritos do menino.

Nós dois - Renato Garcia ( parte dois de "tudo acontece por um motivo" )Onde histórias criam vida. Descubra agora