Nós dois - Renato Garcia ( parte dois de "tudo acontece por um motivo" )

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— amor, bora? - acordo com o Renato me chamando. Era por volta das cinco da manhã e tínhamos ficado acordados até tarde com os meninos.

— hm, vamos... - levanto de pijama e só escovo os dentes e desço atrás do Renato que já estava na garagem. A Irene estava esperando a gente lá na casa dela.

Vejo os meninos dormindo na cadeirinha da i8, mesmo estando apertado seria uma viagem curta até a casa dos pais do Re.

— tá com sono ainda né vida? - assinto cruzando as pernas no banco e depois de uns minutos chegamos e eu vejo a Irene e o Eltom esperando na parte de fora.

— oi gente, boa noite. - falo saindo do carro e arredo o banco pra frente tirando o Nicolas da cadeirinha e entro com ele enquanto o Eltom tirava a cadeirinha e a Irene pega o Theo que se aconchega nela e o Renato tira a cadeirinha e pega as malas deles, mesmo sendo pequenas tinha algumas coisas que eles são super apegados, já que aqui tem bastante coisas deles.

Subo com a Irene e coloco o Nicolas na cama e ela coloca o Theo do lado dele. A abraço agradecendo e desço em silêncio e me despeço do Eltom.

Entro no carro novamente e empurro meu banco pra trás e inclino um pouco me encolhendo e já caio no sono novamente enquanto tocava música baixinho e o Renato tomava café na garrafa térmica dele.

•••

— vida acorda, chegamos. - sinto a mão no meu marido acariciar meu rosto devagar me acordando.

— oi amor, desculpa ter dormido. - resmungo tentando me esticar.

— tá tudo bem, vem. - assinto e saio do carro indo ajudar a pegar as nossas malas.

Vou pra dentro da casa subindo com a mala pro quarto do Renato com ele atrás de mim.

— Amor, vamos lá fazer compra agora? - pergunto olhando por cima do ombro e destranco a porta com a chave dele.

— vamos, só vou tomar um banho e a gente vai. - fala deixando a mala dele no canto e eu coloco a minha na cama já abrindo pra pegar uma roupa.

— se quiser eu posso ir enquanto você descansa vida. - falo separando um short jeans e uma camisa da loja do Renato com a árvore branca.

— não, tudo bem. - pega duas toalhas no guarda roupa e a gente entra pra tomar banho juntos mesmo.

Estava enxaguando o shampoo do cabelo enquanto ele se ensaboava cantando baixinho.

— sabe oque eu tô pensando? - segura a minha cintura após eu abrir os olhos e o olhar.

— oque? - deixo as mãos no peito dele.

— a gente podia fazer mais um bebê né? - aperta a minha cintura.

— eu acho que quero também. Eu tô sem diu e parei com as pílulas tem um mês, se formos tentar, agora é a hora. - sorrio e fico na ponta dos pés selando nossos lábios .

— eu gostei dessa minha ideia. - fala me fazendo rir enquanto segura as minhas pernas me dando impulso pra subir no colo dele.

O mesmo me prensa na parede sorrindo malicioso.

Dali em diante perdemos a conta de quantas horas ficamos nos amando, no banheiro, no quarto, sala...

•••

Depois de termos feito mais um round na cama paro ofegante com as pernas doloridas já. Olho as horas me assustando.

— amor, que hora que chegamos aqui? - visto minha calcinha e já coloco um sutiã.

— oito horas, por quê? - pergunta vestindo a cueca.

— já são quase meio dia, a gente ficou a manhã toda transando Renato. - visto o short e a blusa rápido.

— e oque tem? Nós somos casados, não veio ninguém com a gente então tá de boa. - da de ombros

— tem razão, mas vou lá fazer a compra. Não demoro, aproveita e dorme um pouco que te acordo quando chegar. - dou a volta e paro na frente dele o beijando.

— hm tabom, mas me liga qualquer coisa.

— tá bom vida, tô indo tchau! - pego minha bolsa e coloco meu celular e o meu documento, cartão e óculos.

Desço pulando alguns degraus me arrependendo por essa decisão.

Entro no carro o ligando e já dou a volta no condomínio. 

Vou para o supermercado mais próximo para fazer as compras pra uma semana.

Não demoro a chegar e saio do carro mechendo no celular vendo uma foto do Nicolas brincando com a Cacau, a cachorrinha da Dani.

Entro no lugar com um carrinho de compras vendo poucas pessoas por ali, e vou até os corredores que mais preciso e pego algumas coisas em pouca quantidade.

— oi Maju! - me viro vendo duas meninas sorrindo.

— oi, tudo bem? - sorrio a vendo assentirem rápido.

— pode tirar uma foto com a gente? - a mais baixa pergunta

— mas é claro! - tiro meu óculos escuro e faço pose e gravo boomerang com elas.

— Maju, você é mais linda ainda pessoalmente!

— Obrigada linda, qual seu nome?

— é Ingrid e a minha prima chama Luara. - aponta para a mais baixinha.

— prazer conhecer vocês meninas.

— o Re e os meninos estão por aqui?

— não, tá geral em Londrina. Só eu e o Renato que viemos pra cá gravar. - disfarço.

— a tá, já quero ver esse vídeo hem. Tchau, minha mãe tá me esperando. - me abraça e a Luara faz o mesmo.

— tchau meninas, fiquem com Deus. - aceno e vejo elas irem até uma mulher que passava compra no caixa e a mesma sorri e acena pra mim e eu retribuo.

Logo saio dali e termino de pegar as coisas, não demora muito e vou no caixa pagar. Levo as sacolas pro Porta malas e dou partida pra casa.

Não demoro a chegar e eu mesma tiro tudo de dentro do carro e guardo. Não ia incomodar o Renato agora, ele com certeza está cansado.

Preparo o almoço enquanto ouvia música bem baixinho na televisão.

Depois de mais ou menos uma hora vejo que está tudo pronto e vou chamar o Renato pra comer, vendo ele completamente apagado na cama.

Vou até ele e mexo no cabelo dele devagar fazendo carinho.

— minha vida, vem almoçar. - sussurro em seu ouvido e deixo um beijo na bochecha dele.

— hm oque? - pergunta meio embolado.

— vem almoçar, já tá pronto. - deixo um beijinho na boca dele.

Aos poucos ele acorda e senta na cama se esticando todo e me abraça pela cintura.

— linda! - deixa um beijo na minha barriga com preguiça e desce comigo pra almoçar enquanto fica me apertando.

— para mô. - peço quando ele me agarra por trás mordendo meu ombro.

— é que eu te amo muito.

— e demonstra isso me mordendo agora? - o olho e ele assente. — tá bom viu.

Nos sentamos pra comer e nos sirvo comendo logo em seguida.

— amor vai querer descer pro rio? - pergunta e eu assinto.

— Claro, depois do almoço a gente vai bê. - falo e ele assente.

Assim que terminamos já limpamos a casa e descendo logo após para o rio com o jet e ficamos a tarde toda aproveitando lá...