Nós dois - Renato Garcia ( parte dois de "tudo acontece por um motivo" )

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Alguns meses depois...

Ontem tinha sido o casamento da Karina e do Diego, todos se divertiram tanto, eu e o Renato fomos padrinhos do boquinha, assim como o Coronado e a Nath foram os dela. A festa tinha sido maravilhosa, todos nos divertimos muito, até no final da festa que a bolsa da Ana rompeu e lá foi o Bruno levar ela para a maternidade e tinha nascido a bebê deles, a pequena Alice era linda e todos ficaram encantados com as fotos que o Bruno postou no Instagram.

Eu e o Renato já tínhamos mudado para a casa nova e era bem melhor para o Renato que era práticamente só atravessar e chegava na mansão hunters.

A Dani e o Renan já tinham marcado o casamento pra daqui um tempo, eu estava pensando em colocar o Theo na escola também.

Já o Gui e a Lari não namoram, mas todos notamos que rola uma coisa com eles, mas ambos não admitem.

Hoje eu tinha decidido vender minha Ferrari já que não andava tanto nela e o Thiago comprou na minha mão por um preço justo e mais cedo ele veio buscar aqui em casa o carro.

- Maju, quer viajar pra Porto? Só nós dois? - Tomo um susto ao ouvir o Renato entrar no escritório de supetão.

- meu Deus, você precisa bater antes de entrar. - me encosto na cadeira com a mão no peito, ouvindo a risada dele.

- desculpa vida, mas e aí?

- tá doido? De última hora assim não dá, temos duas crianças em casa né Renato. - nego voltando a me concentrar no contrato da loja.

- a Dani disse que fica com eles e a minha mãe disse que ajuda enquanto a Dani estiver trabalhando, vamos amor, estamos precisando de um tempinho só nosso. - fala já vindo até mim e vira a cadeira que eu estava sentada.

- ah amor, você sabe que eu não gosto de incomodar sua mãe e nem a sua irmã.

- minha mãe que se ofereceu, eu tava falando com a Dani e ela ouviu. Vamos e eu prometo que não vai se arrepender.

- mas e os meninos?

- eu também vou morrer de saudades dos pequenos, mas eu quero tanto esse tempinho com você, te amando, te beijando, a gente vai poder fazer oque quiser lá.

- o que quiser? - paro pensando nos prós e eu não achava contras.

- o que você quiser. - sorri se abaixando beijando meu pescoço.

- tá bom, vamos combinar isso. Que dia quer ir? - faço carinho na sua cabeça o fazendo sentar no meu colo, me fazendo rir.

- quero ir hoje, se não tiver problema. - abraça minha cintura e da impulso na cadeira fazendo nós dois rodarmos.

- Renato, você sempre dá umas dessas né. - solto uma risada enquanto ele gira a cadeira mais rápido. - a gente vai cair, e eu vou querer outra cadeira Renato.

- deixa de ser cha...- somos interrompidos por um estalo alto e nós dois caímos com tudo e ele por cima.

- puta que pariu, ai gordo. - resmungo sentindo uma dor nas costas.

Não dá dois minutos e nós dois estamos gargalhando da cadeira, e mesmo com a coluna dolorida e a perna também doendo a gente se zoava toda hora que nos olhava-mos.

Vejo o Renato pegar o telefone dele ainda rindo e começa a gravar um storie.

- amor, desculpa. Gente olha oque aconteceu com nós dois.

- conta pra eles como quebrou minha cadeira ô cupim. - me abaixo pegando minhas canetas que estavam na minha mão na hora que caímos.

- cupim não amor. Eu sentei no colo dela e comecei a rodar rápido, aí quebrou e eu vou ter que comprar outra.

- que bom que sabe, vou te mandar a conta depois. - passo atrás dele e vou ver aonde quebrou a cadeira pra ver se tem concerto e ele para de gravar e vem me ajudar.

Assim que ele consegue, pega o celular pra gravar de novo caso dê errado.

- olha gente, eu consegui montar de novo mas a Maju está com medo. Está duvidando das minhas capacidades Maria Júlia Esposito? - pergunta fazendo graça.

- eu não falei nada Renato Garcia. - sento na cadeira devagar vendo que estava de boa. Até ouvir outro estalo e aí a cadeira quebra de novo me fazendo cair mais uma vez. - NUNCA MAIS EU CAIO NAS SUAS ARMAÇÕES RENATO!

ouço a risada alta dele enquanto me levanto e empurro a cadeira pro lado e saio do escritório. Eu tinha ouvido um barulho de pano rasgado e tenho certeza que minha calça rasgou.

Vou no quarto e visto um short jeans preto. Ligo para a minha agente conferindo se minha agenda está livre e para minha surpresa está e eu já começo a arrumar minha mala pra viajar.

- mamãe cadê o Nico? - Ouço o Theo perguntar após entrar no quarto todo descabelado. Ele e o Nicolas fizeram aniversário tem dois meses e parece que o cabelo deles simplesmente decidiu crescer sem parar.

- seu irmão tá na escola, por quê? - pergunto ainda arrumando a mala.

- eu que bincar. - faz bico chateado me fazendo rir.

- poxa filho, quer entrar na escolinha também? A Pérola, Aninha e o seu irmão estão lá, aí você pode brincar com eles, o que acha? - tento o convencer já que ele não queria de jeito nenhum ir pra escola.

- mas eu não que mamãe.

- filho, a gente já conversou isso. E sem contar que lá você vai ter um monte de coleguinha pra brincar com você. - o seguro e sento ele no meu colo.

- e se o Nico deixar eu mamãe?

- ele não vai, ele te ama e é seu irmãozão. - beijo a bochecha dele o fazendo sorrir e desfazer o bico que estava.

- então vamos lá mamãe, eu que ir pra escolinha. - fala animado e eu o abraço por tamanha fofura.

Ele estava vestido com uma jardineira jeans clara e uma blusa branca sem estampas, todo fofinho.

- hoje não filho, a mamãe vai viajar com o papai e quando a gente voltar a mamãe vai com o papai te levar na escolinha, tá bom? - limpo a bochecha dele dos farelos de biscoito que ele estava comendo.

- tá bom. - assente e faz biquinho pedindo beijo e eu deixo um selinho nele e na hora o Renato entra.

- mas quem é esse camarada que está beijando minha esposa? - cruza os braços e o Theo começa a rir.

- sou eu papai, o Theozinho. - fala rindo nos fazendo morrer de amores.

- aí meu Deus que menino esperto, eu vou te apertar filho. - vem até a gente e aperta as bochechas do Theo o pegando do meu colo pra brincar com ele.

Enquanto isso arrumo nossas malas vendo os dois fazerem a maior bagunça no quarto.

Depois de umas duas horas arrumando as malas, vemos o Nicolas entrar no quarto todo animado ainda com a lancheira nas costas.

- papai hoje eu fiz um desenho lindo na escola e ganhei estrelinha de comportamento. - fala sorridente.

- isso aí filhote, continua assim. - o abraça e já tira a lancheira das costas dele e entrega pra Clara que estava na porta. - Clara, pode ir que nós queremos passar o resto do dia com eles.

A mesma assente e sai do quarto.
Pego as malas e deixo dentro do closet.

Assim que volto pro quarto vejo o Theo, Nicolas e o Renato só de cuecas.

- que isso gente? - coloco as mãos na cintura.

- a gente vai tomar banho na banheira, você quer também mamãe? - Nicolas pergunta e eu assinto.

- tava querendo ficar um pouco com eles lá, fazendo espuma e conversando. - meu marido explica e eu assinto entrando no banheiro com eles e pego os sais de banho.

Ligo a banheira que é hidromassagem e jogo os sais na água enquanto enche e faz espuma.