Bu!
Apareci do nada pq deu uma vontade de postar mais um sabe...
Boa leitura e comentem.O Renato acabou passando a noite no hospital, até porquê só podia ficar um e eu tinha que pelo menos dar uma satisfação para o Theo.
Durante a noite não dormi tão bem só pensando no meu bebê que estava no hospital, e preocupada se algo acontecesse com ele.
Assim que amanheceu já levantei, mesmo sentindo uma tonteira de sono e passei a manhã com o Theo que perguntava do Nicolas de dez em dez minutos. Aproveitei para dar banho nele eu mesma e o arrumei para a escola, pedi para a Clara levar ele.
Enquanto a Clara levava o pequeno para a escola aproveito para eu mesma preparar uma comida que o Nicolas goste, que é macarrão com carne moída e queijo.
Enquanto preparava cantava uma música que passava na minha playlist do Spotify.
— já tá geral sabendo, eu não te quero mais e abaixa o tom de voz porque solteiro não traí, ver você mentir pra mim aumenta minha ira, mas não me deito mais na sua cama de mentira... - cantarolo a parte da Ludmila em poesia acústica enquanto preparo o molho e sinto a bebê mexendo sem parar.
— hm que cheiro bom é esse? - ouço a voz do meu marido me fazendo sorrir e vou até a sala vendo o mesmo entrar em casa com o nosso filho no colo.
— oi meus amores. - vou até ele e selo nossos lábios e beijo a bochecha do Nicolas diversas vezes fazendo ele rir.
— para mamãe, cócegas. - fala ainda rindo e aí eu paro.
— como se sente filhote? - pergunto pra ele que se vira pra mim.
— mamãe, eu machuquei a cabeça. - aponta.
— eu vi filho, mas agora vai melhorar. A mamãe fez aquele macarrão que você gosta e aí depois a gente pode assistir filme no quarto da mamãe e do papai até o Theozinho chegar da escola, oque acha?
— eu quero mamãe, colocou boi ralado também? - pergunta inocente pra mim sobre a carne moída e eu assinto ainda rindo.
O Bruno tinha falado pra ele e pro Theo que carne moída era boi ralado e agora os dois só ficam falando isso, e até a Pérola e a Ana Luiza falam isso também.
— que bom filho, mas primeiro vai tomar um banho pra tirar toda sujeirinha do hospital pra comer tabom? - beijo a bochecha dele novamente e fico na ponta dos pés e selo meus lábios aos do meu marido e volto pra cozinha e termino o macarrão, colocando pra cada um, e é o tempo do Renato tomar banho e dar o banho no Nicolas junto.
Os dois descem de moletom e cabelo penteado, vejo que o Renato tirou o curativo dos pontos já que o médico disse que não precisa ficar tampando.
Ajudo o Nicolas a comer enquanto o Renato come calado e ainda repede, aposto que era o sono e a fome de uma noite inteira.
Assim que eles comem, subimos juntos e eu deito na cama com eles e deixo o Nicolas no nosso meio e ligo no filme dos vingadores pro Nicolas assistir, e logo os dois estão dormindo e eu acabo dormindo junto...
— mamãe acorda, eu cheguei. - sinto mãozinhas no meu rosto e acabo acordando e vejo o Theo me encarando na beirada da cama.
— oi meu anjo, que bom que já chegou. - beijo a testa dele que sorri e noto que estava sozinha na cama.
— mamãe cadê o Nico e o papai? Você disse que o Nico ia estar em casa quando eu chegar.
— eu não sei bebê, vamos liga pro papai. Vai ver ele saiu com Nicolas. - o seguro após sentar na cama e subo ele na cama também e tiro os tênis dele.
Mando mensagem pro Renato e o mesmo me responde que está na mansão e levou o Nicolas porque ele pediu.
— filho, ele está lá na mansão. - arrumo o cabelo dele que estava ficando todo cacheado atrás.
— vamos lá mamãe, por favor. - pede me fazendo rir
— vamos lá então, quem sabe o tio Thiago esteja lá né? - falo com ele que assente.
Levanto da cama e aproveito para me esticar e ajudo ele a descer da cama e calço o tênis nele novamente.
Calço um chinelo mesmo de pelinho rosa e pego a chave de casa. Vamos pra garagem e eu deixo ele atrás e dirijo para a mansão, poderia ir a pé, mas o peso na barriga não permite e nem meu sedentarismo.
Não demoro e entro na garagem após o segurança liberar a entrada.
Estaciono e já vejo o Theo abrir a porta e sair correndo do carro enquanto eu tiro meu cinto ainda.
Saio do carro e vou atrás dele com calma e entro na casa também vendo o Theo correndo até o Nicolas, e o Nicolas pega ele o abraçando. O Renato estava no sofá verde claro tocando violão enquanto os meninos conversavam.
— oi gente.
— Maju, você tá barriguda em. Não tá na hora de nascer não? - Léo fala me fazendo rir.
— não, ainda falta dois meses pra ela nascer Léo. E minha barriga ainda vai crescer bastante.
— não dói não? - pergunta enquanto eu me sento ao lado do Renato que fez o Renan mudar de lugar.
— dói um pouquinho só, mas o corpo feminino é preparado pra isso.
— que estranho, eu não consigo imaginar um homem grávido, vocês conseguem? - Renan fala nos fazendo rir.
— às vezes eu queria que o Renato ficasse no meu lugar pra aprender a ficar pedindo filho.
— olha já tá mudando o rumo, foi um acordo tá e os meninos vieram porque quiseram. - fala nos fazendo rir e eu olho os dois que estava juntos em um puf grande ali e assistiam alguma coisa no celular quietos.
— para de falar dos meus bebês assim. Você gostou de fazer. - o acuso.
— tá bom tá bom mulher. Um dia eu finjo ser grávido pra você se sentir melhor.
— vai pra bosta Renato. - mando e pego meu celular enquanto eles entram em uma conversa paralela.
— mamãe, tô com fome. - vejo o Theo parado na minha frente e eu o pego sentando ele na minha perna.
— vamos pra casa fazer um lanchinho então bebê. Aí você vai tomar banho e vai fazer o dever de casa tá bom?
Ele assente e eu levanto e coloco meu celular no bolso de novo.
— tchau gente, só vim aqui mesmo porque o Theo pediu, mas eles tem que tomar banho ainda e lanchar. - falo e pego uma mochila que eu sabia que era do Nicolas e coloco nas costas dele.
— ué amor, da lanche eles aqui. - Renato fala.
— o Theo tem que fazer o dever de casa ainda não é Theozinho? Fala assim: " papai eu vou fazer dever de casa. "
— papai eu vou fazer palacasa. - fala prendendo a língua oque me faz rir.
— Nicolas entrega o celular de quem você pegou filho. - falo com ele o fazendo assentir e vai correndo até a sinuca e entrega o telefone para o Gui que estava com o Gabs e se despede deles com um abraço.
— eu vou mais tarde então, tenho uns roteiros ainda pra montar. - Renato fala e eu assinto.
— chega pra jantar e descansar em. - selo nossos lábios e seguro a mão dos meninos que acenam para os " titios " deles e vou até o carro e faço os dois entrarem enquanto discutem algo sobre qual desenho vão assistir.
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Nós dois - Renato Garcia ( parte dois de "tudo acontece por um motivo" )
Novela JuvenilEles passaram por muita coisa até estarem juntos. enfrentaram coisas que abalaram, mas não os separaram. Agora com dois filhos e casados muita coisa mudou ou vai mudar, eles vão aguentar toda pressão? vem ler pra saber. LEIAM É IMPOR...