25 - 𝙇𝙚𝙩𝙨 𝙏𝙤 𝙏𝙝𝙚 𝙎𝙪𝙥𝙚𝙧𝙢𝙖𝙧𝙠𝙚𝙩

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— Caralho, que fome. — Xabiani disse — Minha barriga esta falando. — Ele riu.

— Eu também tô, bora encomendar umas pizza. — Jorge disse indiferente.

— Não aguento mais pizza, é bom, é ótimo, mas a gente já comeu ontem. — Diego disse tendo seus braços cruzados.

— Ah, e anteontem. — Se ouviu novamente a voz de Xabiani.

— E ante anteontem. — Ruggero disse e riu.

— Resumindo: vocês são bem de vida, mas não contratam uma empregada para arrumar a casa ou fazer uma refeição descente, então só vivem de pizza. — Falei simples. — Porque ninguém é capaz de cozinhar.

— Qual é?! Dá um desconto, somos homens. — Xabiani disse.

— Conheço vários homens que cozinham perfeitamente, meu pai é um. — Falei ficando um pouco triste ao lembrá-lo, mas logo voltei ao normal. — Ah e sabia que da para encomedar outros tipos de refeições? Não só pizza.

— Mas nós só gostamos de pizza. — Jorge disse simples. — Não podemos confiar muito do que vem de fora. — Revirei os olhos.

— Na real, vocês são tudo uns frescos. — Falei levantando e indo até a cozinha. — Vou ver o que tem na cozinha. — Não havia nada, na geladeira só tinha uma jarra de água, varias latinhas de cerveja e redbull e algumas frutas. No armário tinha alguns biscoitos de diferentes tipos, barras de chocolate, salgadinhos, só besteira. Voltei para a sala onde estavam todos sentados.

— Então, quem vai ao supermercado comigo? — Falei me fazendo de empolgada e os garotos apenas se entreolharam.

— Desculpa falar, mas... Você está "engayzando" a gente. — Xabiani disse.

— Menos Ruggero, porque esse já é gay. — Jorge implicou.

— Isso é o que você pensa, a quantidade de mina que eu pego em uma noite é a que tu ja pegou na tua vida inteira. — Ruggero se defendeu e Jorge caiu na gargalhada.

— Te liga no sonhandor. — Blanco disse.

— Ok, Jorge. Deixa um pouco seu amigo em paz e vamos comigo? — Sugeri. — Ou vocês querem passar fome?

— Ah vai dizer que você cozinha? — Diego debochou.

— Minha mãe era uma cozinheira de mão cheia e eu aprendi algumas coisas com ela. Isso te incomoda? — Perguntei fazendo uma cara de "Gabrielly" Ou seja, de patricinha metida.

— Diego se encarnou em Martina, puta que pariu. — Ruggero disse.

— Ela é chata mesmo, até entendo ele. — Jorge disse atirado no sofá confortavelmente e eu o mostrei o dedo do meio e a língua.

— Quer saber, fiquem aí passando fome. Se alimentem das balas que vocês usam em seus revólveres. — Disse impaciente me atirando no sofá.

— Puta que pariu, que garota mais dramática. — Jorge disse se levantando e se rendendo. — Vamos de uma vez. — Ele pegou as chaves do seu carro e os óculos escuros.

— Calma, queridão. Quer que eu vá assim, de pijama? — O encarei com os braços cruzados.

— Claro que não, olha o tamanho dessa blusa e desse shorts. — Exagerado.

— Sem querer dizer nada, mas já dizendo... Você é um filezinho hein. — Ruggero disse.

— Eu concordo plenamente com o meu amigão aqui. — Xabiani disse dando um tapinha nas costas de Ruggero, o que me fez ficar totalmente sem graça, e vi Jorge ficar com uma expressão irritada.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - ʲᵒʳᵗⁱⁿⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora