30 - 𝙃𝙤𝙨𝙥𝙞𝙩𝙖𝙡

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— Você não tem mesmo medo de morrer né, Damien. — Jorge me tirou de seu colo, levantando-se para encarar Damien, os garotos levantaram também, logo chegou Diego se posicionando, Damien estava com mais três homens, estava tudo parelho, quatro de um lado e quatro do outro. — Quem deixou você entrar? — Jorge perguntou encarando Damien de perto, pareciam que ia se beijar.

— Digamos que eu tive que matar um ou dois, mas isso não importa, você já tirou a vida de vários homens meus. — Damien disse com um sorriso e eu pude concluí que eu não o conhecia mais.

Dezenas de homens da gangue de Jorge começaram a se aproximar, mas Blanco fez um gesto negativo para eles com a mão.

— Não se preocupem. — Jorge disse. — Eu gosto de igualdade. — Os homens assentiram, confiavam em Jorge. — As gatinhas aqui não arranham. — Ele se referiu a Damien, Lino e os outros dois caras que estavam junto. — Só miam. — Jorge riu. — O que vocês querem?

— Nada, só queriamos ver como está o movimento. — Damien disse mostrando indiferença.

— Ver o movimento? — Diego perguntou e riu. — Vocês sabem muito bem que não são bem vindos na nossa boate. — Damien era realmente corajoso.

— Você é um líder- Killer, killers não são bem vindos, são bem mortos. —Xabiani disse.

— Vocês tem quinze segundos para sairem, são centenas de homens contra quatro de vocês. — Ruggero disse e Jorge só observava sério, como se soubesse que alguma coisa estava errada.

— Eu acho que não. — Damien apertou um aparelhinho e em seguida a boate foi invadida por muitos homens dele dando tiros para cima, coloquei minhas mãos na cabeça como se fosse adiantar algo, havia mulheres correndo dando gritos histéricos de um lado para o outro.

— Porra do caralho. — Jorge exclamou pegando seu revolver. — Sobe, Martina — Ele gritou apontando para uma escada que havia lá no fundo. — Não saí de lá, depois eu vou te buscar. — Ele disse protetor e seguiu em frente atirando. Havia sido uma armação e tanto dos killers.

Sai correndo em direção á escada e subi correndo nervosa, tropeçando várias vezes, eu estava totalmente preocupada com os garotos, achei uma sala qualquer e me tranquei nela.

Ouvia os barulhos de tiro descontroladamente e já pensava no pior, eu resava para que ninguém estivesse ferido o que seria um pouco impossível. Depois de um certo tempo resolvi sair de lá, pois eu precisava saber o que estava acontecendo, desci as escadas e logo avistei homens feridos e ate mortos atirados no chão, o que me deixou mais em pânico ainda, continuei caminhando e senti o vento de uma bala que passou ao meu lado.

Avistei Jorge que atirava profissionalmente escondido atrás de algo qualquer, eu fazia de tudo para que ele não me visse, até que senti uma dor horrível no peito quando o avistei levando um tiro em seu braço. Jorge largou o revolver no chão e levou a mão esquerda ao braço direito que estava sangrando, sua expressão era de dor, ele tentou pegar o revolver de volta para continuar atirando, mas pude ver que ele não tinha mais força no braço. Corri, não me importando com mais nada, eu precisava ajudá-lo ou coisa e tal, mas antes que eu chegasse até ele, fui impedida.

— Você... Ah, você vem comigo. — Ouvi a voz de Damien enquanto suas mãos segurava meu cabelo me puxando para mais perto, ele me agarrou por trás e me levou até a saida, quando Jorge viu, já não podia fazer mais nada.

Damien me levou a força para seu carro, chegando até a me machucar, vi muito de seus homens saírem feridos, mas eu estava mesmo preocupada era com Jorge, mesmo sabendo que os garotos cuidariam dele. Não estava nem ligando pelo fato de eu estar sendo sequestrada, até porque Damien não faria nenhum mal para mim. Eu acho.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - ʲᵒʳᵗⁱⁿⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora