— Você está bem mesmo? — Perguntei assim que Jorge saiu do banheiro e deitou na cama novamente. — Não está sentindo nada?
— Eu tô bem, já disse.
— Desculpa se eu me preocupo com você.
— Tá, eu te perdôo.
— Aqueles garotos trancaram vocês aqui? Eles são loucos. — Uma enfermeira entrou no quarto de repente.
— Amém, agora eu posso sair. — Falei. — Aliás já vai acabar o horário de visita.
— Sim, daqui ha dez minutos para ser exata. — A enfermeira simpática sorriu, olhei para Jorge e ele devorava os peitos dela com os olhos.
— Nossa, acho que eu estou passando muito mal... — Ele começou a se fazer — Será que você poderia me ajudar? — Jorge disse para a enfermeira.
— O que aconteceu?
— Não sei, acho que sua beleza me tonteou um pouco. — Filho da puta. Desculpa, Cecília.
— Nossa, assim eu fico até sem graça. — A enfermeira começou a dar mole e eu já estava quase ficando irritada, então resolvi sair dali, antes que desse merda.
— Não vai nem dar tchau? — Jorge implicou ao sentir o meu ciúmes.
— Morre! — Falei e sai, logo batendo a porta com força.
[...]
— Vamos para casa, Martina. — Meu pai disse. — Cecília disse que iria ficar aqui até Jorge ter alta. Qualquer coisa nós viemos busca-la.
— Sim, querida, vá descansar. — Ela disse.
— É disso que eu estou precisando, ir para casa. — Falei. — Não consigo nem mais respirar o mesmo ar que seu filho. — Sem querer dexei escapar.
— Aconteceu algo? — Ela perguntou.
— Não, não. — Falei. — Vamos, pai?
— Sim. — Ele disse. — Tchau, Cecília. Qualquer coisa, ligue. — Ele disse se despedindo dando um breve selinho nela, eu ri.
— Muito melhor que Jade, você não acha?
— Já disse para não tocar no nome dela.
— Ok, desculpe. — Falei levantando as mãos em rendimento.
Cheguei em casa e fui direto para meu quarto batendo perna, eu estava com raiva por Jorge ser assim, tão pau no cu, prometi a mim mesma que iria parar de correr atrás dele e ser tão trouxa, agora as coisas iriam mudar.
— Tudo bem, Martina? — Meu pai perguntou ao senti algo errado.
— Tudo ótimo. — Fui sarcástica e em seguida bati a porta do quarto com força, já era tarde e mesmo assim eu resolvi tomar um banho para ver se eu me sentia mais leve e quando dei-me por mim, uma saboneteira toda enfeitada e delicada que eu havia ganhado em algum aniversário estava quebrada no chão. Não me culpe, culpe meu ódio.
Atirei-me em minha cama tentando pensar o menos possível, pois se eu ficasse pensando muito em coisas alheias, logo meus pensamentos estariam em Blanco e isso era o que eu menos queria, então procurei fechar minha mente, por mais difícil que isso fosse e em seguida, adormeci.
[...]
— Oi, Martina. — Ouvi aquela voz irritante enquanto eu estava sentada em uma daquelas enormes mesas do refeitório com Mechi e Facu.
— O que você quer, Gabrielly? — Fui rude.
— Nada... Só vim te dizer que, você se achou a esperta, pensando que iria ficar com Jorge, mas no final, ele nem quer saber mais de você. — Ela riu.
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𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - ʲᵒʳᵗⁱⁿⁱ
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Jorge Blanco E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estives...