17 - 𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙚

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- Olha, Jorge... já está tarde eu acho melhor eu ir embora... - Falei tentando fugir.

- Não. - Ele disse grosso e autoritário. - Você vai subir. - E por algum motivo eu obedeci.

Sentei-me no sofá enquanto observava Jorge servir um copo de whisky.

- Você quer? - Ele me ofereceu.

- Eu não bebo. - Pensei que ele já sabia.

- Ok, você não sabe o que esta perdendo. - Ele deu de ombros.

- É, devo esta perdendo muita coisa mesmo. - Murmurei ao ver sua careta após da um gole na bebida. - Você pode ser um pouco mais direto? - Falei.

- Ah, claro... - Ele deu mais um gole. - Você é uma vadia e está sabendo e se envolvendo de mais nas coisas... - Ele disse naturalmente.

- Vadia não! - Levantei-me. - Eu sou ouro perante das putas que você pega, e pode confessar que você também acha isso. - Cheguei mais perto o encarando.

- Ah, não se iluda, Martina. Você não está com essa bola toda. - Ele disse largando a taça com a bebida.

- Não estou? - Falei logo tirando a blusa e ficando apenas de sutiã. - Tem certeza? - Ri ao ver o olhar de Jorge parar em meu corpo enquanto ele mordia os lábios hipnotizado. Ele avançou o sinal me pegando com tremenda força.

- Ok, talvez um pouco... - Ele sussurrou em meu ouvido.

O empurrei e me agachei para pegar minha blusa de volta. Inútil. Jorge foi mais rápido e pegou antes de mim.

- Me devolva. - Gritei.

- Mal tirou e já quer colocar? Ah que sem graça. - Jorge disse com um sorriso totalmente malicioso.

- Me devolva, Jorge. Eu não estou brincando. - Falei seria.

- Ninguém mandou você tirar - Ele disse indiferente.

- Ah é? Então eu vou sair assim mesmo na rua. - Falei indo até a porta, a abrindo, e depois indo até o elevador apertado o botão.

- Volte aqui. - Jorge veio até mim e me pegou a força. - Você não vai sair assim. - Ele disse me colocando para dentro do apartamento e trancando a porta. E dessa vez as coisas haviam mudado, eu estava gostando.

- Nossa, Blanco. Como você é possessivo. - Falei provocativa. - E olha que eu nem sou sua.

- Você não é minha? Tem certeza?

- Absoluta! - Exclamei. - Por que eu seria sua? Você é grosso demais. Tem que ter romantismo, onde está as rosas vermelhas? Poxa, que fora hein, Blanco. - Me fiz de boba e Cruzei os braços. Ele riu irônico.

- Ai, é que esta. - Ele começou a falar - Um dia eu estava pensando...

- Não, espera um pouco... - Interrompi. - Você pensa? Ai meu Deus, que orgulho! - Impliquei.

- Cala a boca, porra. Não me interrompe, eu odeio que me interrompam. Já não basta eu está com o cu entalado de tanta raiva por causa das drogas das suas intromissões nos meus assuntos, e não é a primeira vez que você me impede de acabar com o seu amiguinho boiola. - Tentei falar algo, mas ele não deixou. - Ah e sem contar, que você é uma burra... - Ele partiu para as ofensas. - Preferiu a vida do seu amiguinho em troca da sua virgindade, sendo que ele é um cuzão e nem te valoriza, só sabe pisar em você... E hoje, estava prestes a morrer. Inútil isso né? - Jorge estava sabendo como me atingir perfeitamente.

- Você não cumpriu seu trato. - Falei.

- Cumpri sim e muito bem, desde quando eu quebro tratos? - Ele disse firmemente. - No dia seguinte eu não lembro de ter batido nele.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - ʲᵒʳᵗⁱⁿⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora