58 - 𝙍𝙪𝙜𝙜𝙚𝙧𝙤

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Três dias depois.

— Nunca pensei que um dia você e aquele idiota teriam paz. Sério. Já estava na hora de vocês serem felizes um pouco — Mechi disse e riu — Não estão mais brigando?

— Batemos o nosso recorde — Falei — E você e Diego?

— Estamos bem, voltamos. Mas eu ainda estou meio magoada com o que ele fez

— Vão ficar de conversinha ou vão fazer as atividades? — O professor chamou a atenção.

— Essas garotas não calam a boca. — Gabrielly reclamou. — Eu quero me concentrar, que saco.

— Garota, você está mexendo em seu celular — Revirei os olhos.

P. O. V.   Jorge Blanco

— Jorge? Aqui é o professor de Angel. — Aquele boiola me ligou

— Qualé que deu, boi... hã... Qual seu nome mesmo? — Perguntei

— Brandon — O cara disse simples — Eu liguei para lhe dizer que sua filha está passando mal, ela vomitou duas vezes, eu aconselho você a pegá-la e levá-la em um médico, percebi que é uma pequena virose, mas mesmo assim a leve, para não se tornar algo grande — Desliguei o celular na cara dele e sai correndo para pedir permissão para poder sair dessa porra, eu corria por aqueles corredores em direção a sala da diretora, até que eu trombei em alguém

— Puta que pariu. Não olha por onde... Martina? — Ela estava parada em minha frente

— Preciso ir ao banheiro — Ela disse — Qual o motivo da sua pressa?

— Angel... Brandon ligou e disse que ela vomitou, eu tenho que ir lá o mais rápido possível

— Nós temos — Ela me corrigiu e eu ergui uma sobrancelha

— Ah é? E como você vai sair?

— Peça sua permissão e me espere lá fora, eu farei tudo o mais rápido possível — Ela disse segura e eu entrei como um furacão na sala daquela diretora

— Senhor, Blanco. — Ela ajeitou a gola da camisa — Precisa de algo?

— Sim, preciso sair, minha... minha filha está doente e eu tenho que pegá-la na creche

— Você tem uma filha? — Ela estranhou o fato — Tão novo...

— É, acontece — Tentei ser o mais educado possível — Posso sair?

— Sim, claro. Melhoras para a sua filha. Deve ser tão linda quanto o pai — Ela tentou fazer uma voz sensual, mas estava velha demais para isso, então a única coisa que aconteceu foi meu estômago ter embrulhado.

— Obrigado — Sai rapidamente da sala e corri para o estacionamento onde estava meu carro, Martina estava com a perna quebrada, então deduzi que ela não iria fazer nada rápido, mas mesmo assim, esperei, ela era a única que saberia o que fazer perante a essa situação.

P. O. V. Martina.

— Ai — Falei meio alto para chamar a atenção assim que eu entrei na sala — Não estou me sentindo bem — A professora me olhou rápidamente achando que fosse algum efeito do acidente

— Tudo bem, Martina? — Ela perguntou

— O que aconteceu, Tini? — Cami perguntou inocentemente.

— Aquelas dores de novo — Falei

— Você não quer ir até a enfermaria? — A professora perguntou.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - ʲᵒʳᵗⁱⁿⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora