11- 𝙎𝙚𝙭𝙮 𝘽𝙡𝙤𝙤𝙙

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— QUE PORRA! — Não consegui reprimir um grito ao ver aquilo, Jorge estava atirado no pé da escada todo ensanguentado, provavelmente ele conseguiu entrar, foi até as escadas, mas perdeu as forças ao tentar subir e caiu ali mesmo... Havia sangue em tudo quanto é parte do seu corpo, principalmente em seu rosto. Confesso que até fiquei com pena... Mas bem pouca. Aquilo chegava a ser nojento.

— Eu estou bem. — Ele disse tentando se mover e gemendo de dor.

— Ok, então vá embora da minha casa. — Falei indiferente, mas o que menos Jorge estava era bem.

— Não começa Martina, foi só modo de falar... Agora me ajuda, porra.

— O que? você quer minha ajuda? Hmm... Vai ter que implorar.

— Eu não costumo implorar, você sabe muito bem disso... Eu mando e as pessoas fazem, simples.

— Você sabe muito bem que comigo é diferente. — Falei. — E você esta sujando todo o meu chão, droga.

— Tininha... Eu juro que depois que você me ajudar... Eu te dou quantas noites de prazer você quiser. — Jorge disse, mesmo todo esfolado, ele continuava lindo. Mas mesmo assim, dei uma gargalhada alta.

— E o que te faz pensar que eu quero isso?

— Simples, todas querem.

— Já te falei que eu sou diferente.

— Quando eu ficar bem, eu juro que eu vou te matar...

— Então, se eu te ajudar eu vou estar montando minha morte, é isso? — Eu estava adorando sacanear Jorge, até porque ele estava ali todo atirado e todo machucado, não poderia fazer nada.

— NÃO FODE, PORRA. — Jorge firmou a voz. — Me tira daqui, e me leve para aquele sofá. — Ele disse apontado.

— Como eu vou fazer isso? Você é muito pesado... E já não basta sujar meu chão, ainda vai sujar o sofá... Ah não, Blanco. Negativo. — Cruzei os braços me fazendo de boba.

— Eu te dou 100 sofás depois se você quiser... Mas me ajuda a levantar, porra.

— 100 sofás? Quem é que tem 100 sofás? Não cabe tudo isso aqui... Olha em volta. — Eu estava me divertido.

— Caralho, Martina. Para de gracinha e me ajuda a levantar e a tirar esse sangue todo.

— Mas não era só ajudar a levantar? Agora eu já tenho que ajudar a limpar o sangue também... — Falei e Jorge respirou fundo, ele estava muito irritado, se ele não estivesse impossibilitado eu estaria morta com 10 tiros e a maioria seria na boca. — Ah e fala direito comigo que eu não sou as vagabundas que tu pega.

— Mas eu já te peguei... — O fuzilei com os olhos. — Ok... — Ele bufou e fez uma cara de dor. — Martina querida, você é uma princesa, linda, maravilhosa, idiota, arrombada, filha da puta... — O fuzilei com os olhos novamente. — Mentira, você é mó gostosa, eu comeria mais uma vez. MAS AGORA ME AJUDA, PORRA. Eu estou com sangue até no cu e não gostaria de morrer. — Que exagero.

— Eu não vou tirar sangue do seu...

— Martina, para de brincadeirinha e me ajuda... Mostra que tu serve para alguma coisa. — Jorge disse.

— É nessas horas que eu agradeço Damien, mas acho que ele te bateu muito pouco... — Falei.

— Ah e você acha que foi aquele veadinho que fez isso comigo? — Ele riu irônico. — Sonha, Tininha, sonha...

— Não me chama de Tininha. — Falei me aproximando mais de Jorge e o ajudando a levantar. — E eu não vou te levar até o sofá, vou te enfiar na banheira, isso sim... Porém, você vai ter que subir as escadas.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - ʲᵒʳᵗⁱⁿⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora