18 - 𝗕ô𝗻𝘂𝘀 𝗝𝗼𝗿𝗴𝗲

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P. O. V. Jorge Blanco

Eu não sabia o que aquela garota me causava, mas eu sabia que precisava ter algum tipo de posse sobre ela, que ela fossem somente minha, nem eu entendia minha mente mais, isso nunca havia acontecido. Porém, eu sabia que era necessário tê-la, por mais gay que isso estivesse sendo e por mais que isto não combinasse comigo. Eu odiava aquela garota, mas eu também a queria, eu poderia matá-la, mas eu também poderia salvá-la. Eu não estava me reconhecendo, um dia os garotos me zoaram dizendo que eu estava apaixonado e eu apenas ri, pois nunca me apaixono, então isto está fora de cogitação. Jorge Blanco não se apaixona e também não é de ninguém. Tanto que agora ela é minha, mas eu continuo na minha vidinha de vagabundo, sendo do mundo e não tendo compromisso nenhum.

Eu a tenho, mas ela, ela não me tem. Todos sabem que eu sou uma pessoa ambiciosa, se não consigo o que quero, eu sou capaz de explodir o mundo e se Martina Stoessel está achando que isso é brincadeira, bom, ela está muito enganada. Ela não pode fugir, caso contrário... Eu estou disposto a matá-la, a mostrar meu verdadeiro eu, enquanto eu vejo seu sangue escorrer, mas se ela cooperar, melhor ainda, não vou ter tanto trabalho. Porém so tem um detalhe: estamos falando de Martina Stoessel, a garota mais difícil que eu já lidei em minha vida e geralmente, garotas não são difíceis para mim, então eu sabia que as coisas não seriam faceis sobre o fato de ter posse sobre ela.

Mas eu teria... Eu tenho...

Eu nunca amei ninguém, e não seria agora que isso aconteceria, nunca fui de ninguém, ja quebrei inúmeros corações... Por que eu mudaria?

Acontece que, aquela garota é irresistível, eu nunca me vi perdido assim por alguém, principalmente por uma adolescentezinha sendo que eu tinha várias gostosonas bem mais experientes aos meus pés, mas Martina, ah Martina... Droga Jorge Blanco, larga de viadagem, a garota nem é tudo isso... Sim, ela é, e muito mais. Eu tinha necessidade de tê-la somente para mim, sem precisar ser somente dela, eu queria ser o único a poder fodê-la, eu não queria que mais niguém encostasse nela, por mais que apenas eu ja tivesse a levado ao mar intenso de prazer, e eu queria que continuasse assim, ela é somente minha...

Me chamam de possessivo, essa sempre foi minha fama... E talvez, sempre será.

Pena que a pequena Martina foi ingênua, até eu tenho pena dela por se envolver comigo...

Larguei o carro na garagem e subi, entrei em meu maravilhoso apartamento e fui direto para o meu quarto, onde o cheiro dela, misturado com o meu, pairava... Suguei aquele ar para mim e fui para o banheiro, eu precisava de um banho... E mais do que isso, eu precisava dela sendo somente minha.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 - ʲᵒʳᵗⁱⁿⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora