thirty - breakfast

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A manhã estava fria e Ophelia ja estava parada perto do Quinjet esperando por Bucky, Steve, Sam e Natasha, eles iriam fazer uma breve viagem e deixar James em Wakanda. Em suas mãos estava uma pequena caixinha azul escura, e ela estava olhando para as suas pantufas nos pés, tentando se distrair até a chegada dos amigos. Lia ouviu passos chegarem mais perto e levantou a cabeça, mas logo foi surpreendida por um abraço de Sam.

-Pra mim!? Ah como você é fofa.- Sam disse tentando pegar a caixinha de uma das mãos de Lia.

-Sai, Wilson! -Ela empurrou o rosto de Sam com a mão e foi ate Bucky.- Encontrei algo que você vai gostar.

Bucky a olhou confuso, abriu a caixinha e tirou de lá um cordão com plaquinhas de identificação militar com seu nome gravado, não eram simples plaquinhas, eram as dele. As plaquinhas que ele usou quando serviu na Segunda Guerra Mundial, e desde o dia em que ele supostamente havia morrido, nunca mais havia a encontrado.

-Achei quando fomos à Siberia, no laboratório onde foi criado o Soldado Invernal, estava procurando um momento certo pra devolver a você.- Lia disse e Bucky a olhou, seus olhos brilhavam e a mulher não podia decifrar se ele ia chorar, estava apenas feliz ou os dois.- Agora, quando você tiver crises, vai olhar para as plaquinhas e se lembrar que vai ser sempre o nosso James Buchanan Barnes.

-Ai meu Deus, garota.- Ele disse apenas isso e a puxou para um abraço apertado. Não sabia como agradecer a atitude de amiga e nem explicar o quanto aquilo significava para eles.- Steve, você ta chorando?

-Não! Claro que não! O cabelo da Nat entrou no meu olho.- O loiro disse e Natasha riu enquanto ele secava suas supostas lágrimas.- Carambolas, quem eu estou tentando enganar?

-Ah, punk, vem cá.- Bucky disse rindo e foi abraçar o amigo.

Algumas décadas antes, os braços de James era capaz de rodear a cabeça de Steve por conta de sua altura, porém nos dias de hoje, eles olham nos olhos, e Steve até brinca que as vezes Bucky tem que levantar um pouco o olhar para chegar nos olhos do loiro. Os dois haviam até feito uma aposta de que Steve iria tentar chegar no visual de Bucky, aliás, sua barba e cabelo já estavam crescendo.

-Vocês são tão boiolas.- O grupo ouviu Sam dizer.

Ophelia se despediu do grupo e voltou para casa. Ainda era bem cedo, por volta das 06:00 da manhã e Lia sabia que não iria conseguir voltar a dormir e mesmo que dormisse, não iria dormir o tanto que queria, então decidiu ir fazer sua primeira refeição do dia. Na cozinha, ela colocou uma música para tocar e começou a fazer seu café da manhã.

Os movimentos de seu quadril eram sincronizados com a música enquanto preparava panqueca, ovos e bacon ao mesmo tempo. A música que ecoava pelo cômodo era um jazz clássico de Michael Bublé, de sua playlist aleatória na qual provavelmente iria tocar uma música de estilo totalmente diferente após aquela faixa.

Ela dançava de forma totalmente entregue a música, diria até que rebolava algumas vezes de acordo com a música que invadia seus ouvidos. Estava tendo seu próprio show, mesmo estando usando apenas uma blusa social que usava de pijama, cobrindo o shorts curtos que ela usava, e seu cabelo amarrado em um rabo de cavalo bagunçado.

-Você faz tudo ouvindo música, é impressionante.- Lia ouviu o tom zombeteiro e virou-se para ter certeza de quem estava la.

-Você está atrapalhado meu show, Maximoff.- Ela disse para Pietro, que estava sentado na bancada usando calça e camiseta sem manga preta, junto com seus tênis de corrida.- O que você faz acordado essa hora?

-Tentando mudar minha rotina.- Ele deu ombros e apoiou os braços na bancada. Por alguns segundos, Ophelia sentiu-se nervosa, talvez, por estar vendo como os braços de Pietro estavam fortes e como ele ficava incrivelmente gostoso usando roupa preta.- E você também não costuma acordar esse horário.

-Não consegui voltar a dormir.- Ela explicou enquanto servia um prato da refeição enquanto a cafeteira enchia uma das canecas de café. Lia pegou um dos pratos feitos e colocou na bancada, junto com uma caneca de café a frente de Pietro.- Bon appetit.

-Obrigado.- Pietro agradeceu e Lia sorriu leve. Ela pegou seu prato e a outra caneca, deu a volta no balcão e sentou-se para comer seu café da manhã.

Aos poucos, eles começaram a conversar, e quando perceberam, toda a essência havia voltado. Toda a animação de estarem conversando, jogando piadas e zoando um ao outro, mas dessa vez, com olhares mais intensos e corações a mil quando chegavam perto de mais. A conexão havia voltado, e dessa vez, mil vezes mais forte.

O relógio de Pietro apitou, indicando algum horário, a risada de ambos se cessou quando entreolharam-se.

-Bom, tenho umas coisas pra fazer.- Ele disse e Lia começou a recolher as coisas.- Deixa eu fazer isso, você fez o café.

-Olha ele sendo prestativo.- Lia disse rindo ao ver Pietro recolhendo as louças da bancada e rapidamente lavando e guardando tudo.- Não esquece de sexta, às 20:00!

Ophelia relembrou o encontro que haviam marcado, Pietro secou as mãos e olhou para a mulher.

-Não vou esquecer, mas que droga! -Ele distraiu-se com o relógio apitando novamente, Pietro apenas virou-se saindo dali.- To indo, beijo, amo você.

Ele disse enquanto olhava para o relógio e saiu correndo. Quando Ophelia percebeu o que lhe foi dito, suas bochechas arderam e borboletas em seu estômago surgiram, ela se sentia uma adolescente boba apaixonada, mas ao mesmo tempo em que odiava se sentir assim, ela amava esse sentimento.

O sentimento de gostar de alguém, de estar perto dele, de rir de suas piadas sem graça e de ele rir dela. De zombar dele mas amar todas as pequenas manias, da vontade enorme de abraça-lo e protege-lo de tudo e de todos. De ficar olhando para seu rosto, em como seus olhos eram a coisa mais linda que ela havia visto e como seu sorriso sempre a deixava desnorteada.

Amor era uma droga e Ophelia estava viciada.

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eu ia escrever outra coisa nesse capítulo mas acabei enrolando nessa cena e bateu a minha meta de 1000 palavras, agr ta ai djdejhdkdjkj

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eu ia escrever outra coisa nesse capítulo mas acabei enrolando nessa cena e bateu a minha meta de 1000 palavras, agr ta ai djdejhdkdjkj

ophelia • pietro maximoffOnde histórias criam vida. Descubra agora