Entrega
Rafael
Depois de fazê-la dar bastante risada, eu fui diminuindo as cócegas, ela pensou que podia reverter a situação ao tentar prender meus braços. Sorri dela entrar na brincadeira.
— Está querendo fazer o quê, mocinha? Quer me imobilizar?
— Quero!
— Então vai tentando... Vou te dar uma vantagem... Um, dois...
Ela sentou sobre meu amigo que acordou na hora e nem sei como falei o...
— Três!
Ela tirou a camiseta deixando a mostra seu sutiã rendado recheado com aquele meu breve amiguinhos que apenas tinha apalpado poucas vezes.
— Assim não vale, é golpe baixo – falei totalmente sem ação,
Eu não tinha reação, mas o benzinho reagiu e já pronto para o brincar.
— Imobilizei ou não?
— Ainda... não... – consegui dizer totalmente nocauteado.
Estava perdido nas mãos dessa mulher. A minha boca secou e meu coração acelerou. E na hora que ela levou a mão atrás de suas costas percebi sua intenção, então sentei e colei nela. Precisava saber o que aconteceria em seguida. A lembrei do recado da mãe.
Ela articulou maliciosamente sem tirar os olhos de mim e passou a língua nos meus lábios.
— Duda...
Eu não consegui pensar. Entender o que ela me dizia era muito mais complicado.
Abaixei meus olhos para aqueles belos seios que me olhavam totalmente acesos. Minha língua queria soltar de dentro da boca e tocá-lo. Mas já não tinha nem saliva para umedecer os lábios, acho que ela perceber e fez isso por mim.
— Está com medo, Rafa?
— Duda, Duda... eu estou morrendo de medo. Acredita nisto?
— Então confessa que eu o nocauteei?
— Totalmente.
Ela estava nos meus braços do jeito que sonhei e queria há muito tempo. E por mais incrível que possa parecer, eu tremia de medo, será que era o certo? Quero dizer, à hora correta?
Eu estaria sendo desonesto com seus pais?
Mas, por outro lado, não poderia rejeitar tudo isso. Comecei a beijá-la bem devagar até chegar àqueles seios lindos que reagiram ficando mais duros.
Coloquei-a de costas na cama retirando minha camiseta, ela passou a mão no meu peito puxando meu cabelo em sua direção. Ficamos olho no olho. Eu sobre ela, quase nua, nos meus braços.
— É isso que você queria de mim? – perguntou depois de uma eternidade.
— Não! Eu estou aqui na dúvida se estamos precipitando as coisas.
— Rafael, se você fizer isso comigo, eu juro que te ponho daqui pra fora e não te deixo entrar nunca mais.
— Maria Eduarda, você mesmo disse agora a pouco que não sabe se iria se arrepender...
— Isso depende de você! Vai deixar isso acontecer?
— Eu não quero te perder de novo. Não pretendo ver você brava comigo... – cortou-me.
— Eu já estou ficando...
— Não fique!
— Fico!
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Do outro Lado (Repostando) Duas Vezes Por Semana. ♡Completo na Amazon♡
Romance*Do outro lado* Rafael um estudante do terceiro ano de odontologia. Morava sozinho perto da faculdade, em um prédio de pequenos apartamentos, próprios para estudantes. Leva a vida muito numa boa, curti as festas e muitas garotas. Nunca namorou por...