Capítulo 27.A

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Entrega
R

afael

Depois de fazê-la dar bastante risada, eu fui diminuindo as cócegas, ela pensou que podia reverter a situação ao tentar prender meus braços. Sorri dela entrar na brincadeira.

— Está querendo fazer o quê, mocinha? Quer me imobilizar?

— Quero!

— Então vai tentando... Vou te dar uma vantagem... Um, dois...

Ela sentou sobre meu amigo que acordou na hora e nem sei como falei o...

— Três!

Ela tirou a camiseta deixando a mostra seu sutiã rendado recheado com aquele meu breve amiguinhos que apenas tinha apalpado poucas vezes.

— Assim não vale, é golpe baixo – falei totalmente sem ação,

Eu não tinha reação, mas o benzinho reagiu e já pronto para o brincar.

— Imobilizei ou não?

— Ainda... não... – consegui dizer totalmente nocauteado.

Estava perdido nas mãos dessa mulher. A minha boca secou e meu coração acelerou. E na hora que ela levou a mão atrás de suas costas percebi sua intenção, então sentei e colei nela. Precisava saber o que aconteceria em seguida. A lembrei do recado da mãe.

Ela articulou maliciosamente sem tirar os olhos de mim e passou a língua nos meus lábios.

— Duda...

Eu não consegui pensar. Entender o que ela me dizia era muito mais complicado.

Abaixei meus olhos para aqueles belos seios que me olhavam totalmente acesos. Minha língua queria soltar de dentro da boca e tocá-lo. Mas já não tinha nem saliva para umedecer os lábios, acho que ela perceber e fez isso por mim.

— Está com medo, Rafa?

— Duda, Duda... eu estou morrendo de medo. Acredita nisto?

— Então confessa que eu o nocauteei?

— Totalmente.

Ela estava nos meus braços do jeito que sonhei e queria há muito tempo. E por mais incrível que possa parecer, eu tremia de medo, será que era o certo? Quero dizer, à hora correta?

Eu estaria sendo desonesto com seus pais?

Mas, por outro lado, não poderia rejeitar tudo isso. Comecei a beijá-la bem devagar até chegar àqueles seios lindos que reagiram ficando mais duros.

Coloquei-a de costas na cama retirando minha camiseta, ela passou a mão no meu peito puxando meu cabelo em sua direção. Ficamos olho no olho. Eu sobre ela, quase nua, nos meus braços.

— É isso que você queria de mim? – perguntou depois de uma eternidade.

— Não! Eu estou aqui na dúvida se estamos precipitando as coisas.

— Rafael, se você fizer isso comigo, eu juro que te ponho daqui pra fora e não te deixo entrar nunca mais.

— Maria Eduarda, você mesmo disse agora a pouco que não sabe se iria se arrepender...

— Isso depende de você! Vai deixar isso acontecer?

— Eu não quero te perder de novo. Não pretendo ver você brava comigo... – cortou-me.

— Eu já estou ficando...

— Não fique!

— Fico!

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⏰ Última atualização: Sep 24, 2022 ⏰

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