NATALYA
um ano depoisPasso a mão em meu vestido, ouvindo o samba tocar alto do lado de fora, na área de lazer da casa.
— Querida! — Ouço a voz de dona Esmeralda e caminho até a porta do quarto, abrindo a mesma e encontrando a minha sogra do outro lado.
Era engraçado a chamar de sogra, depois de já ter me acostumado com o "tia", mas ela adorava.
— Oi, já estava saindo. — Digo.
— Vim só avisar que seus pais já chegaram e tem carne pronta. — Falou. — Adorei o vestido!
— Obrigada. — Sorrio e saio do quarto, fechando a porta atrás de mim. — Vamos?
— Vamos. — Disse e segurou em minha mão, me puxando para a saída.
Rio da animação dela.
Philippe e eu estávamos de férias e escolhemos o Rio como destino. Eu estava aproveitando o tempo para ficar um pouco com os meus pais, já que tínhamos um tempo sem nos vermos.
Tia Esmeralda e eu chegamos até a área de lazer da casa dela. O som ficou mais alto e o cheirinho de carne assada fez a minha barriga roncar.
— Oi, mamãe. — Falo para a mesma, a cumprimentando com beijos na bochecha.
— Oi, meu pãozinho! — Ela disse sorridente. — Eu mandei o seu pai esperar um pouco, mas ele foi logo se juntar com os outros para jogar.
— Ah, homens. — Digo e ela ri. — Eu vou buscar um pedaço de carne, estou com fome. Já volto.
Joguei beijo para ela e tia Esmeralda, que começaram a conversar.
Fui até a bancada próxima à churrasqueira, pegando um pedaço de carne.
— Ei, meu amor. — Ouço, sentindo mãos em minha cintura e um beijinho em minha bochecha.
— Oi, meu benzinho. — Falo e me viro para ele, deixando um selinho em seus lábios.
— Amei seu vestidinho. — Sussurrou e eu sorri, passando meus braços pelo pescoço dele.
— É mesmo? — Murmuro.
— Uhum. — Falou. — Está linda. — Disse e colocou o rosto na curva do meu pescoço, deixando alguns beijos por lá.
— Obrigada. — Falo ainda sorrindo como boba.
— Sem contar que ele facilita muito na hora de nós... — Sussurrou em meu ouvido e eu o interrompi antes.
— Não vamos transar agora. — Digo baixo, o afastando do meu pescoço.
Philippe bufou e eu ri, dando outro selinho nele e nos afastando em seguida.
*
— E quando vocês vão nos dar netinhos? — Minha mãe perguntou e eu coloquei um pedaço de carne na boca para não ter que responder.
— Vivo perguntando isso pra eles, Nádia. — Tia Esmeralda disse.
— Nós não estamos pensando nisso agora. — Philippe respondeu, pegando o meu copo de guaraná e tomando da minha bebida. — Muito cedo, não é? — Perguntou, olhando pra mim.
Concordei rapidamente com a cabeça.
— Vocês já tem idade e maturidade o suficiente para terem filhos. — Mamãe disse.
— Com "muito cedo" nos referimos ao nosso tempo juntos, mamãe. — Falo. — Nós nem conversamos sobre isso, não queremos agora.
— Queiram logo, não quero estar muito velha quando meu netinho chegar. — Tia Esmeralda falou e minha mãe concordou, o que nos fez rir.
Elas duas continuaram a conversar animadamente entre elas e eu agradeci por terem mudado de assunto.
— Podíamos fazer o netinho agora mesmo. — Philippe sussurrou em meu ouvido e eu ri, dando um tapa na perna dele.
— Não.
*
Me deito na cama, ao lado de Philippe, que estava com o rosto enterrado no meio dos travesseiros.
— Está acordado? — Murmuro.
— Uhum. — Respondeu abafado e depois se virou para mim.
— Posso fazer uma pergunta? — Peço e ele confirma com a cabeça. — Você quer ser pai agora? — Pergunto baixo.
— Não sei. — Respondeu.
— Philippe, isso não é resposta. — Resmungo.
— Ah, meu bem, sei lá. — Falou. — Eu não me importo de esperar mais um pouco. Quando você quiser, eu quero também.
— Eu queria pelo menos terminar a minha faculdade antes de pensar nisso ou tentar. — Falo baixo.
— Pronto, esperamos você se formar e depois conversamos sobre isso. — Disse. — Não tenho pressa.
— Está bem. — Sussurro com um sorriso no rosto e deixo um beijo na ponta do nariz dele, que fechou os olhos pronto para tentar dormir. — Tenho outra pergunta.
— Você disse que era uma só. — Murmurou.
— Eu menti. — Digo e ele ri baixo. — Quando você vai me chamar para morar com você, benzinho? — Pergunto em um sussurro e Philippe me encara.
— Como assim? — Perguntou e se ajeitou na cama, sem desviar o olhar do meu. Levantei as sobrancelhas. — Você quer?!
— Quero o que?
— Natalya! — Resmungou e eu ri, me aproximando mais dele.
— Se você ainda quiser, eu quero. — Sussurro.
— É claro que eu quero! — Falou animado e segurou em meu rosto, me enchendo de beijos. — Não sabia que estava esperando eu tocar no assunto, desculpa.
— Você estava me dando espaço, já que eu te pedi um tempinho, está tudo bem. — Falo.
— Vamos morar juntos! — Disse e eu ri.
— Vamos morar juntos! — Repito.
— Devo te pedir em casamento já? — Perguntou com um sorriso no rosto e eu ri.
— Poder, pode, mas vou pensar se você é digno de receber o meu sim — Me faço de difícil, mas a verdade é que eu diria sim um milhão de vezes para ele.
Philippe riu, dando um beijo em minha bochecha.
— Eu te amo muito. — Sussurrou.
Fiz biquinho. Amava ouvir ele falando aquilo. Nunca me acostumava, meu coração sempre dava uma paradinha ao escutar.
— Eu também te amo. — Digo e faço carinho no rosto dele. — Muito, muito, muito!
Ele sorriu, juntando nossos lábios outra vez. Conseguia sentir o amor dele todinho ali, e aquilo me fazia ficar ainda mais apaixonada.
**
tô assi- 🥺❤️🥺❤️
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Twitter ━━ Philippe Coutinho
Fanfiction✿*:・゚ ㅤ Buscando fugir de todo o hate que estava sofrendo na Internet, Philippe Coutinho tomou a decisão de se afastar das redes sociais e evitar ler comentários sobre sua má fase no Barcelona. "Veja o que está acontecendo no mundo neste momento."...