Vincent:—Sim.Abro espaço e ele passa, fecho a porta e me viro.Para onde vou?Vincent olha para mim.
Eu:—Bom...desculpa se fui grossa.
Vincent:—Ella...
Eu:—Eu só não aguentava mais aquela situação.Falo interrompendo ele.—E se for tudo paranoia sabe, perdoa.Falo de vez olhando para qualquer lugar, menos seus olhos.
Vincent:—Você está certa.Olho rapidamente em seus olhos e ele desvia.
Eu:—Pera.Coloco minha mão direita na cintura sem acreditar.—Vocês escondem mesmo um segredo?
Vincent:—Acho que todas as famílias escondem.Concordo.—Mas, o nosso é mais complicado.
Eu:—Tudo bem.Olho para baixo.—Não estou pedindo para contar o que é, até por que entrei nisso de paraquedas.Estou curiosa?Muito, mas ele não me envolveu então melhor não contar.
Vincent:—Perdoa ter envolvido você nisso.
Olho para ele.Eu:—Acho que no início eu queria, mas foi um erro.Ele concorda e se aproxima mais.
Vincent:—Nem tudo foi um erro.Fala segurando meu rosto.Minha cabeça está a mil.Vince se aproxima mais e nosso lábios se tocam.
Escutamos um barulho enorme.
Vincent:—Merda.Ele se abaixa me puxando.
Eu:—Aí meu Deus!Falo alto e Vincent coloca uma de suas mãos em minha boca.
Vincent:—Silêncio.Fala baixinho em meu ouvido.—Tem alguém no corredor.Fala olhando por baixo da porta.—Temos que sair daqui.O mesmo pega seu celular e digita rapidamente alguma coisa.
Eu:—Sair?—Como assim?—Você viu alguém?
Vincent:—Não, mas sei que tem, vem.Ele anda rápido em direção ao meu quarto e o sigo sem saber o que pensar.
Eu:—O que está acontecendo?Falo com a voz trêmula escutando mais barulhos.
Ele tranca a porta do meu quarto e abre a janela.
Vincent:—Fala para suas amigas não voltarem agora para o prédio.Concordo, estou tremendo.Passo uma mensagem no grupo.—Vem.Diz estendendo a mão sentado na janela.
Eu:—N-não, eu não vou descer.
Vincent:—Ella precisamos sair por aqui, pois não sabemos o que está acontecendo.Fala calmo.Coloco as mãos na cabeça.—Confia em mim, preciso tirar você daqui em segurança.Diz ainda com a mão estendida.
Corro em direção a meu guarda roupa e pego uma jaqueta.Seguro sua mão e descemos devagar pela escada de incêndio.
Nos últimos degraus, Vincent me pega me colocando no chão.Ele segura em minha mão e entramos rápido na garagem do prédio.Está tudo muito escuro.Eu:—O que está acontecendo?Falo baixinho.Estou com medo.—Me conta, por favor.
Vincent:—Não fala.Ele me entrega um capacete e sobe na moto, subo em seguida e saimos da garagem.
Já estamos na avenida principal e ele diminui a velocidade.
Será que estou sendo sequestrada?Aí meu Deus!Começo a chorar, o que eu faço?Isso é muita loucura!Eu:—Para, por favor!
Vincent:—Ei, está chorando?Não falo nada e Vincent para no estacionamento de um supermercado.
Desço da moto e tiro o capacete.Me afasto dele e logo sinto sua mão me segurar pela cintura.
Eu:—Por favor, não.
Vincent:—Ella.Diz me puxando para mais perto.
Eu:—Não me sequestra, por favor.Falo chorando.Vince me olha sem reação.
Vincent:—Ella, meu Deus.—Não.Fala me soltando.—Eu queria te proteger.
Eu:—De que?—De que!Falo alto e ele me segura pelo braço.
Vincent:—Não posso te contar.
Eu:—Não pode me contar por que saímos correndo do meu apartamento?—Pela escada de incêndio!Coloco minhas mãos na cabeça.
Vincent:—Entraram pessoas perigosas lá e fizeram aquelas barulhos como um aviso.
Olho para ele perplexa.
Eu:—Meu Deus!—Como assim?—Aviso para que?
Vincent:—Não posso.Fala e pega seu celular atendendo uma ligação.
É sério isso?Pego o meu e vejo que as meninas viram as mensagens e estão assustadas, falo que logo mando mensagem.
Vincent:—Já podemos voltar, está seguro.
Olho para ele indignada.
Eu:—Está seguro de quem?Falo alto e com raiva
Vincent:—A polícia está lá.
Eu:—Você é um idiota e não vou voltar com você!Falo alto e me viro andando.
Vincent:—Ella.Mando o dedo do meio e continuo andando.—Seus pais iriam querer que você confiasse em mim.
Me viro e ando rápido em direção a ele.
Eu:—Não fale dos meus pais seu idiota!O empurro e minha mão toca em algo.Levo minhas mãos na boca.—Aí meu Deus, você tem uma arma!
Vincent:—Fala baixo!Fala alto e em seguida me abraça.Tento me soltar mas ele continua me abraçando, começo a chorar.—Por favor não chora, Ella eu não quero machucar você, confia em mim.Fala baixinho em meu ouvido, fecho os olhos chorando.—Deixa eu levar você para casa.—Sou eu, sei que me conhece pouco, mas por favor saiba que não quero te machucar.
Ele se afasta um pouco e viro meu rosto.Pego o capacete e subo na moto sem falar nada.Eu não sei o que pensar.Estou com raiva.Dez minutos depois chegamos no prédio e realmente a polícia está aqui.Subimos o elevador e paramos em frente ao meu apartamento.
Quando vou entrar Vincent me segura.Eu:—Não toca em mim.Ele me solta.
Vincent:—Ella...
Eu:—Você não me contou nada, não me explicou nada, eu sou um fantoche no meio de uma brincadeira?—Não Vincent, então finja que não me conhece.Olho para minha porta.—Pois vou fingir que nunca te conheci.Falo a última frase olhando em seus olhos.
Entro e fecho a porta.Me sento no chão chorando.Aí meu Deus.Coloco minhas mãos no rosto.
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Oii amores❤️
Eita gente que capítulo emmm
Estou triste aqui!!
E AGORA MINHA GENTE
Estamos próximos da verdade?
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Quem mora no 25?
RomanceElla Parker, uma jovem que perdeu os pais em um acidente de carro antes de completar dezessete anos e desde então foi criada pelos seus avós maternos. Ella é forte, determinada e sonhadora.Fez vinte e dois anos e acabou de se formar em gastronomia.P...