Nascer de um sentimento - Mia & Roberta

Capitulo 29 - Not everything is flowers

Boa tarde, amores!!
Chegueiii
Como estão? Espero que todos bem!
Tentei não demorar tanto, então, cá estou eu!
Espero que gostem e tenham paciência, logo teremos momentos menos dramático, essa fase é essencial para a estória!

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Tanta coisa pode acontecer em tão pouco tempo.

Nunca aquela frase "devemos aproveitar o dia como se fosse o último" fez tanto sentido como agora. A vida é tão frágil e o ser humano mais frágil ainda, não percebemos como tudo pode acabar em questão de segundos.
Acordei sentindo uma dor tão grande em minha cabeça, meu corpo doía, estava tonta e um pouco enjoada, abrir meus olhos bem devagar tentando acostumá-los com a claridade da sala. Tentando me recordar o que tinha acontecido para estar aqui, deitada nessa cama, ligada a alguns aparelhos e com esse maldito soro no braço.
Ao me mexer na cama sentir que meu braço estava preso e que alguém o segurava com uma certa força, me virei e vi minha ruiva dormindo um tanto desajeitada naquela cadeira. Não tinha como não sorri com aquela imagem, coloquei minha mão por cima da sua e lhe fiz um carinho de leve.

- Roberta – Falei baixinho, tentando não assustá-la  – Amor.

Seus olhos abriram preguiçosamente, mais ao me ver, pareceu despertar e caindo na real.

- Meu amor – Responde eufórica, me lançando um sorriso – Que bom que acordou – Se colocou de pé ao meu lado – Como está se sentindo?

- Calma linda – Sorri tentando acalmá-la – Estou melhor.

- Sente alguma coisa? - Insistiu me olhando atenta.

- Só um leve incomodo na cabeça e um pouco tonta ainda – Respondo – O que foi que aconteceu? - Pergunto – Eu me lembro de ter entrado no banheiro pra tomar meu banho e logo tudo depois ficou escuro.

- Você desmaiou e bateu a cabeça, por isso está sentindo dor – Explica – Levou uns pontinhos ai – Apontou para o local – Mas, que bom que já acordou – Suspira - Me deixou muito nervosa, Mia – Me olhou triste que partiu meu coração – Quase morri quando te vi desacordada naquele chão, sangrando! Não sabe o quanto me desesperei – Voz embarga – Não me assusta mais assim – Pede – Não dessa forma, por favor.

Me sentir tão mal vendo ela assim que não conseguir controlar minhas lágrimas. Ela estava tão triste e abatida que só de imaginar o desespero dela ao me encontrar, todo meu coração se despedaça.

- Desculpa – Foi a única coisa que saiu em meio as lágrimas – Desculpa, não queria te assustar assim meu amor

- Ei, ei – Fala me abraçando – Calma, não chora – Alisa minhas costas – Foi só um susto, já passou. Não foi sua culpa, você não tem como controlar isso, calma meu amor! - Pede.

Falava sussurrando em meu ouvido, me confortando e tentando me acalmar. Eu sei que ela estava certa quando dizia que não era minha culpa, que não tinha como controlar, mas, só em saber que a machuquei mesmo que sei querer e que a assustei dessa forma, meu coração se despedaçava e o medo de a machucar mais ainda aparecia sem piedade. Eu sabia que isso poderia acontecer com mais frequência, até que eu melhorasse ou infelizmente não acordasse mais desse desmaio. Pensar isso, me fez esquecer de respirar por alguns segundos. Não quero e nem posso deixar Roberta sozinha, imaginar ela sofrendo ou ao lado de uma outra pessoa, era torturante!
- Tá sentindo alguma coisa meu amor? - Me olha preocupada e gesticulo em negação, não queria assustá-la ainda mais.

- Não meu amor – Forço o sorriso – Só estava pensando em umas coisas – Desconverso.

- Em que? - Sorri – Em mim?